Dell Technologies Inc. (NYSE:DELL)

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se uma evolução significativa em diversos aspectos do gerenciamento de ativos e obrigações da empresa.

Índice de giro de estoque

O índice apresentou uma redução de 19,27 em 2020 para 11,07 em 2025, indicando uma tendência de diminuição na eficiência na rotatividade do estoque, o que pode refletir um aumento no nível de estoques mantidos ou uma desaceleração na venda de produtos.

Índice de giro de recebíveis

Este indicador cresceu de 7,38 em 2020 para 9,28 em 2025, demonstrando uma maior eficiência na recuperação de contas a receber, reduzindo o período de inadimplência e acelerando o fluxo de caixa proveniente das vendas a crédito.

Índice de rotatividade a pagar

Os valores variaram de 3,15 em 2020 para 3,57 em 2025, indicando uma leve melhora na capacidade de pagamento aos fornecedores, refletindo potencialmente uma política mais eficiente na gestão de contas a pagar ou alterações nas condições de negociação.

Índice de giro de capital de giro

Este índice não possui valores disponíveis, dificultando a análise de sua evolução ao longo do período.

Dias de rotação de estoque

O número de dias aumentou de 19 para 33 dias, sugerindo que a relação entre estoque e vendas se tornou mais lenta, possivelmente devido ao aumento nos estoques ou uma desaceleração nas vendas.

Dias de rodízio de contas a receber

Houve uma redução de 49 para 39 dias, indicando uma recuperação na eficiência na coleta de recebíveis, permitindo à empresa transformar suas vendas a crédito em caixa mais rapidamente.

Ciclo operacional

Este ciclo variou de 68 dias em 2020 a 72 dias em 2025, com uma oscilação geral, refletindo as mudanças na soma dos dias de estoque e recebíveis e influenciando o tempo total de operação para conversão de investimentos em estoque em caixa.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias aumentaram de 116 para 102, após um pico de 125 em 2022, sugerindo uma gestão mais equilibrada no pagamento aos fornecedores, embora ainda mantenha-se em um nível relativamente alto, o que pode impactar o relacionamento negocial ou o fluxo de caixa.

Ciclo de conversão de caixa

Este ciclo apresentou valores negativos ao longo do período, variando de -48 a -30 dias, o que indica que o fluxo de recebíveis e pagamentos estão altamente sincronizados, ou seja, a empresa consegue gerar caixa de suas operações antes mesmo de pagar seus fornecedores, contribuindo positivamente para a liquidez geral.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento no custo da receita líquida ao longo do período, atingindo um pico em 2022, com valor de US$ 79.306 milhões, antes de diminuir em 2023 e 2024. Esse aumento sugere uma elevação nos custos associados à produção ou aquisição de bens e serviços, nutricionando uma possível pressão sobre a margem operacional da empresa.

Os inventários exibiram crescimento contínuo até o ano de 2022, quando atingiram US$ 5.898 milhões, indicando possível aumento nos estoques ou maior armazenagem de produtos. Porém, houve redução nos inventários em 2023, seguida de um novo incremento em 2024. Essa flutuação pode refletir ajustes na gestão de estoque, alinhados a estratégias de mercado ou alterações na demanda.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de diminuição ao longo do período, saindo de 19,27 em 2020 e chegando a 11,07 em 2025. Essa redução indica que a velocidade de rotatividade dos estoques diminuiu, o que pode sugerir maior estocagem relativa, possível desaceleração na vendas ou mudanças na estratégia de gerenciamento de inventários.

Durante o período analisado, a receita líquida apresentou variações ao longo dos anos. De 2020 a 2022, houve uma tendência de crescimento, com o volume de receita subindo de aproximadamente US$ 92,15 bilhões para cerca de US$ 101,20 bilhões. No entanto, em 2023, a receita manteve-se relativamente estável, ligeiramente acima de US$ 102,30 bilhões, indicando possível estabilização dos ganhos. Em 2024, houve uma redução significativa para US$ 88,42 bilhões, seguida por uma recuperação em 2025, atingindo US$ 95,56 bilhões. Essa variação pode refletir fatores temporários ou alterações estratégicas na organização.

Os contas a receber líquidas de provisão seguiram uma trajetória de estabilidade e aumento moderado até 2022, com valores em torno de US$ 12,48 bilhões em 2020, crescendo para aproximadamente US$ 12,91 bilhões em 2022. Contudo, houve uma redução expressiva em 2023, para US$ 9,34 bilhões, antes de uma recuperação em 2024, alcançando US$ 10,30 bilhões. Essas oscilações podem indicar melhorias no gerenciamento de crédito ou mudanças na carteira de clientes.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de aprimoramento, crescendo de 7,38 em 2020 para 9,46 em 2024. Este aumento sugere uma maior eficiência na realização de vendas e cobranças, refletindo um ciclo de recebíveis mais curto e uma gestão de crédito mais eficaz ao longo do período. Apesar de uma leve redução para 9,28 em 2025, o índice mantém-se em patamar elevado, indicando continuidade na melhoria da liquidez relacionada às contas a receber.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento no custo da receita líquida, atingindo um pico em 2022 e posteriormente apresentando uma redução em 2023, seguida por um novo aumento em 2024. Este padrão sugere possíveis variações nos custos operacionais ou na estrutura de despesas da empresa, podendo estar relacionado a fatores de mercado ou estratégias internas de gestão de custos.

O montante de contas a pagar apresentou crescimento contínuo de 2020 até 2022, passando de aproximadamente US$ 20,1 bilhões para cerca de US$ 27,1 bilhões, indicando uma expansão nas obrigações comerciais da empresa ou um aumento no seu volume de compras a crédito. Em 2023, houve uma redução desse valor para aproximadamente US$ 18,6 bilhões, o que pode refletir uma estratégia de liquidação de dívidas ou uma mudança na política de pagamento. Em 2024 e 2025, os valores retornaram a uma faixa superior aos 2023, permanecendo relativamente estáveis próximos de US$ 20 bilhões.

Quanto ao índice de rotatividade a pagar, houve variações ao longo do período. De 3,15 em 2020, houve uma ligeira redução até 2,92 em 2022, sugerindo uma menor frequência de pagamento ou maior período de credores. Em 2023, o índice aumentou para 4,28, indicando uma maior rotatividade, possivelmente devido a pagamentos mais frequentes ou prazos de pagamento mais curtos. Nos anos seguintes, o índice estabilizou-se em torno de 3,5, mantendo uma rotatividade consistente.

De modo geral, os dados refletem uma dinâmica de gestão de custos e obrigações que evolui ao longo do tempo, com períodos de aumento e ajuste na política de pagamento, além de variações no custo da receita líquida que podem estar associadas a fatores de mercado ou mudanças operacionais. A análise detalhada dessas tendências auxilia na compreensão das estratégias financeiras e operacionais implementadas durante o período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de variação nos principais indicadores. O capital de giro, apresentado em valores negativos, mostra uma melhora relativa em 2021, passando de -15.588 milhões de dólares em 2020 para -10.565 milhões em 2021, indicando uma redução no saldo negativo e possível melhoria na liquidez operacional. Entretanto, esse valor voltou a se deteriorar em 2022, atingindo -11.186 milhões, e posteriormente apresentou aumento para -9.303 milhões em 2023, antes de deteriorar novamente para -12.547 milhões em 2024, sendo recuperado parcialmente para -10.298 milhões em 2025. Esses movimentos sugerem uma certa instabilidade na gestão de capital de giro ao longo do tempo.

Quanto à receita líquida, há um crescimento consistente de 2020 até 2022, passando de 92.154 milhões para 101.197 milhões de dólares, demonstrando um aumento na geração de receita. Contudo, há uma leve retração em 2024, com receita de 88.425 milhões de dólares, seguida de uma recuperação em 2025, alcançando 95.567 milhões. Essa variação indica um período de crescimento até 2022 e posterior moderada desaceleração ou ajuste, possivelmente relacionada a condições de mercado ou estratégias de negócio.

O índice de giro de capital de giro não apresenta dados disponíveis, o que limita uma análise quantitativa da eficiência na utilização do capital de giro no período, embora a sua ausência possa indicar que essa métrica não foi uma prioridade de mensuração ou que os dados não estavam acessíveis ao longo do período considerado.

Ao analisar as tendências do índice de giro de estoque ao longo dos períodos considerados, observa-se uma redução significativa entre janeiro de 2020 e janeiro de 2022, passando de 19,27 para 13,45. Essa diminuição indica uma redução na eficiência de venda ou na rotação dos estoques, possivelmente refletindo um aumento nos estoques acumulados ou uma desaceleração na entrada de vendas no período. Após esse pico de redução, houve uma recuperação de forma modesta até fevereiro de 2023, com o índice subindo para 16,67, antes de alcançar 18,65 em janeiro de 2024, indicando uma tendência de melhora na eficiência de uso dos estoques. Contudo, espera-se uma nova queda ao atingir 11,07 em janeiro de 2025, indicando que a gestão de estoques pode estar enfrentando novos desafios de rotatividade ou decisões de aumento de inventário que impactam negativamente esse índice.

Quanto aos dias de rotação de estoque, a tendência é de aumento ao longo do período, começando em 19 dias em janeiro de 2020, mantendo-se nesse patamar em 2019 e 2020, até atingir 27 dias em janeiro de 2022. Essa ampliação no número de dias sugere uma desaceleração na rotatividade, correlacionada à redução no índice de giro. Em anos posteriores, há uma redução para 22 dias em fevereiro de 2023, seguida de uma estabilização em torno de 20 dias em 2024, antes de um aumento considerável para 33 dias em janeiro de 2025. Tal aumento final reforça a hipótese de maior permanência de estoques, possivelmente resultado de uma estratégia de manutenção de maiores níveis de inventário ou dificuldades na venda dos produtos, afetando os ciclos de rotatividade e a gestão de estoque.

Resumo geral

Os dados indicam um período de deterioração na eficiência de giro de estoques, refletida na queda do índice de giro e na elevação dos dias de rotação, chegando a um pico de desaceleração em 2022, seguido por sinais de tentativa de recuperação até 2024. Contudo, a tendência de aumento dos dias de estoque em 2025 aponta para um possível acúmulo ou retenção de inventários por mais tempo, o que pode impactar a liquidez e os custos operacionais.

Ao analisar a evolução do índice de giro de recebíveis ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de incremento contínuo, passando de 7,38 em 2020 para 9,28 em 2025. Essa melhora indica uma eficiência crescente na realização de cobranças, refletindo uma gestão de contas a receber mais eficaz ao longo do tempo.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, há uma redução consistente, de 49 dias em 2020 para 39 dias em 2024 e 2025. Essa diminuição sugere uma aceleração no ciclo de recebimento, alinhada ao aumento do índice de giro de recebíveis, consolidando a percepção de uma melhora na liquidez proveniente das operações de crédito aos clientes.

Em síntese, o comportamento observado nesses indicadores demonstra uma estratégia de gestão de crédito mais eficaz, resultando em maior rotatividade dos recebíveis e menor prazo para recebimento, o que potencialmente contribui para a melhora do fluxo de caixa operacional ao longo dos anos analisados.

Ao analisar os dados relacionados ao ciclo operacional, é possível observar uma variação ao longo do período avaliado. Nos anos de 2020 e 2021, o ciclo operacional manteve-se relativamente estável, com uma ligeira elevação em 2022. Essa tendência indicou um aumento na duração total do ciclo, chegando a 74 dias, evidenciando uma possível desaceleração no processamento de estoque e recebimento de contas a receber. Contudo, em 2023, houve uma redução significativa para 67 dias, sugerindo melhorias na eficiência operacional, possivelmente por meio de otimizações na gestão de estoques ou no recebimento de contas a receber. Em 2024, esse ciclo voltou a diminuir, atingindo 59 dias, reforçando esta tendência de maior agilidade operacional. Por fim, em 2025, houve um aumento notável para 72 dias, indicando uma possível retomada de períodos mais longos na administração do ciclo, o que pode refletir mudanças na estratégia, no mercado ou no ambiente operacional.

Com relação aos dias de rotação de estoque, houve uma estabilidade relativa de 19 dias em 2020 e 2021, seguidos por uma elevação para 27 dias em 2022, indicando um aumento na permanência do estoque antes de sua venda. Essa mudança pode sugerir uma dificuldade na rotatividade ou uma estratégia de manutenção de estoques maiores. A partir de então, houve uma redução para 22 dias em 2023, retornando a níveis similares ao início do período, e posteriormente uma elevação para 33 dias em 2025, indicando uma extensão mais significativa no tempo de permanência do estoque e potencialmente afetando a liquidez e o ciclo de conversão de caixa.

Para os dias de rodízio de contas a receber, o período manteve-se relativamente constante, variando de 49 a 50 dias em 2020, e mostrando uma leve redução para 47 dias em 2022. Em 2023 e 2024, esse indicador estabilizou-se em 45 e 39 dias, respectivamente, refletindo uma melhora nas condições de recebimento, possivelmente devido a políticas mais eficazes de cobrança ou melhorias na composição de clientes. No entanto, em 2025, o valor permanece em 39 dias, indicando estabilidade nesse aspecto mais recente.

De modo geral, a análise revela uma tendência de aumento no ciclo operacional até 2022, seguida por melhorias nas operações em 2023 e 2024, com posterior aumento em 2025. Esses movimentos sugerem ajustes internos na gestão de estoques e contas a receber, influenciando a eficiência operacional, com impacto potencial na liquidez e na liquidez operacional da entidade.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de redução de 3,15 em 2020 para 2,92 em 2022, indicando uma possível melhora na eficiência na gestão de contas a pagar ou uma mudança na política de pagamento da empresa. Em 2023, houve um aumento expressivo para 4,28, seguido por uma estabilidade relativa em 2024 (3,48) e uma leve elevação para 3,57 em 2025. Este comportamento sugere uma variação na frequência de pagamento ou na estratégia de gerenciamento de dívidas no curto prazo.

Os dias de rotação das contas a pagar também refletiram essa dinâmica. Entre 2020 e 2022, os dias de rotação aumentaram progressivamente, passando de 116 para 125 dias, o que indica uma prática de pagamento mais prolongada ao longo do tempo. Em 2023, esse período reduziu significativamente para 85 dias, possivelmente sinalizando uma estratégia de pagamento mais ágil ou uma melhora na liquidez, antes de retornar a uma média de 105 dias em 2024 e 102 dias em 2025.

A correlação entre os dois indicadores sugere uma relação entre a frequência de pagamento e o número de dias de rotação, refletindo ajustes na política de pagamentos ao longo dos anos. A redução nos dias de rotação em 2023, acompanhada do aumento na rotatividade a pagar, pode indicar uma tentativa de equilibrar a gestão de contas a pagar com melhorias na liquidez, enquanto as mudanças subsequentes demonstram ajustes na estratégia de pagamento.

Ao analisar os indicadores de dias de rotação de estoque ao longo dos períodos, observa-se uma tendência de aumento de 19 para 27 dias entre 2020 e 2022, indicando um crescimento no tempo necessário para vender o estoque. Embora haja uma redução para 22 dias em 2023, o valor sobe novamente para 33 dias em 2025, sugerindo uma possível desaceleração na rotatividade de estoque nos períodos mais recentes.

Nos dias de rodízio de contas a receber, permanece relativamente estável ao redor de 49 a 50 dias em 2020 e 2021, com uma ligeira redução para 47 dias em 2022, seguida por uma diminuição mais expressiva para 45 dias em 2023 e manutenção em 39 dias nos anos seguintes. Essa estabilidade com uma leve tendência de diminuição pode indicar uma melhora na cobrança ou uma gestão mais eficiente do fluxo de recebíveis.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, houve um aumento de 116 dias em 2020 para 125 dias em 2022, sinalizando uma tendência de extensão do prazo de pagamento a fornecedores ao longo do tempo. Contudo, há uma redução significativa para 85 dias em 2023, seguida por uma estabilização em torno de 102 dias em 2024 e 2025, o que pode refletir mudanças na estratégia de pagamento, possivelmente buscando maior flexibilidade financeira ou negociações melhores com fornecedores.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa apresentou valores negativos consistentes ao longo de todos os períodos, indicando que as entradas de caixa da operação ocorrem antes de suas saídas, uma característica típica de empresas com fluxo de caixa operacional positivo ou de ciclos de venda eficientes. Contudo, há uma variação na magnitude desse ciclo, com o valor se aproximando de -30 dias em 2025, sugerindo uma ligeira diminuição na eficiência do ciclo de conversão de caixa ou mudanças na gestão operacional ao longo do tempo.

De modo geral, os dados indicam uma tendência de estabilização ou aumento em certos indicadores de gerenciamento de estoques e pagamento a fornecedores, enquanto a rotatividade de contas a receber mostra sinais de melhora. As alterações refletem possíveis estratégias de gestão financeira visando equilibrar o ciclo operacional e otimizar o fluxo de caixa ao longo do período analisado.