Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao longo do período de análise, observa-se uma tendência de aumento no lucro líquido consolidado, especialmente de 2019 para 2021, sendo que os valores atingiram um pico em 2022. Em 2023, houve uma expressiva redução do lucro líquido, indicando possível impacto de fatores extraordinários ou mudanças na performance operacional.
As despesas de depreciação e amortização apresentaram crescimento consistente ao longo do tempo, com aumento acentuado em 2023, refletindo possivelmente esforços de investimentos em ativos de maior valor ou atualização de ativos existentes.
O imposto de renda diferido evidenciou volatilidade, com valores negativos em 2019, 2022 e 2023, indicando adequações fiscais ou perdas fiscais diferidas que impactaram negativamente o resultado financeiro da empresa nesses períodos.
Quanto à equivalência patrimonial, houve uma variação negativa ao longo de 2020 e 2021, mas um retorno ao positivo em 2022, seguido por nova redução em 2023, sugerindo oscilações na performance das investidas e nos resultados oriundos dessas participações.
As despesas com pensões e OPEB experenciaram pequenas variações ao longo do tempo, diminuindo significativamente em 2022 e 2023, enquanto as contribuições para pensões e pagamentos relacionados apresentaram redução progressiva até 2022, com aumento em 2023. Essa combinação indica ajustes nos planos de pensão e OPEB, possivelmente influenciados por mudanças nas obrigações atuariais ou no cenário econômico.
Os ativos circulantes apresentaram oscilações expressivas, especialmente em contas e notas a receber e inventários, onde houve reduções significativas e valores negativos, indicando uma gestão de liquidez mais restritiva ou venda de ativos de estoque. Destaca-se também o crescimento das contas a pagar e despesas acumuladas, contribuindo para alterações no ciclo financeiro da empresa.
As variações no ativo e passivo circulante, líquidas de aquisições, mostraram efeitos de ajustes internos e movimentações de curto prazo, com setores de aumento e redução ao longo dos anos, refletindo estratégias de gestão do capital de giro e liquidez.
Na demonstração de resultados, os ajustes que conciliam o lucro líquido ao caixa gerado pelas operações indicam forte crescimento em 2023, com valores significativamente superiores a anos anteriores, além de uma captação de caixa expressiva em 2020 e 2022 devido à captação de empréstimos e aumento de passivos de financiamento.
Os investimentos mostraram tendência de aumento na saída de caixa, especialmente na aquisição de títulos e valores mobiliários, enquanto as recompras de ações também aumentaram até 2021, sinalizando ações de gerenciamento de capital próprio e resgate de participações acionárias.
O fluxo de caixa de atividades de investimento revelou saídas consideráveis, especialmente em 2022, resultando em caixa líquido utilizado nessas atividades, o que contribuiu para a redução do caixa final até 2023, apesar de variações pontuais no período.
Na atividade de financiamento, houve um comportamento de altos níveis de captação, especialmente em 2020 e 2022, com pagamento de empréstimos e obrigações de locação financeira em valores reduzidos, mas ainda expressivos, evidenciando uma política de alavancagem financeira com forte impacto no fluxo de caixa.
A redução no caixa e equivalentes de caixa no final de 2022 foi contrabalançada por uma ligeira recuperação em 2023, embora o saldo final permanecesse abaixo dos níveis de início de período. A variação cambial apresentou efeito negativo em 2023, contribuindo para a ligeira redução do caixa em termos líquidos.