Demonstração de resultados
Dados trimestrais
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
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O desempenho financeiro ao longo dos trimestres revela uma trajetória de alta nas receitas petrolíferas, que atingiram um pico entre o terceiro trimestre de 2011 e o quarto trimestre de 2012, indicando períodos de maior atividade de produção e vendas de petróleo. A partir do primeiro trimestre de 2013, há uma queda pronunciada nessas receitas, com níveis significativamente menores nos trimestres seguintes, refletindo possível redução de volume de produção ou variações nos preços de mercado.
Já as receitas de gás apresentaram uma base de dados mais limitada, com alguns períodos sem dados disponíveis, mas mostram uma tendência de estabilização em patamares mais baixos em relação às receitas de petróleo. As receitas líquidas de gás natural também seguiram uma trajetória similar, apresentando uma redução contínua ao longo do período considerado, indicando potencial redução na contribuição do gás natural para o resultado global.
Observa-se que a receita total de produção de petróleo e gás, que combina os dois componentes, seguiu uma tendência de declínio a partir de 2013, alinhada à redução observada nas receitas de petróleo e gás separadamente, sugerindo um impacto combinado de queda de preços, redução de volumes ou ambos.
As despesas operacionais de leasing mostraram uma relativa estabilidade, com variações moderadas ao longo do tempo, embora haja um padrão de aumento em certos períodos, especialmente no segundo semestre de 2012, refletindo possíveis ajustes em contratos de leasing ou aumento de custos associados.
O custo das receitas, que indica o gasto direto na produção, apresentou alguma oscilação, porém de modo geral, permaneceu relativamente elevado nas últimas etapas do período, contribuindo para a pressão sobre a margem bruta.
O lucro bruto, apesar de variações trimestrais, mostrou uma forte tendência de declínio após 2012, atingindo valores mais baixos a partir de 2014, especificamente no primeiro ciclo de 2015, mostrando uma redução na rentabilidade operacional bruta da atividade principal.
Os impostos que não são sobre rendimentos refletem uma redução significativa ao longo do período, especialmente após 2014, o que pode estar relacionado a alterações na base tributária ou na alíquota aplicada, ou ainda à redução do resultado operacional alvo de tributação.
Os itens relacionados a despesas de exploração e administrativo deram sinais de estabilidade, embora as despesas com bens e equipamentos para petróleo e gás tenham apresentado uma escalada acentuada a partir de 2014, indicando grandes investimentos ou aquisições de ativos de longo prazo, muitas vezes associados a campanhas de expansão ou atualização tecnológica.
Os ativos relacionados à produção, incluindo bens, equipamentos e outros ativos, aumentaram expressivamente ao longo do período, refletindo investimentos contínuos na expansão e modernização da infraestrutura. Esses aumentos estão acompanhados de altas substanciais na depreciação, exaustão e amortização, indicando o impacto acelerado dos investimentos realizados na alavancagem dos custos ao longo do ciclo de vida dos ativos.
O resultado operacional apresentou uma trajetória de declínio acentuado a partir de 2013, passando de níveis positivos para prejuízos significativos em 2015 e 2016, com destaque para o quarto trimestre de 2014, quando houve uma forte queda, possivelmente relacionada à depreciação acelerada ou perdas relacionadas à descontinuidade de operações.
Ao analisar os resultados líquidos, observa-se uma forte deterioração a partir de 2014, culminando em prejuízos expressivos nos últimos anos do período considerado. A decomposição do resultado aponta que o prejuízo líquido atribuível aos acionistas da companhia aumentou substancialmente, especialmente entre 2014 e 2016, reforçando um cenário de dificuldades operacionais e de mercado.
Finalmente, a baixa nos ganhos antes de impostos e o impacto de benefícios fiscais ao longo do período contribuíram para o aumento do prejuízo líquido, evidenciando que fatores como a redução de receitas, aumento de custos e depreciações aceleradas tiveram efeito cumulativo na deterioração do resultado final ao longo do caminhado temporal.