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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2020
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2020
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2020
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que a receita da empresa mantém-se como referência de 100% ao longo de todo o período, indicando estabilidade na base de receita, embora não haja valores absolutos para determinar margens absolutas. A seguir, destacam-se os principais padrões e tendências presentes nos indicadores.
- Custo da receita
- Houve uma variação significativa na proporção do custo da receita em relação à receita total. Inicialmente, esse percentual apresentou uma redução considerável de 28,7% no primeiro trimestre de 2021 para 13,93% no terceiro trimestre de 2021, indicando uma melhora na eficiência de custos. Contudo, a partir desse ponto, ocorre uma oscilação, com aumento para aproximadamente 24% em alguns trimestres, especialmente no início de 2022, antes de reduzir novamente para níveis próximos de 13-18% nos últimos trimestres de 2023 e início de 2024. Essa variabilidade sugere desafios na gestão de custos ou mudanças na composição operacional.
- Lucro bruto
- O percentual de lucro bruto apresentou uma trajetória de alta, passando de 71,3% no primeiro trimestre de 2021 para picos próximos a 87,5% no primeiro trimestre de 2024. Essa elevação reflete uma melhora na margem de lucratividade bruta, apesar das flutuações pontuais, sendo a tendência geral de aumento. Destaca-se que essa melhora pode estar relacionada a maior eficiência operacional ou a uma mudança na composição dos custos.
- Despesas operacionais
- As despesas com operações e suporte, desenvolvimento de produtos, vendas e marketing, e administração mostraram-se bastante variáveis. Em geral, essas despesas representam uma parcela relevante da receita, com variações ao longo do tempo. Notou-se, por exemplo, que os itens relacionados a desenvolvimento de produtos e vendas e marketing tendem a oscilar, refletindo possíveis ciclos de investimentos ou estratégias de controle de despesas.
- Encargos de reestruturação
- Esses encargos foram presentes em alguns trimestres, com valores deslizando de quase zero até cerca de -12,63% no primeiro trimestre de 2021. O fato de esses encargos desaparecer a partir do início de 2022 indica uma possível conclusão de processos de reestruturação, impactando temporariamente as despesas nesses períodos.
- Resultado operacional
- O resultado das operações apresentou forte volatilidade, variando de prejuízos relevantes (até -50,39%) em certos períodos para lucros notáveis (até 44,04%) em outros. Esses movimentos sugerem que, além das despesas, fatores como receitas não recorrentes ou ajustes contábeis influenciaram significativamente esse resultado operacional. A presença de períodos de prejuízo expressivo, especialmente até o terceiro trimestre de 2021, indica volatilidade no desempenho operacional.
- Rendimentos de juros e outras receitas/despesas
- Os rendimentos de juros tiveram uma tendência de crescimento, atingindo até cerca de 8% a 9% em alguns períodos, indicando uma geração recorrente de receitas financeiras. As outras receitas (despesas) líquidas mostraram-se bastante voláteis, muitas vezes com valores negativos expressivos, impacto que reforça a volatilidade no resultado financeiro da empresa.
- Lucro ou prejuízo antes do imposto e líquido
- O lucro antes de impostos teve desempenho variável, com períodos de prejuízo marcante até -131,45% na primeira leitura, seguido por períodos de forte recuperação, chegando a 46,49% em alguns trimestres. O prejuízo líquido também apresenta grande volatilidade, com picos de prejuízo acentuado em 2021 e lucros expressivos em outros períodos. O padrão indica alta sensibilidade de resultados finais às flutuações operacionais e financeiras.
- Provisões para imposto de renda
- Houve momentos em que a provisão para imposto de renda se apresentou como valor positivo, especialmente em 2022, o que influencia o resultado líquido. Em outros períodos, a provisão negativa sugere reversões ou ajustes nas estimativas fiscais.
De modo geral, os principais insights apontam para uma empresa com melhorias no margem de lucro bruto ao longo do tempo, apesar de uma alta volatilidade nos resultados operacionais e líquidos. Os períodos de prejuízo e variações nos custos sugerem desafios na gestão de despesas e na consolidação de receitas. A evolução dos rendimentos financeiros indica um componente de receita adicional que contribui para a recuperação de resultados em determinados trimestres. A empresa parece estar em uma fase de adaptação ou de operações voláteis, com expectativas de estabilização ou ganhos de eficiência no futuro.