Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-12-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de aumento proporcional na participação do ativo circulante ao longo do período, passando de aproximadamente 41,45% no final de 2013 para cerca de 37% no segundo trimestre de 2020. Essa oscilação sinaliza uma gestão que priorizou manter uma grande parcela de ativos em liquidez, embora tenha havido uma certa variabilidade, especialmente a partir de 2016, quando o percentual chegou a cerca de 54,67% em março de 2017, antes de recuar novamente.
O componente de caixa e equivalentes mostra flutuações, inicialmente aumentando sua participação de 11,35% em dezembro de 2013 para picos superiores a 16% em 2016, indicando maior foco na liquidez, mas posteriormente reduzindo para valores inferiores a 8%, especialmente entre 2018 e 2020. Essas mudanças podem refletir estratégias de gestão de caixa ou condições de mercado que influenciaram sua liquidez disponível.
Os contas a receber, menos provisões, apresentam uma participação relativamente estável, variando ao redor de 12% a 20%, sem mudanças drásticas. Entretanto, há uma leve tendência de redução de sua parcela em alguns períodos recentes, o que pode indicar melhorias na liquidez ou na política de concessão de crédito.
Os inventários mantêm uma participação relativamente constante, entre 8,36% e 9,75%, demonstrando uma gestão estável de estoques ao longo do tempo, sem provocares impactos expressivos na composição do ativo.
Outros ativos circulantes, que representam uma parcela menor do ativo, apresentam maior volatilidade, chegando a atingir 13,2% em algumas fases de 2016, e caindo para patamares inferiores a 3% em determinados períodos, indicando variações na composição de ativos de natureza diversa ao longo do tempo.
O ativo não circulante possui participação variando de cerca de 45% a 66%, apresentando aumento no peso relativo a partir de 2016, momento em que ultrapassou 66%. Essa tendência sugere uma maior ênfase em ativos de longo prazo, possivelmente para suportar operações ou investimentos de maior porte. A participação do imobilizado líquido e de outros ativos incorpóreos acompanha essa tendência, embora com alguma estabilidade relativa em certos períodos.
O imobilizado líquido mantém-se em torno de 15% a 17% em quase toda a análise, indicando uma alocação constante de recursos em bens de uso. Já os outros ativos incorpóreos apresentam uma leve tendência de crescimento em sua participação, reforçando potencial aumento de investimentos em propriedade intelectual, marcas ou patentes.
Por outro lado, a parcela de boa vontade apresenta uma redução significativa até 2014, quando chega a representar apenas 29%, antes de experimentar pequenas oscilações e recuperar parte de sua participação posteriormente, indicando possíveis ajustes relacionados a aquisições ou goodwill contábil.
Considerando os dados globais, evidenciam-se mudanças na composição do ativo, com destaque para o aumento relativo de ativos de longo prazo em determinados períodos, enquanto a liquidez de curto prazo varia em resposta a condições internas e de mercado. A gestão parece orientada a manter uma quantidade significativa de ativos líquidos, embora com oscilações que poderão refletir estratégias específicas de manutenção de liquidez e investimentos.