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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se uma evolução significativa nas margens de receita e na estrutura de custos ao longo do período. No primeiro trimestre de 2020, a receita do comerciante representava cerca de 28,8% das receitas totais, enquanto as receitas da agência correspondiam a aproximadamente 62,2%. Durante o período, houve uma tendência de aumento na participação das receitas do comerciante, atingindo até aproximadamente 65,56% em meados de 2025, indicando uma possível estratégia de fortalecimento dessa linha de receita. Simultaneamente, a fatia das receitas provenientes das agências diminuiu de forma contínua, chegando a cerca de 30% no final de 2024, o que pode refletir uma mudança na estratégia de negócios ou em fontes de receita.
Nos componentes de receita secundária, a participação de publicidade e outras receitas permaneceu relativamente estável, variando ao redor de 4% a 6% do total, sugerindo que essa não é uma fonte primária de receita, mas de manutenção de receita complementar.
O perfil de despesas acompanha a evolução das receitas, com destaque para as despesas de marketing, que mostraram variações significativas. Publicidade e despesas de marketing como percentual da receita oscilaram entre aproximadamente -113,5% e -27,5%, indicando maior esforço promocional em certos períodos, possivelmente alinhado com estratégias de estímulo às vendas ou reações a condições de mercado específicas. Uma tendência de redução nessas despesas em relação às receitas é perceptível, sinalizando uma tentativa de otimização de custos de marketing ao longo do tempo.
As despesas com pessoal, incluindo remuneração baseada em ações, apresentaram altos percentuais em alguns períodos, como 71,75% em um trimestre de 2020, sugerindo momentos de maior alocação de recursos nesta área. Após esse pico, houve uma tendência de redução dessa despesa relativa às receitas, chegando a cerca de 10% a 15% no final de 2024, o que pode indicar melhorias na eficiência operacional ou ajuste estratégico de custos de pessoal.
Outros itens de custos de operação também apresentaram variações, com despesas de geral e administrativa mantendo uma participação relativamente estável, refletindo uma administração de custos clássica e controlada. Custos de tecnologia da informação mostraram estabilidade em torno de 2% a 4% das receitas, indicando uma alocação consistente para suporte tecnológico.
A depreciação e amortização manteve-se com percentuais entre aproximadamente 1,76% e 5,11%, demonstrando estabilidade na contabilização de ativos intangíveis e físicos ao longo do tempo. Custos de transformação surgiram como uma pequena parcela nos últimos trimestres, representando menos de 1% das receitas, indicando menor impacto dessa linha de custos na composição total.
As despesas operacionais, que abrangem de modo geral os custos de produção, marketing, administrativos e outros, apresentaram uma forte variação, atingindo piores níveis em torno de -176.83% em determinados períodos, o que pode refletir ajustes contábeis ou provisões de reestruturação. Entretanto, houve uma tendência de redução dessas despesas relativas às receitas ao longo do tempo, chegando a aproximadamente -66,9% no final de 2024, indicando maior eficiência operacional.
Quanto ao resultado operacional, houve períodos de prejuízo expressivo, especialmente no início de 2020, com margens negativas de até -76,83%, refletindo dificuldades financeiras ou adaptações iniciais ao mercado de então. Após esse momento, uma evolução positiva aconteceu, com margens operacionais chegando a aproximadamente 42,27% ao final de 2021, demonstrando recuperação e melhorias na geração de lucros operacionais. Nos períodos seguintes, a margem de resultado operacional permaneceu positiva, variando entre 12,73% e 33,1%, indicando uma operação relativamente sólida.
As despesas com juros mostraram uma redução significativa ao longo do tempo, saindo de cerca de 15% em 2020 para valores abaixo de 5% em períodos mais recentes, possivelmente refletindo uma gestão de endividamento mais eficiente ou menores custos de financiamento.
Nos resultados líquidos, a empresa apresentou forte volatilidade. Após um período de prejuízo em 2020, houve uma recuperação rápida, com margens líquidas chegando a cerca de 34% em 2022. A partir de então, a tendência positiva continuou, com margens variando entre aproximadamente 7% e 30%, sobretudo no final de 2023 e início de 2024, indicando uma melhora sustentada na rentabilidade líquida. É importante notar que, apesar das oscilações pontuais, o padrão geral mostra um processo de consolidação e crescimento na geração de lucros líquidos em relação às receitas.
Em síntese, os dados apontam para uma estratégia de crescimento sustentado com aumento da participação de receitas do comerciante e redução relativa das receitas de agências. As despesas de operação parecem ter sido gradualmente otimizadas, contribuindo para uma melhora nas margens de lucro ao longo do período. A recuperação após períodos de prejuízo e a redução do custo de financiamento sugerem uma gestão mais eficiente e um posicionamento favorável para a continuidade do crescimento nos períodos futuros.