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- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar os dados financeiros em questão, observa-se uma tendência de diminuição no lucro líquido atribuível à empresa ao longo do período de cinco anos. Em 2019, o percentual do lucro líquido em relação às vendas líquidas era de aproximadamente 9,59%, reduzindo-se para 9,03% em 2020, e posteriormente para 8,87% em 2021. Essa redução se acentuou em 2022, chegando a 7,66%, e em 2023 a 2,16%, indicando uma significativa deterioração na rentabilidade líquida.
O resultado operacional apresentou uma leve redução de 11,45% em 2019 e 2020 para 11,27% em 2021, seguido por uma queda mais acentuada para 10,43% em 2022 e, especialmente, para 5,17% em 2023. Essa tendência sugere que a margem operacional da empresa vem sendo afetada ao longo do tempo, possivelmente refletindo pressões sobre receitas ou aumento nos custos e despesas.
Notavelmente, a margem bruta, embora tenha apresentado uma leve oscilação, manteve-se relativamente estável em torno de 23% a 25%, alcançando 24,22% em 2023, uma ligeira melhora em relação a 2022. Isso indica que a composição do custo das vendas manteve-se relativamente constante, sem alterações substanciais na eficiência da produção ou na relação entre custos e vendas.
As despesas com vendas, gerais e administrativas mostraram uma tendência de redução em relação às vendas líquidas, passando de aproximadamente 10,41% em 2019 para 9,78% em 2023, o que pode refletir esforços de controle de despesas operacionais. As despesas de pesquisa, desenvolvimento e engenharia se mantiveram em torno de 4,2% a 4,6% ao longo do período, demonstrando uma estabilidade na alocação para inovação e aprimoramento tecnológico.
A receita oriunda de ações, royalties e juros das investidas apresentou crescimento de 1,4% em 2019 para 2,28% em 2020, com uma posterior diminuição para 1,24% em 2022, mas apresentou ligeiras recuperações em 2021 e 2023. Este aspecto sugere uma variabilidade na rentabilidade de investimentos financeiros e receitas não operacionais ao longo do período.
As demais despesas operacionais líquidas apresentaram uma forte elevação em 2023, atingindo -6,28%, bastante superior às médias anteriores. Embora a despesa de reestruturação não esteja presente em todos os anos, sua ausência pode indicar que, ao longo do período, a empresa realizou ajustes estruturais adicionais e relevantes, impactando os resultados de forma pontual.
Apesar de pequenas flutuações, a despesa com juros expandiu-se, passando de aproximadamente 0,46% a 0,5% em anos anteriores para 1,1% em 2023, indicando aumento no custo financeiro ou maior endividamento. Outros rendimentos líquidos também apresentaram uma redução significativa em 2023, de 0,32% para 0,7%, reforçando a ideia de diminuição de receitas de natureza financeira ou de investimentos.
Por fim, a soma do conjunto de fatores demonstra uma deterioração na rentabilidade global da empresa ao longo do período, principalmente evidenciada pela queda expressiva no lucro líquido atribuível. Essa tendência sugere possíveis desafios operacionais, aumento de despesas financeiras ou outras questões que impactaram negativamente o resultado final nos últimos anos analisados.