Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se um crescimento substancial no lucro líquido, que passou de aproximadamente US$ 164,6 milhões em março de 2017 para cerca de US$ 1,285 bilhão em março de 2022, indicando uma tendência de forte valorização do desempenho financeiro da empresa nesse período.
Nos itens relacionados à depreciação, amortização e outros ajustes não monetários, há uma tendência de aumento de valor, refletindo provavelmente maior investimento em ativos ou amortizações calculadas de forma crescente ao longo do tempo. Destaca-se também a variação de despesas fiscais diferidas, que exibiram oscilações marcantes, com períodos de prejuízo e recuperação, sinalizando mudanças na posição fiscal ou estratégias de planejamento tributário.
Os itens ligados às perdas e imparidades, principalmente perdas na liquidação de dívida e imparidades de ativos, apresentam variações expressivas, indicando ajustes pontuais e, em alguns casos, eventos extraordinários que impactaram o resultado financeiro. Em particular, há picos notáveis nas perdas na liquidação de dívidas em determinados períodos, refletindo reestruturações ou reclassificações de passivos.
O fluxo de caixa operacional mostra crescimento contínuo, atingindo cerca de US$ 2,84 bilhões em março de 2022, frente a aproximadamente US$ 1,05 bilhão em março de 2017, demonstrando crescente geração de caixa das operações. As variações nos contas a receber, estoques, e contas a pagar evidenciam flutuações na gestão de capital de giro, com períodos de aumento significativo dessas contas que podem refletir estratégias de expansão ou de estoque de segurança.
As atividades de investimento apresentam fluxo negativo acentuado ao longo do tempo, devido a aquisições de investimentos, como a aquisição líquida de caixa na compra da Microsemi e da Atmel, indicando forte movimentação de recursos com aquisições de ativos e investimentos em outros ativos. Ressalta-se também a redução progressiva de investimentos disponíveis para venda, além de vendas de ativos que contribuíram para o fluxo de caixa positivo nesse aspecto em determinados períodos.
Nos fluxos de financiamento, percebe-se movimentação intensa na emissão e reembolso de dívidas, com aumento dos empréstimos contraídos, especialmente em operações relacionadas ao mercado de títulos e facilidades de crédito. Destaca-se ainda a recompra de ações ordinárias e pagamento de dividendos, que representam retorno de capital aos acionistas, com valores expressivos, influenciando o fluxo de caixa de financiamento.
Por fim, há uma variação líquida de caixa e equivalentes de caixa que, apesar de períodos de redução, apresenta uma recuperação em março de 2022, refletindo gestão eficiente de recursos e forte geração de caixa operacional ao longo do período analisado.