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- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao longo do período analisado, observam-se variações significativas nos indicadores de rentabilidade e eficiência operacional. O percentual de receitas destinado ao custo dos produtos vendidos apresentou oscilações consideráveis, com uma recente tendência de redução, especialmente entre fins de 2018 e início de 2020, chegando a aproximadamente 51,49% a 54%. Essa redução pode indicar melhorias na gestão de custos ou mudanças na estrutura de produção.
O lucro bruto apresentou uma variação moderada, embora tenha registrado picos de até aproximadamente 50% na margem de dezembro de 2017, seguido por uma queda para torno de 40% a 45% em alguns trimestres subsequentes. Essa volatilidade sugere desafios na manutenção de margens consistentes, possivelmente refletindo variações nos preços de venda, custos de produção ou mix de produtos.
As despesas administrativas e de vendas mantiveram-se relativamente estáveis, situando-se em torno de 23% a 26% das receitas, com períodos pontuais de aumento, como no quarto trimestre de 2018, quando alcançaram aproximadamente 25,95%. Essas despesas representam uma parcela significativa das receitas, indicando uma gestão de custos relativamente controlada, embora com potencial de otimização.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento permaneceram estáveis em torno de 6% das receitas, com pequenos oscilações, demonstrando continuidade nos investimentos em inovação mesmo em períodos de maior volatilidade financeira.
Aspectos relacionados às despesas de integração e reestruturação, decorrentes de aquisições, apresentaram uma tendência de estabilização, geralmente abaixo de 3% das receitas, embora tenham registrado um aumento pontual de aproximadamente 12,59% em um trimestre específico (final de 2016). Essa dinâmica pode refletir fases de maior investimento ou reestruturação corporativa.
Outras receitas e despesas operacionais líquidas tiveram comportamento inconsistente, com variações que alternaram entre ligeiras receitas e despesas, impactando eventualmente o resultado operacional. Ainda assim, o resultado operacional total permaneceu positivo na maior parte do período, com percentuais que variaram de pouco mais de 2% até cerca de 27%, evidenciando uma operacionalidade relativamente robusta, apesar de episódios de retração, como no quarto trimestre de 2016, com resultado de aproximadamente 2,97% das receitas.
As despesas de juros mostraram um padrão de estabilidade, geralmente próximas a 3% das receitas, com alguns períodos de aumento, como no terceiro trimestre de 2017, chegando a 6,06%. Os rendimentos de juros foram positivos, porém modestos, indicando ganhos financeiros sobre aplicações, embora representando uma fração mínima da receita total.
As outras receitas e despesas líquidas oscilaram entre leves ganhos e perdas, muitas vezes refletindo ajustes não recorrentes ou efeitos financeiros variados. Essas flutuações contribuíram para variações no lucro antes do imposto de renda, que oscilaram de resultados próximos a zero até picos de aproximadamente 23,68% em determinados trimestres.
Ao considerar o lucro líquido como percentual das receitas, observa-se uma tendência de crescimento até o terceiro trimestre de 2017, atingindo cerca de 14,4%, seguida por uma queda em alguns períodos subsequentes, especialmente no segundo semestre de 2019, quando apresentou resultados negativos de aproximadamente -4,42%. Posteriormente, houve recuperação, atingindo cerca de 13% no final de 2021.
O benefício de imposto de renda refletiu variações recorrentes, alternando entre impactos positivos e negativos, o que influenciou o lucro líquido final. A margem líquida acompanharam as oscilações do lucro operacional, mantendo-se entre 2% e 12%, com picos mais elevados na primeira metade de 2018 e resultados mais baixos em alguns períodos de 2019 e 2020.
Por fim, o lucro líquido aplicável aos acionistas ordinários manifestou comportamento semelhante à margem de lucro líquido, variando de mínimos próximos a zero a cerca de 18% em períodos de maior rentabilidade. A análise mostra uma estratégia de gestão de custos relativamente eficiente com períodos de volatilidade, indicando a necessidade de cuidados na manutenção de margens sustentáveis ao longo do tempo.