Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
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- Análise dos índices de liquidez
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre para o patrimônio líquido (FCFE)
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados financeiros, observa-se que o item de lucro (prejuízo) líquido apresentou uma evolução bastante volátil ao longo do período, com altos e baixos marcantes. Em determinados trimestres, houve picos expressivos, indicando ganhos substanciais, como no final de 2012 e o terceiro trimestre de 2014, enquanto em outros momentos, principalmente no segundo trimestre de 2016 e ao final de 2015, ocorreram prejuízos significativos, sugerindo desafios operacionais ou eventos extraordinários.
As despesas de depreciação mostraram uma tendência de estabilidade relativamente elevada, com valores que oscilam moderadamente, mantendo-se em torno de uma faixa próxima à de 100 mil dólares, o que sugere uma política de depreciação consistente e uma base de ativos de duração semelhante.
Já a amortização de ativos intangíveis também se mostrou relativamente estável, com variações menores ao longo do período, indicando uma amortização contínua de ativos adquiridos anteriormente.
O aumento de descontos de notas conversíveis, iniciado após 2013, revela uma estratégia de captação de recursos por meio de instrumentos conversíveis, com valores crescentes ao longo do tempo, refletindo provavelmente uma maior atividade nesse mercado financeiro.
Notas importantes também aparecem na despesa de compensação baseada em ações, que apresentou aumentos periódicos, indicando investimento em programas de remuneração contingente ou a implementação de planos de incentivo relacionados a ações, cujo impacto financeiro foi crescente até 2014, estabilizando posteriormente.
O item de imparidade de ativos não monetários mostrou dados negativos, especialmente a partir de 2014, o que sugere reconhecimento de perdas relacionadas à depreciação ou deterioração de ativos específicos. Algumas partidas relacionadas a imparidades de goodwill e ativos intangíveis indicam avaliações periódicas desses ativos para ajuste de seu valor recuperável.
Os encargos de reestruturação apresentaram picos em determinados períodos, especialmente por volta de 2012 e 2013, quando houve reversões positivas, indicando reestruturações ou ajustes nos custos relacionados a processos de reorganização empresarial.
No quesito de juros, percebem-se variações ao longo do período, com momentos de ganho cambial que compensaram parcialmente as perdas cambiais, refletindo a exposição a riscos cambiais e estratégias de hedge utilizadas.
Referente às vendas de ativos, há registros de ganhos expressivos em determinados períodos, especialmente na venda de ações do Grupo Alibaba e de ADSs relacionados, demonstrando que parte da estratégia de crescimento ou de captação de recursos ocorreu via desinvestimentos de ativos consideráveis.
De forma geral, as receitas provenientes dessas vendas elevadas contribuíram para o aumento do caixa em certos períodos, apesar das saídas significativas relacionadas às compras de títulos, valores mobiliários e ativos imobilizados, além de aquisições e recompras de ações, que sinalizam uma política de gestão de liquidez e de capital de giro ativa.
Os fluxos de caixa operacionais mostram períodos de forte variabilidade, com momentos de geração de caixa robusta, como no final de 2012 e 2014, e períodos de uso intenso de caixa, notadamente em 2013 e 2015, especialmente influenciados por atividades de investimento e financiamento.
Finalmente, a variação líquida de caixa evidenciou oscilações extremas ao longo do período, com picos de aumento de caixa em determinados trimestres, seguidos de fortes saídas, resultando em uma montante final que demonstra uma gestão de liquidez dinâmica e susceptível a variáveis de mercado, estratégias de captação e desinvestimentos pontuais.