Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

Ao analisar os dados disponíveis ao longo do período, observa-se que o índice de rotatividade a pagar apresenta variações modestas, porém perceptíveis, ao longo do tempo. Após um início de trimestre em 2015 sem dados disponíveis, os valores começam a ser registrados em torno de 20,85 e 21,08, apresentando um aumento gradual até alcançar picos de aproximadamente 26,86 no terceiro trimestre de 2016 e de 24,66 no terceiro trimestre de 2019. Essa tendência sugere uma possível incremento na frequência de pagamento ou mudança na política de gestão de contas a pagar, com períodos de maior rotatividade nesse intervalo.

Apesar das flutuações, a retenção ou o período de pagamento não apresentam uma tendência de aumento ou redução radical, o que indica uma certa estabilidade na gestão dessa posição financeira. Nos últimos períodos analisados, a rotatividade oscila em torno de 21,36 a 23,09, sugerindo uma estabilização após as flutuações observadas nos anos anteriores.

Quanto ao índice de giro de capital de giro, infelizmente, não há dados disponíveis para análise, o que limita conclusões sobre essa métrica específica ao longo do período considerado.

Em relação aos dias de rotação de contas a pagar, observa-se uma tendência de estabilidade em torno de 14 a 20 dias ao longo do período. No início, essa métrica oscila entre 14 e 19 dias, permanecendo relativamente constante até o final do período registrado, com variações menores. O valor mais alto de 20 dias ocorre em um período sem dados subsequentes, e posteriormente há uma estabilização em torno de 15 a 17 dias, indicando que a gestão do prazo para pagamento às contas parece manter uma política relativamente consistente, sem mudanças drásticas de um período para outro.

De forma geral, os dados indicam uma gestão financeira que mantém a estabilidade em seus períodos de pagamento de contas a pagar, mesmo com variações pontuais nos índices de rotatividade. Essa estabilidade pode refletir uma estratégia de negócios bem controlada, com baixo risco de mudanças abruptas nas condições de pagamento e liquidez operacionai.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência de aumento no custo das receitas ao longo do período de 2015 a 2019, com valores que variam de aproximadamente US$ 2,99 bilhões em 31 de março de 2015 para cerca de US$ 4,49 bilhões em 31 de dezembro de 2018, antes de uma leve redução para US$ 4,15 bilhões em 31 de março de 2020. Essa variação indica uma expansão na geração de receitas ou um aumento nos custos operacionais ao longo dos anos, influenciados por fatores de mercado ou estratégias de expansão da operação.

Os contas a pagar exibiram variações ao longo do tempo, apresentando aumentos e diminuições. Em geral, os valores aumentaram de aproximadamente US$ 604 milhões em março de 2015 para picos superiores a US$ 927 milhões em março de 2017, indicando uma ampliação nas obrigações de pagamento. No entanto, após esse pico, uma oscilação mais reduzida e uma possível tendência de estabilização podem ser observadas, com valores que variaram em torno de US$ 720 milhões a US$ 828 milhões até o final do período de análise.

O índice de rotatividade a pagar apresentou flutuações, refletindo a eficiência na gestão do ciclo de pagamento aos fornecedores. Entre os períodos, o índice variou de valores abaixo de 20 até cerca de 26, destacando períodos de maior ou menor velocidade na quitação das obrigações. Em alguns trimestres, esse indicador atingiu níveis mais elevados, indicando maior rapidez na rotatividade, enquanto em outros momentos houve redução, sugerindo possíveis ajustes nas políticas de pagamento ou mudanças na condição de liquidez.

De modo geral, os dados demonstram crescimento no custo das receitas e nas contas a pagar, acompanhados de variações na rotatividade desses passivos, refletindo dinâmicas de expansão e ajustes operacionais ao longo do período. Ainda, o comportamento do índice de rotatividade sugere períodos de maior ou menor eficiência na gestão do ciclo de pagamento, o que pode estar relacionado a estratégias financeiras ou às condições de mercado enfrentadas pela organização.

Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período em questão, observa-se que o capital de giro apresentou uma variação significativa ao longo do tempo. Inicialmente, no primeiro trimestre de 2015, o valor do capital de giro era negativo, situando-se em aproximadamente -1,2 bilhões de dólares, indicando uma possível necessidade de financiamento de curto prazo ou desequilíbrios na gestão de ativos e passivos circulantes. Desde então, houve um aumento nesta métrica negativa, atingindo picos próximos a -3,5 bilhões de dólares no início de 2020, sinalizando uma deterioração no capital de giro ao longo do período analisado.

Por outro lado, as receitas da entidade apresentaram tendência de crescimento até o terceiro trimestre de 2017, atingindo valores superiores a 5,5 bilhões de dólares, período em que houve um pico de receita de aproximadamente 5,75 bilhões. Contudo, logo após esse ponto, ocorreu uma leve redução nas receitas, chegando a cerca de 4,7 bilhões de dólares no último trimestre de 2019, antes de estabilizar-se em níveis próximos a 4,7 bilhões de dólares no início de 2020. Esta oscilação sugere um ciclo de recuperação, seguido de uma possível estabilização na geração de receitas.

Infelizmente, não há dados disponíveis para o índice de giro de capital de giro, o que impede uma análise específica sobre a eficiência na gestão dos ativos e passivos circulantes durante o período.

De modo geral, o comportamento do capital de giro indica uma crescente necessidade de recursos de curto prazo ao longo do tempo, enquanto as receitas mostram um padrão de crescimento até determinado ponto, seguido por uma estabilização. Essa combinação sugere que a empresa pode ter enfrentado desafios na gestão do capital de giro, potencialmente impactada por variações nas operações ou condições de mercado durante o período analisado.

Análise do índice de rotatividade a pagar ao longo do período avaliado indica uma certa estabilidade ao longo do tempo, embora com oscilações específicas entre os trimestres. Nos primeiros registros, não há valores disponíveis até o final de 2015, momento em que o índice apresenta valores próximos à faixa de aproximadamente 19,56 a 26,86, evidenciando uma variação relativamente ampla dentro do período. Essa variação pode refletir ajustes na política de pagamento ou mudanças na gestão de passivos comerciais. No decorrer de 2016, o índice oscila entre aproximadamente 20,55 e 26,86, mantendo uma tendência de incremento nos períodos seguintes, atingindo picos próximos a 26,86, o que sugere uma ampliação no período de rotação ou uma maior retenção de obrigações.

Já em 2017, observa-se uma tendência de estabilização, com valores variando entre aproximadamente 21,36 e 25,72, indicando uma possível otimização dos ciclos de pagamento. Essa estabilização mantém-se até parte de 2018, quando o índice permanece relativamente elevado, refletindo talvez uma estratégia de pagamento mais decrescente ou uma gestão mais eficiente na concessão de prazo aos fornecedores. No entanto, a partir de 2018, há uma leve redução no índice, chegando a valores próximos de 18,66, o que pode indicar uma melhora na eficiência do gerenciamento das obrigações a pagar, ou uma mudança na política de pagamentos mais rápida.

O número de dias de rotação das contas a pagar mantém uma relativa estabilidade ao longo do período, com variações pequenas entre aproximadamente 14 e 20 dias. Nos períodos iniciais, esse número varia de 14 a 19 dias, sugerindo um ciclo de pagamento de aproximadamente duas semanas a um mês. Posteriormente, esse número oscila entre 15 e 20 dias, refletindo uma gestão de pagamentos que busca equilibrar prazos de pagamento com necessidades de liquidez. A estabilidade nesse indicador indica uma política consistente de gestão de obrigações comerciais, sem mudanças abruptas nas condições de pagamento ao longo do tempo.

Em suma, o comportamento do índice de rotatividade a pagar e o número de dias de rotação ao longo do período destaca uma gestão que busca otimizar seus ciclos de pagamento, ajustando-os de acordo com as condições de liquidez ou estratégias de relacionamento com fornecedores. A estabilização em níveis mais baixos de dias sugere uma tentativa de reduzir os prazos de pagamento, enquanto o índice de rotatividade, apesar de oscilar, evidenciam uma gestão relativamente consistente na administração de contas a pagar.