Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Microchip Technology Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros apresentados ao longo dos períodos de março de 2017 a 2022, observa-se uma tendência de alteração na composição do passivo e do patrimônio líquido, refletindo possivelmente as estratégias financeiras adotadas pela empresa.
Os "Contas a pagar" apresentam um aumento gradual na sua porcentagem em relação ao passivo total e patrimônio líquido, iniciando em 1,94% em 2017 e atingindo 2,13% em 2022. Essa expansão sugere uma crescente dificuldade ou preferência por optar por financiamento de curto prazo ou um aumento nas obrigações comerciais.
As "Remuneração e benefícios acumulados" tiveram uma variação relativamente moderada, começando com a ausência de dado em 2017, mas apresentando aumento progressivo até atingir 1,32% em 2022, indicando possivelmente uma maior provisão para benefícios futuros ao longo do período.
O "Imposto de renda a pagar" apresentou uma redução de sua participação até 2021, de 0,33% para 0,22%, mas houve uma expressiva elevação em 2022 para 0,75%, podendo indicar mudanças na legislação fiscal, nas obrigações fiscais ou na política de provisão tributária.
As "Reservas relacionadas a vendas" expandiram-se de forma consistente, passando de 2% em 2019 para aproximadamente 2,52% em 2022, refletindo possivelmente um aumento nas garantias ou provisões associadas às vendas, o que pode indicar uma maior cautela na gestão de riscos comerciais.
A parcela corrente do passivo de arrendamento operacional permaneceu relativamente baixa, com leves variações, fechando em 0,21% em 2022, sugerindo uma gestão cuidadosa dos compromissos de arrendamento.
Os "Despesas acumuladas e outros passivos" apresentaram uma diminuição significativa de 2,76% em 2017 para 1,18% em 2021, mas tiveram um aumento em 2022 para 1,71%, indicando possíveis alterações na contabilização ou nas obrigações acumuladas.
O componente de "Passivos acumulados" mostrou aumento contínuo, crescendo de 2,76% em 2017 para 6,51% em 2022, principalmente a partir de 2019, refletindo uma ampliação nas obrigações de longo prazo ou na provisão para despesas futuras.
A "Receita diferida em remessas para distribuidores" registrou aumento de 3,81% em 2017 para 4,04% em 2018, porém não apresenta dados posteriores, sugerindo possível descontinuidade ou baixa relevância na análise subsequente.
Outro ponto importante é a parcela da "Dívida de longo prazo excluindo vencimentos correntes", que evidenciou uma redução de 37,73% em 2017 para 21,3% em 2018, seguida de crescimento substancial até alcançar 50,92% em 2020 e estabilizar em torno de 47% em 2022. Essa variação indica uma gestão de endividamento variável, com momentos de maior alavancagem financeira.
A "Parcela atual da dívida de longo prazo" apresentou aumento notável de 0,65% em 2017 para 15,86% em 2018, seguido de uma diminuição em 2020, chegando a 3,49%, e posteriormente crescendo novamente, atingindo 8,03% em 2022, destacando possíveis refinanciamentos ou reestruturações das dívidas de longo prazo.
O "Passivo circulante" apresentou considerável aumento de 9,16% em 2017 para 24,43% em 2018, seguida de redução até 2022, quando atingiu 8,64%, indicando uma possível otimização do passivo de curto prazo ou mudança na estratégia de financiamento.
O componente de "Passivos de longo prazo" revelou crescimento contínuo, passando de 48,29% em 2017 para aproximadamente 55% em 2022, demonstrando uma ênfase crescente na estrutura de financiamento de longo prazo.
Variáveis específicas do patrimônio líquido indicam uma redução no "Capital adicional realizado" de 33,01% em 2017 para 14,58% em 2021, seguido de leve aumento para 15,65% em 2022, possivelmente refletindo menor necessidade de captação de recursos adicionais ou mudanças na composição de recursos próprios.
As "Ações ordinárias em tesouraria" tiveram uma participação negativa crescente ao longo do período, chegando a -4,92% em 2022, indicando aumento na recompra ou cancelamento de ações, o que pode impactar o patrimônio líquido e a percepção do mercado.
Os "Lucros não distribuídos" apresentaram crescimento expressivo de aproximadamente 19,25% em 2017 para 25,77% em 2022, refletindo retenção de lucros e potencial reforço de capital próprio.
Finalmente, o "Patrimônio líquido" aumentou de 42,55% em 2017 para 36,39% em 2022, com tendência de recuperação após uma redução, sinalizando fortalecimento da base de recursos próprios ao longo do período analisado.