Hershey Co. (NYSE:HSY)

Índice de giro de estoque

O índice apresentou uma leve redução de 5,37 em 2018 para 5,35 em 2019, indicando uma estabilidade inicial na eficiência na renovação do estoque. Em 2020, houve uma queda significativa para 4,61, sugerindo uma diminuição na velocidade de giro, possivelmente devido a ajustes na gestão de estoques ou mudanças na demanda do mercado. Posteriormente, o índice recuperou parcialmente para 4,98 em 2021 e ultrapassou essa marca em 2022, chegando a 5,05, indicando uma tendência de recuperação na eficiência de gerenciamento de estoques.

Índice de giro de recebíveis

Este índice mostrou uma melhora consistente ao longo do período, passando de 13,11 em 2018 para 14,05 em 2019, e mantendo-se relativamente estável em 13,25 em 2020. Em 2021, houve pequena elevação para 13,36, e um aumento significativo para 14,65 em 2022, indicando aprimoramento na gestão de contas a receber e uma maior eficiência na conversão de créditos em caixa.

Índice de rotatividade a pagar

O índice diminuiu de 8,39 em 2018 para 7,92 em 2019, refletindo uma maior duração no pagamento de fornecedores. Essa tendência prosseguiu até 2020, chegando a 7,67, porém, a partir de então iniciou-se uma queda mais acentuada, atingindo 7,11 em 2021 e chegando a 6,1 em 2022. Essa redução indica uma postura de alongamento do prazo de pagamento, possivelmente para melhorar a liquidez, embora possa afetar relacionamentos com fornecedores.

Índice de giro de capital de giro

Disponível apenas para 2019 e 2020, mostrando um valor alto de 73,74 em 2019 e uma forte redução para 7,5 em 2020. Essa mudança sugere uma alteração significativa na composição ou na gestão do capital de giro nesse período, podendo refletir mudanças na estrutura financeira ou na estratégia de operação.

Dias de rotação de estoque

Os dias permaneceram constantes em 68 dias em 2018 e 2019, aumentaram para 79 em 2020, e depois diminuíram para 73 em 2021, permanecendo nesse nível em 2022 com 72 dias. Essa estabilidade recente indica uma gestão relativamente consistente no ciclo de armazenamento.

Dias de rodízio de contas a receber

Mostrou uma ligeira redução ao longo do período, de 28 dias em 2018 para 26 em 2019, voltando a 28 em 2020, diminuindo novamente para 27 em 2021 e chegando a 25 em 2022. Essa redução reflete uma melhora na eficiência na cobrança e recuperação de créditos.

Ciclo operacional

O ciclo operacional oscilou, começando em 96 dias em 2018, quase mantendo-se em 94 em 2019, aumentando para 107 dias em 2020, e depois diminuindo para 100 em 2021 e 97 em 2022. Essa variação indica que, apesar do aumento inicial, houve tentativa de otimizar os ciclos de operação, mantendo-o relativamente estável nas últimas duas datas.

Dias de rotação de contas a pagar

Registrar uma ampliação contínua, passando de 43 dias em 2018 para 46 em 2019, 48 em 2020, 51 em 2021 e atingindo 60 dias em 2022. A tendência de alongamento do prazo de pagamento pode indicar uma estratégia de gestão de liquidez ou negociação mais favorável com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

Este ciclo mostrou uma redução significativa ao passar de 53 dias em 2018 para 48 em 2019, aumentando para 59 em 2020, e depois caindo para 49 dias em 2021 e chegando a 37 dias em 2022. A redução geral do ciclo de conversão de caixa indica uma maior eficiência na gestão de fluxo de caixa, especialmente na última análise, considerando que o ciclo de 2022 é o mais curto do período, refletindo melhorias na liquidez operacional.

Análise dos Dados Financeiros Periódicos

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência consistente de aumento nos custos das vendas, que passaram de aproximadamente US$ 4,22 bilhões em 2018 para cerca de US$ 5,92 bilhões em 2022. Essa elevação reflete uma expansão nas operações ou variações nos custos de produção e aquisição de bens vendidos, indicando um crescimento na atividade da empresa ao longo dos anos.

Já os estoques também apresentaram um incremento contínuo, passando de aproximadamente US$ 784 milhões em 2018 para cerca de US$ 1,17 bilhões em 2022. Tal crescimento nos estoques sugere uma ampliação na capacidade de armazenamento, possivelmente como preparação para aumento na demanda ou ajustes estratégicos na gestão de inventários.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na venda e reposição dos estoques, apresentou uma leve variação ao longo do período. Em 2018 e 2019, manteve-se em torno de 5,37 e 5,35, respectivamente, o que indica uma boa rotatividade dos estoques. Em 2020, houve uma redução do índice para 4,61, possivelmente refletindo impacto da pandemia de COVID-19, que pode ter alterado padrões de consumo ou distribuição. Entretanto, houve uma recuperação posterior, com o índice subindo para 4,98 em 2021 e retornando a aproximadamente 5,05 em 2022, indicando uma melhora na eficiência de gestão de estoques.

Padrões e Insights Gerais

De modo geral, a empresa apresenta crescimento consistente nos custos de vendas e nos estoques, o que é compatível com expansão ou aumento de vendas. O índice de giro de estoque, embora tenha sofrido uma queda em 2020, demonstra recuperação, sugerindo que a gestão conseguiu restabelecer a rotatividade eficiente dos inventários após o impacto inicial da pandemia.

Essas tendências indicam uma estratégia de crescimento sustentado, com atenção à gestão de estoques para manter a eficiência operacional. A recuperação do índice de giro de estoque também evidencia adaptação em face de desafios externos, demonstrando resiliência na gestão de inventários.

Vendas líquidas:

Observa-se um crescimento constante nas vendas líquidas ao longo do período analisado, com incremento year-over-year notável. De 2018 a 2022, há um aumento de aproximadamente 34% nas vendas, o que indica uma expansão consistente na receita da empresa, possivelmente impulsionada por estratégias de mercado ou ampliação de portfólio. O crescimento acelerado entre 2021 e 2022 sugere uma recuperação ou um impulso adicional na força de vendas.

Contas a receber, comerciais, líquidas:

Após uma redução no valor de contas a receber de 2018 para 2019, os valores sobem novamente, indicando uma possível maior comercialização a crédito ou maior volume de vendas a prazo. A variação ao longo do período demonstra uma tendência de incremento contínuo, correspondendo ao crescimento das vendas. A estabilidade relativa nas contas a receber sugere uma gestão eficiente do crédito, mantendo os níveis controlados apesar do aumento nas vendas.

Índice de giro de recebíveis:

O índice de giro de recebíveis mostra uma tendência de melhora ao longo do período, atingindo 14,65 em 2022, o que representa uma maior eficiência na recuperação dos créditos a prazo. A melhora desse índice, em conjunto com a elevação das contas a receber na mesma fase de aumento nas vendas, sugere uma gestão de crédito mais eficaz, permitindo a rotatividade mais rápida dos recebíveis.

Custo das vendas

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento no custo das vendas, que aumentou de aproximadamente US$ 4,22 bilhões em 2018 para cerca de US$ 5,92 bilhões em 2022. Esse incremento indica uma expansão na escala operacional da empresa ou um aumento nos custos associados à produção e distribuição, compatível com um crescimento de receita ou uma elevação nos preços de insumos.

Contas a pagar

Os valores referentes às contas a pagar também apresentaram aumento contínuo, passando de aproximadamente US$ 502 milhões em 2018 para cerca de US$ 970 milhões em 2022. O crescimento desses passivos provavelmente reflete uma extensão no volume de compras e obrigações de pagamento pendentes, acompanhando ou até mesmo superando o crescimento das vendas ou custos operacionais.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice apresentou uma tendência de redução, passando de 8.39 em 2018 para 6.1 em 2022. Uma diminuição na rotatividade indica que, ao longo do tempo, a empresa levou mais dias para pagar seus fornecedores, sugerindo uma possível estratégia de alongamento de prazos de pagamento ou uma mudança nas condições de negociação com os fornecedores. Essa redução pode impactar o fluxo de caixa e as condições de financiamento de curto prazo.

Vendas líquidas

Observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período avaliado. De 2018 a 2022, os valores aumentaram de aproximadamente 7,79 bilhões para mais de 10,42 bilhões de dólares, indicando uma expansão consistente na receita operacional da empresa.

Capital de giro

O capital de giro apresentou uma forte oscilação ao longo dos anos. Em 2018, havia um valor negativo de -179.385 milhares de dólares, indicando possível necessidade de liquidez adicional ou endividamento de curto prazo. Em 2019, ocorreu uma significativa recuperação, atingindo cerca de 108,3 milhões de dólares positivos. Em 2020, houve um crescimento substancial, atingindo aproximadamente 1,09 bilhão de dólares, possivelmente refletindo uma melhora na gestão de liquidez ou crescimento de ativos circulantes. No entanto, a partir de 2021, os dados indicam uma reversão dessa tendência, com o capital de giro caindo para aproximadamente -247 milhões de dólares em 2021 e atingindo -636,7 milhões de dólares em 2022, sugerindo uma deterioração na liquidez operacional ou mudanças na estrutura de ativos e passivos circulantes.

Índice de giro de capital de giro

O índice apresenta uma diminuição significativa de 73,74 em 2019 para 7,5 em 2020. Essa redução aponta para uma deterioração na eficiência do uso do capital de giro, ou seja, o capital de giro está sendo utilizado de maneira menos eficiente para gerar vendas. Não há dados disponíveis para os anos seguintes, o que limita a análise quanto à evolução desse indicador.

Índice de giro de estoque

Observa-se uma estabilidade relativa desse índice ao longo dos anos, com valores que oscilam entre 5,37 e 4,61. Houve uma leve diminuição entre 2018 e 2020, indicando uma redução na eficiência na rotação do estoque, porém, em 2021 e 2022, os valores apresentam uma recuperação, retomando próximos ao patamar de 2018, com 4,98 e 5,05, respectivamente. Essa tendência sugere uma tentativa de otimizar a gestão do estoque, buscando equilibrar o volume de mercadorias mantido e a rapidez na sua venda.

Dias de rotação de estoque

Este indicador demonstra um aumento na quantidade de dias necessários para a rotação do estoque, passando de 68 dias em 2018 e 2019 para 79 dias em 2020. Posteriormente, houve uma redução para 73 dias em 2021, seguida de uma leve queda para 72 dias em 2022. A subida até 2020 reflete uma maior permanência dos estoques, possivelmente devido a ajustes na cadeia de suprimentos ou variáveis de mercado, enquanto a redução posterior indica uma melhora na eficiência operacional na gestão do estoque, que voltou a girar em um ritmo mais próximo ao de anos anteriores.

Ao analisar os indicadores financeiros relacionados ao índice de giro de recebíveis, observa-se uma tendência geral de melhora ao longo do período avaliado. O índice aumentou progressivamente de 13,11 em 2018 para 14,65 em 2022, indicando uma maior eficiência na recuperação de créditos a recebíveis ao longo do tempo.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, há uma variação que mostra uma redução na quantidade de dias necessários, passando de 28 dias em 2018 para 25 dias em 2022. Essa diminuição sugere que a empresa conseguiu encurtar o prazo de recebimento, contribuindo para uma maior liquidez e dinamismo em sua gestão financeira.

Essas mudanças nos indicadores reforçam uma melhoria na gestão de contas a receber, refletindo possivelmente estratégias mais eficazes de cobrança e controle de crédito. A redução no período de dias de recebimento aliada ao aumento do índice de giro indica uma eficiência crescente na conversão de vendas a crédito em caixa, o que pode ter impacto positivo na saúde financeira da organização.

Ao analisar os dados referentes ao ciclo operacional, identifica-se uma tendência de estabilidade com variações moderadas ao longo dos anos analisados. Em 2018 e 2019, o ciclo operacional permaneceu em torno de 94 a 96 dias, indicando um período relativamente constante para a conversão de estoques em caixa. Em 2020, houve um aumento significativo para 107 dias, sugerindo um alongamento nos prazos de giro de estoques ou nos prazos de recebimento de contas a receber, o que pode refletir impactos de mudanças no comportamento de vendas ou na gestão de estoque durante esse período. Nos anos seguintes, em 2021 e 2022, o ciclo operacional mostrou uma decréscimo para aproximadamente 100 e 97 dias, respectivamente, indicando uma recuperação em relação ao pico de 2020, mas ainda mantendo um nível elevado comparado aos anos anteriores a 2020.

Quanto aos dias de rotação de estoque, observa-se estabilidade, permanecendo em torno de 68 dias em 2018 e 2019, seguido por um aumento para 79 dias em 2020, refletindo uma desaceleração na rotatividade de estoques nesse período, possivelmente devido a mudanças na demanda ou estratégias de inventário. Nos anos subsequentes, essa métrica diminuiu ligeiramente para 73 dias em 2021 e 72 dias em 2022, indicando uma leve melhora na eficiência do giro de estoques, embora ainda acima do nível de 2018-2019.

Para os dias de rodízio de contas a receber, o comportamento é de relativo padrão, com valores levemente variáveis entre 26 e 28 dias até 2020, quando ocorre uma pequena estabilização em 28 dias. Em 2022, essa métrica reduziu para 25 dias, sugerindo uma gestão de recebíveis ligeiramente mais eficiente na liquidação das contas por parte dos clientes ou uma alteração nas condições de crédito.

Em síntese, o período analisado revela uma maior volatilidade em 2020, com destaque para o aumento do ciclo operacional e do ciclo de giro de estoques, possivelmente influenciada por fatores de mercado ou estratégicos durante esse ano. Posteriormente, há indícios de recuperação e estabilização, com melhorias nos dias de giro de estoques e na eficiência na cobrança de contas a receber, refletindo possivelmente uma adaptação às condições de mercado ou melhorias nos processos internos.

Análise dos Indicadores de Rotatividade a Pagar e Dias de Rotação de Contas a Pagar

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma tendência de declínio contínuo neste índice ao longo do período avaliado, passando de 8,39 em 2018 para 6,1 em 2022. Essa redução indica que a frequência de rotação das contas a pagar diminuiu, sugerindo que a empresa tem parcelado ou postergado seus pagamentos por períodos mais longos ao longo do tempo, ou que há uma maior retenção temporária das obrigações financeiras relativas a fornecedores e outros credores.

Dias de rotação de contas a pagar

Por sua vez, o número de dias necessários para a rotação das contas a pagar aumentou de 43 dias em 2018 para 60 dias em 2022. Este incremento representa uma elevação na duração média de pagamento aos fornecedores, sinalizando uma ampliação do prazo concedido para quitação dessas obrigações ao longo do período. Tal aumento pode indicar uma estratégia de alongamento do prazo de pagamento ou mudanças nas condições de crédito negociadas com fornecedores.

Resumo Geral

A análise revela que, embora os indicadores apresentem comportamentos distintos, ambos apontam para uma tendência de alongamento no ciclo de pagamento às contas a pagar. A diminuição do índice de rotatividade a pagar, aliada ao aumento dos dias de rotação, sugere que a empresa tem mantido suas obrigações por um período mais prolongado. Essa estratégia pode ter implicações na gestão de caixa, na relação com fornecedores e na saúde financeira, dependendo do contexto e da capacidade de gerenciamento de obrigações de curto prazo.

Observa-se que o ciclo de conversão de caixa apresentou uma tendência de diminuição ao longo do período analisado, passando de 53 dias em 2018 para 37 dias em 2022. Essa redução indica uma maior eficiência na gestão do ciclo de fluxo de caixa, refletindo possivelmente uma melhora na liquidez e na administração de recebíveis, estoques ou contas a pagar.

Os dias de rotação de estoque tiveram variações ao longo dos anos, iniciando em 68 dias em 2018 e 2019, aumentando para 79 dias em 2020, e posteriormente reduzindo para 73 dias em 2021, antes de uma ligeira queda para 72 dias em 2022. Essa dinâmica sugere que houve um aumento na duração do estoque em 2020, possivelmente devido ao impacto da pandemia ou ajustes na cadeia de suprimentos, seguido por uma tentativa de reduzir os níveis de estoque nas operações subsequentes.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma leve melhora, diminuindo de 28 dias em 2018 e 2020, para 26 dias em 2019, permanecendo em 27 dias em 2021, e chegando a 25 dias em 2022. Essa redução indica uma melhora na eficiência na coleta dos recebíveis ao longo do período.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma tendência de aumento, passando de 43 dias em 2018 para 60 dias em 2022. Essa elevação sugere que a empresa tem negociado prazos de pagamento mais longos com fornecedores, o que pode impactar no fluxo de caixa e na gestão de liquidez.

De modo geral, observa-se uma tendência de otimização no ciclo de conversão de caixa e na gestão de contas a receber, enquanto o aumento nos dias de pagamento indica uma estratégia de alongamento do período de pagamento aos fornecedores. A estabilização ou redução dos dias de estoque também contribui para uma gestão mais eficiente do capital de giro. Essas mudanças podem refletir ajustes estratégicos para melhorar a liquidez e a eficiência operacional ao longo do período.