Hershey Co. (NYSE:HSY)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma variação significativa ao longo do período analisado. Em 2018, o índice ficou abaixo de 1, indicando que a empresa possuía ativos circulantes ligeiramente inferiores às obrigações de curto prazo. Em 2019, houve uma melhora moderada, ultrapassando 1, o que sugere uma posição de liquidez mais confortável. A partir de 2020, houve um aumento expressivo, atingindo 1,57, indicando uma maior capacidade de liquidez. No entanto, essa tendência se inverte nas posições posteriores, com os índices de 2021 e 2022 caindo para 0,9 e 0,8, respectivamente, demonstrando uma redução na liquidez corrente e possível diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes.

Índice de liquidez rápida

Este índice apresenta uma evolução semelhante ao índice de liquidez corrente, embora em níveis mais baixos. Em 2018, o índice ficou próximo de 0,5, indicando uma proporção moderada de ativos altamente líquidos em relação às obrigações de curto prazo. Em 2019, houve uma leve melhora para 0,53. A partir de 2020, o índice sobe expressivamente para 0,93, atingindo quase o nível de liquidez rápida ideal de 1, o que indica uma melhora na capacidade de liquidar rapidamente obrigações de curto prazo com ativos de alta liquidez. Após esse pico, o índice decresce novamente para 0,4 em 2021 e permanece em 0,36 em 2022, indicando uma deterioração na liquidez rápida, o que pode refletir uma maior dependência de ativos menos líquidos para cobrir obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

Este índice demonstra uma recuperação parcial após uma redução acentuada em 2020. Em 2018 e 2019, o índice ficou próximo de 0,24 a 0,25, sugerindo que os ativos de caixa eram insuficientes para cobrir as obrigações de curto prazo. Em 2020, houve um aumento significativo para 0,6, o que indica uma melhora na liquidez de caixa, possivelmente resultado de ações específicas de gerenciamento de caixa ou aumento nos saldos de caixa. Nos anos seguintes, 2021 e 2022, os índices permanecem baixos, em 0,13 e 0,14, respectivamente, recuperando levemente em relação a 2018 e 2019, mas ainda demonstrando uma posição de liquidez de caixa relativamente fraca na comparação com o patrimônio circulante total. Essa tendência sugere uma dependência contínua de outros ativos circulantes além do caixa para a cobertura das obrigações de curto prazo.

Ativo circulante

Os valores do ativo circulante apresentaram variações ao longo do período, com um aumento expressivo em 2020, atingindo quase 2.98 milhões de dólares, indicando uma ampliação na liquidez de curto prazo. Contudo, houve uma redução em 2021 para aproximadamente 2.25 milhões de dólares, seguida de um novo crescimento em 2022, superando 2.62 milhões de dólares. Esses movimentos sugerem flutuações na capacidade da empresa de atender suas obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento acentuado ao longo do período, passando de aproximadamente 2.42 milhões de dólares em 2018 para cerca de 3.26 milhões de dólares em 2022. Essa expansão indica um aumento nas obrigações de curto prazo, possivelmente refletindo maior alavancagem financeira ou crescimento das operações de curto prazo.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente evidenciou uma trajetória de alta até 2020, alcançando um pico de 1.57, o que sugere uma melhora na capacidade de cobertura das dívidas de curto prazo com ativos circulantes. No entanto, a partir de 2021, o índice apresentou uma significativa queda para 0.9, e subsequentemente para 0.8 em 2022, indicando uma deterioração na liquidez de curto prazo. Essa redução pode refletir uma maior pressão sobre os ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo, aumentando possíveis riscos de liquidez.

De modo geral, observa-se uma expansão nos ativos e passivos circulantes, com uma deterioração do índice de liquidez corrente a partir de 2021, o que pode sinalizar uma necessidade de ajuste na gestão de curto prazo para assegurar a liquidez adequada frente às obrigações crescentes.

A análise dos dados financeiros ao longo dos cinco anos revela diversas tendências e variações importantes. O total de ativos rápidos apresentou aumento significativo em 2020, atingindo US$ 1.759.220 mil, representando uma expressiva valorização em relação ao ano anterior, porém, em 2021 e 2022, houve uma redução percentual, voltando a patamares inferiores ao pico de 2020. Essa oscilação pode refletir mudanças na composição de ativos de liquidez imediata, possivelmente influenciadas por estratégias de gestão de ativos ou eventos econômicos específicos.

O passivo circulante apresentou crescimento contínuo em todos os anos, passando de US$ 2.418.566 mil em 2018 para US$ 3.257.154 mil em 2022. Esse incremento consistente indica um aumento na liquidez de obrigações de curto prazo, o que pode sugerir maior necessidade de recursos de curto prazo ou estratégias de financiamento adotadas pela empresa. Embora esse crescimento possa indicar maior alavancagem de curto prazo, também levanta preocupações acerca da capacidade de gerenciamento de passivos de vencimento próximo.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento imediato das obrigações de curto prazo através de ativos rápidos, começou em 0,49 em 2018, apresentou aumento em 2019 (0,53) e atingiu seu ponto mais alto em 2020 (0,93), indicando uma melhora significativa na disponibilidade de ativos líquidos relativos às dívidas de curto prazo nesse período. No entanto, a partir de 2021, esse índice caiu para 0,4 e posteriormente para 0,36 em 2022, restabelecendo níveis mais baixos de liquidez relativa. Essa tendência sugere uma deterioração na margem de segurança de liquidez da companhia, possivelmente refletindo maior alavancagem ou diminuição na disponibilidade de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo.

Total de ativos rápidos

Aumento em 2020 seguido de queda subsequente, indicando flutuações na liquidez de ativos.

Passivo circulante

Crescimento contínuo ao longo do período, sinalizando aumento das obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Sinaliza melhora em 2019 e 2020, mas deterioração a partir de 2021, indicando redução na margem de liquidez relativa.

Total de ativos de caixa

Houve variação significativa nos ativos de caixa ao longo do período analisado. Em 2018, o valor era de aproximadamente 588 milhões de dólares, tendo uma redução em 2019 para cerca de 493 milhões, o que indica uma diminuição nesse ativo. Em 2020, ocorreu um aumento expressivo, atingindo aproximadamente 1,14 bilhões de dólares, sugerindo uma forte aquisição ou aumento de liquidez. Nos anos seguintes, houve uma redução em 2021, para cerca de 329 milhões de dólares, e, posteriormente, uma recuperação em 2022 para aproximadamente 464 milhões. Esses movimentos podem refletir estratégias de gestão de caixa, entradas de recursos ou mudanças nas operações financeiras.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento a partir de 2018, quando atingiu aproximadamente 2,42 bilhões de dólares, aumentando para cerca de 2 bilhões em 2019, e então subindo para aproximadamente 1,89 bilhões em 2020. Observa-se uma expansão expressiva em 2021, chegando a aproximadamente 2,49 bilhões, e continuando nesse patamar em 2022, em torno de 3,26 bilhões de dólares. Essa crescente dívida de curto prazo pode indicar aumento no financiamento de operações ou investimentos, ou aumento nas obrigações de curto prazo da empresa ao longo do período.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa permaneceu relativamente baixo ao longo de todos os anos, variando de 0.24 a 0.25 entre 2018 e 2019, o que sugere uma posição financeira mais apertada em relação às obrigações de curto prazo. Em 2020, houve um aumento expressivo para 0.6, indicando uma melhora na capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com ativos de caixa. No entanto, esse índice caiu significativamente em 2021, para aproximadamente 0.13, e manteve-se em níveis similares em 2022, em torno de 0.14, sugerindo uma deterioração na liquidez de caixa e uma posição mais apertada para cumprir obrigações de curto prazo. Essa oscilação pode refletir mudanças na gestão de liquidez ou no perfil de endividamento ao longo do período.