Exxon Mobil Corp. (NYSE:XOM)

Ao analisar as tendências dos índices de liquidez ao longo do período de 2020 a 2025, observa-se uma melhora consistente na capacidade de liquidez da empresa.

Índice de liquidez corrente

Verifica-se uma evolução progressiva, partindo de um valor de 0.78 no primeiro trimestre de 2020 e atingindo cerca de 1.25 no segundo trimestre de 2025. Essa tendência indica uma melhora na capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com ativos circulantes ao longo do tempo, sugerindo uma estratégia de fortalecimento da liquidez de maneira gradual.

Índice de liquidez rápida

Observa-se uma incremento similar, iniciando em 0.5 e chegando a aproximadamente 0.86 no final de 2025. A melhora significativa, especialmente a partir do terceiro trimestre de 2020, demonstra que a empresa vem aumentando sua capacidade de liquidar obrigações de curto prazo sem depender de estoques ou outros ativos não rapidamente realizáveis.

Índice de liquidez de caixa

Este índice mostra um aumento marcante de 0.18 em 2020 para cerca de 0.23 no final de 2025. A leve queda no início do período, seguida por uma recuperação contínua e sustentada, evidencia uma expansão na disponibilidade de caixa ou equivalentes de caixa líquidos ao longo do tempo.

Em resumo, os dados indicam uma tendência de fortalecimento na liquidez da empresa ao longo dos anos analisados. A melhora gradual nos índices de liquidez corrente, rápida e de caixa sugere uma gestão financeira mais sólida, com maior capacidade de atender às obrigações de curto prazo e reduzir riscos de insolvência. Essa evolução também pode refletir estratégias de melhoria na eficiência do ativo circulante e na gestão de caixa, contribuindo para a estabilidade financeira a longo prazo.

Ao analisar os dados trimestrais de ativos e passivos circulantes, observa-se um aumento significativo nos ativos circulantes ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 50,2 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para cerca de US$ 97,6 bilhões no último trimestre de 2022, indicando uma estratégia de aumento de liquidez ou de ativos de curto prazo.

Paralelamente, o passivo circulante apresenta uma tendência de alta, variando de aproximadamente US$ 64,8 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 68,1 bilhões em dezembro de 2022, com alguns picos e variações ao longo do período, sinalizando uma possível expansão das obrigações de curto prazo da empresa.

O índice de liquidez corrente demonstra uma melhora contínua, começando em 0,78 em março de 2020 e atingindo um pico de 1,48 no quarto trimestre de 2021, mantendo-se em níveis elevados até o último trimestre observado. Isso indica uma melhoria na capacidade de a empresa honrar suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, refletindo uma gestão mais eficiente da liquidez operacional.

Inicia-se o período com uma liquidez abaixo de 1, o que sugere um nível de risco moderado na capacidade de liquidez naquele momento. Contudo, essa relação melhora ao longo do tempo, atingindo valores acima de 1,0, o que demonstra uma posição mais confortável de liquidez, porém sem ultrapassar significativamente os limites prudenciais. Embora haja flutuações, a tendência geral mostra uma evolução positiva na liquidez, potencialmente refletindo ajustes estratégicos na gestão do capital de giro.

De modo geral, observa-se uma estrutura de ativos líquidos em crescimento, acompanhada por um aumento proporcional das obrigações de curto prazo, resultando numa melhora consistente do índice de liquidez corrente. Essas mudanças podem indicar esforços em reforçar a solvência de curto prazo, garantindo maior flexibilidade financeira para enfrentar os desafios do período analisado.

Controle dos ativos rápidos:

Os ativos rápidos apresentaram uma tendência de crescimento significativo ao longo do período. Em março de 2020, os ativos rápidos totalizavam aproximadamente US$ 32,3 bilhões, diminuindo para US$ 28,8 bilhões em setembro do mesmo ano. Após uma leve recuperação até o final de 2020 e início de 2021, houve um aumento expressivo que atingiu cerca de US$ 74,8 bilhões em dezembro de 2021. No entanto, a partir desse pico, observou-se uma leve redução nos valores subsequentes, chegando a cerca de US$ 66,7 bilhões em junho de 2025.

Passivo circulante:

O passivo circulante seguiu uma trajetória de aumento até meados de 2022, atingindo seu ponto mais alto em US$ 80,1 bilhões em junho de 2022, após uma forte escalada desde aproximadamente US$ 56,7 bilhões em março de 2020. A partir desse pico, houve uma redução consistente, reequilibrando o valor para cerca de US$ 68,1 bilhões em dezembro de 2024. Apesar das altas pontuações em 2022, a queda subsequente indica uma possível estratégia de gerenciamento de passivos ou melhoria na liquidez, refletida também nos indicadores de liquidez rápida.

Índice de liquidez rápida:

O índice de liquidez rápida iniciou o período em torno de 0.5, mostrando uma postura de capital de curto prazo relativamente apertada. Com o passar do tempo, esse índice melhorou, atingindo aproximadamente 1.07 em setembro de 2021, indicando maior capacidade de liquidez imediata. Após esse máximo, verificou-se uma ligeira redução, estabilizando próximo de 0.82 em dezembro de 2024. Essa evolução sugere um fortalecimento na gestão de ativos líquidos em relação ao passivo circulante até 2021, seguido de uma estabilização com leve retração nos anos subsequentes.

De modo geral, observa-se que a empresa passou por um período de aumento de ativos líquidos em 2021, acompanhado de elevações no passivo circulante. A melhora na liquidez rápida reflete um gerenciamento eficiente dos recursos de curto prazo nesse período, embora os valores de ativos rápidos e passivos tenham demonstrado certa estabilização ou leve redução nos anos finais analisados. Isso pode indicar uma estratégia de ajuste financeiro frente às condições de mercado e às necessidades operacionais.

Durante o período analisado, observa-se uma tendência de aumento nos ativos de caixa ao longo do tempo, saindo de aproximadamente US$ 11,4 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para um pico de cerca de US$ 33,3 bilhões no último trimestre de 2023. Após esse pico, há uma leve redução esperada em 2024, embora os valores ainda permaneçam significativamente superiores aos níveis iniciais.

O passivo circulante apresentou variações ao longo do período. Inicialmente, havia um valor de aproximadamente US$ 64,8 bilhões em março de 2020, com variações ao longo dos trimestres, atingindo um máximo de aproximadamente US$ 80,1 bilhões em setembro de 2022. Nos trimestres subsequentes, o passivo mostrou uma tendência de redução, aproximando-se de cerca de US$ 68,2 bilhões no final de 2024, indicando um possível fortalecimento da estrutura de liquidez e gestão financeira.

O índice de liquidez de caixa apresentou uma trajetória de crescimento consistente desde níveis baixos, próximos a 0,16 em março de 2020, até atingir valores superiores a 0,4 em 2022, chegando a um pico de 0,49 no final de 2021. Nos anos seguintes, ocorre alguma estabilização, com o índice variando na faixa de 0,23 a 0,48. Essa evolução sugere uma melhora na capacidade de cobrir o passivo circulante com ativos de caixa disponíveis, embora o índice ainda mantenha níveis relativamente moderados.

De modo geral, os dados indicam um fortalecimento da posição de liquidez da empresa ao longo do tempo, com aumento significativo nos ativos de caixa e uma gestão que, possivelmente, buscou reduzir o passivo circulante em certos períodos. Essa estratégia resultou em melhorias nos indicadores de liquidez, refletindo uma maior segurança financeira e uma capacidade mais robusta de atender às obrigações de curto prazo.