Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31).
Ao analisar a evolução dos dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de crescimento expressivo na composição do passivo e uma redução relativa do patrimônio líquido proporcionalmente ao total. Em 2012, a proporção do passivo representava 14,6% do total, aumentando gradualmente até atingir aproximadamente 35,35% em 2016, indicando uma intensificação na alavancagem financeira da entidade nesse período.
O passivo circulante apresentou crescimento em sua participação relativa, saindo de 7,54% em 2012 para cerca de 2,68% em 2016, refletindo uma redução da proporção em relação ao passivo total, embora seus valores absolutos tenham aumentado. Por outro lado, o passivo não circulante cresceu de aproximadamente 7,06% para 32,68%, evidenciando uma maior concentração de obrigações de longo prazo ao longo dos anos.
Dentro do passivo, há um incremento visível na importância de passivos relacionados a impostos diferidos, particularmente os ligados a investimentos no Grupo Alibaba, que passaram de uma ausência de valor relevante em períodos iniciais para aproximadamente 28,36% em 2016. Tal aumento sugere uma maior importância das questões fiscais diferidas em sua estrutura de passivos.
Em relação ao patrimônio líquido, houve uma diminuição na participação do lucro não distribuído, que caiu de 33,87% em 2012 para 9,06% em 2016, indicando uma maior retenção de lucros ou reaplicação de resultados na empresa. Concomitantemente, o capital adicional realizado diminuiu de 55,92% para aproximadamente 18% no mesmo período, o que aponta talvez para menor captação de recursos adicionais por parte dos acionistas externos ao longo do tempo.
As despesas acumuladas, especialmente em relação a conteúdos, tráfego e outros custos operacionais, apresentaram variações, com algumas aumentando, como os custos relacionados à conexão e aquisição de tráfego, que atingiram 0,83% em 2016, enquanto outras, como despesas de vendas e marketing, apresentaram redução relativa. Além disso, o estoque de tesouraria a custo manteve-se negativo, refletindo uma política de operações de recompra ou retenção de ações domésticas.
A participação de itens de receita diferida sofreu redução significativa, de 1,74% em 2012 para 0,23% em 2016, enquanto os passivos tributários diferidos permaneceram relativamente estáveis, demonstrando uma estabilização na gestão das obrigações fiscais de longo prazo.
Finalmente, a composição do patrimônio líquido evidenciou aumento na parcela de outras receitas abrangentes acumuladas, chegando a aproximadamente 38,43% em 2016, sugestiva de fatores como ganhos não realizados ou resultados de valorização de ativos que impactaram o patrimônio de maneira relevante. Ainda assim, a participação de ações ordinárias permaneceu praticamente fixa, reforçando a estabilidade na estrutura acionária, apesar das variações nos componentes de resultado acumulado.