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- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-02-29), 10-K (Data do relatório: 2023-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-02-28), 10-K (Data do relatório: 2022-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-02-28), 10-K (Data do relatório: 2021-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-02-28), 10-K (Data do relatório: 2020-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-29), 10-K (Data do relatório: 2019-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-28), 10-K (Data do relatório: 2018-11-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-02-28).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma variação significativa na composição das receitas e despesas ao longo do período. O percentual de receitas oriundo de bilhetes de passageiro mostrou uma tendência de redução, passando de aproximadamente 74,39% em fevereiro de 2018 até atingir valores inferiores a 66% em meados de 2022, com uma ligeira recuperação posterior para cerca de 66,89% em fevereiro de 2024. Essa diminuição indica uma maior dependência de receitas oriundas de onboard e outros serviços ao longo do tempo.
O percentual de receita proveniente de onboard e outros itens apresentou aumento considerável especialmente a partir de 2018, ultrapassando 50% no período de 2022, o que evidencia uma mudança na composição das fontes de receita, possivelmente devido à maior ênfase em produtos e serviços a bordo ou outras operações. No entanto, há flutuações e períodos em que essa contribuição atinge valores superiores a 80%, indicando uma diversificação significativa nas fontes de receita.
As despesas relacionadas às comissões, transportes e outros itens apresentaram grandes oscilações, incluindo alguns períodos de valores extremamente negativos, como em novembro de 2020, junho de 2021 e novembro de 2021, indicando perdas ou ajustes contábeis relevantes. Acham-se também aumentos no percentual de despesas de folha de pagamento e afins em períodos específicos, chegando a representar até 800% das receitas em determinados trimestres, refletindo provavelmente custos extraordinários ou variações nos encargos trabalhistas.
Os custos operacionais de cruzeiros e excursões demonstraram uma forte elevação em determinados períodos, especialmente em 2020 e 2021, movimento compatível com o impacto da pandemia global na operação do setor de cruzeiros, resultando em perdas operacionais expressivas, refletidas no resultado bruto, que apresentou valores de prejuízo em vários trimestres, chegando a atingir mais de 4.900% de perdas relativas às receitas em alguns períodos de 2020 e 2021. Posteriormente, houve sinais de recuperação, com margens de lucro bruto atingindo até cerca de 42% em 2023.
No que diz respeito às despesas operacionais de vendas, administrativas, depreciação, amortização e imparidades de goodwill, houve um incremento nas suas proporções durante o período de 2018 a 2022, especialmente na linha de imparidades de goodwill, que apresentou valores elevados em alguns trimestres, indicando ajustes contábeis relacionados a processos de avaliação ou deterioração de ativos intangíveis. Essas despesas impactaram negativamente o resultado operacional, que apresentou prejuízos substanciais em 2020 e 2021, refletindo dificuldades na retomada das operações e os efeitos da crise sanitária.
O resultado operacional, que chegou a sofrer perdas superiores a 7.500% de suas receitas em determinados períodos de 2020 e 2021, mostra um impacto intenso dos fatores internos e externos, com sinais de melhoria em 2023, onde o índice de resultado operacional retornou a margens positivas próximas a 5% a 30% do total de receitas. A evolução dos ganhos líquidos foi influenciada pelo resultado operacional, juros e outros itens não operacionais, apresentando períodos de prejuízo líquido expressivo, especialmente em 2020 e 2021, antes de estabilizar parcialmente em 2023.
Por fim, destaca-se que o impacto da pandemia e a necessidade de reestruturações financeiras se refletiram intensamente nas demonstrações, com aumentos nas imparidades, despesas extraordinárias e prejuízos líquidos elevados nos períodos de 2020 e 2021. A recuperação parcial em 2023 sugere uma melhora na situação financeira, embora ainda com margens de resultados significantemente afetadas pelos períodos anteriores.