Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de diminuição progressiva na proporção do passivo total em relação ao patrimônio líquido, que caiu de aproximadamente 63% em 2018 para cerca de 56% em 2022. Essa redução indica uma possível estratégia de fortalecimento do capital próprio e menor dependência de endividamento externo ao longo do tempo.
Especificamente, a composição do passivo evidencia uma diminuição significativa na participação do passivo não circulante, que passou de 45,85% em 2018 para 35,97% em 2022. Ao mesmo tempo, ocorreu uma estabilização ou leve crescimento na parcela de passivo circulante, que subiu de 17,23% para aproximadamente 20,15%, refletindo uma maior concentração em obrigações de curto prazo.
Quanto à estrutura de endividamento, houve uma redução na dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, que caiu de 35,65% para aproximadamente 26,61%. Por outro lado, a parcela de dívida de curto prazo apresentou crescimento de 1,15% para 1,33%, com flutuações pontuais, indicando um aumento na dependência de recursos de curto prazo ao longo do período.
Os passivos relativos a provisões e obrigações específicas também mostraram variações. Os saldos relativos a salários, benefícios acumulados, seguros acumulados e incentivos de programas de clientes apresentaram pequenas oscilações, com um aumento na participação de incentivos de programas de clientes, que passou de 1,08% para 1,63%, possivelmente indicando fortalecimento de ações de fidelização ou programas de incentivo ao cliente.
A composição do patrimônio líquido revelou um crescimento consistente na participação de lucros não distribuídos, que aumentou de 42,37% em 2018 para 50,08% em 2022, sugerindo uma estratégia de retenção de resultados. O patrimônio líquido total, em relação ao passivo, também cresceu, passando de 36,55% para 43,7%, fortalecendo a estrutura de capital da empresa.
Por outro lado, indicadores relacionados às obrigações específicas de reembolso, garantias e passivos acumulados, continuam apresentando uma participação relativamente estável ou em pequena redução, indicando uma gestão de contingências e responsabilidades contratuais controlada e consistente ao longo do período.
Em síntese, a análise dos dados aponta para uma gestão financeira que busca reduzir o endividamento de longo prazo, fortalecer o capital próprio e manter um perfil de passivo mais concentrado em obrigações de curto prazo. Essa estratégia pode estar relacionada ao objetivo de melhorar a liquidez e a estabilidade financeira, além de promover maior autonomia financeira ao patrimônio líquido.