Visa Inc. (NYSE:V)

Ao analisar as tendências do fluxo de caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais ao longo do período observado, nota-se um crescimento consistente, especialmente a partir de 2020. Houve uma recuperação após uma leve redução em 2020, alcançando seu ponto mais alto em 2022, com 18.849 milhões de dólares, indicando uma melhoria na geração de caixa operacional.

Já no fluxo de caixa livre sobre patrimônio líquido (FCFE), observa-se um padrão de variação, alternando entre períodos de aumento e queda. O valor atingiu seu máximo em 2022, com 20.097 milhões de dólares, o que sugere uma expansão na liberação de caixa após períodos de flutuação. Ressalta-se que o crescimento no FCFE não foi linear, refletindo possíveis variações na reinvestimento, investimentos ou financiamentos realizados ao longo dos anos.

De modo geral, os dados indicam uma tendência de aprimoramento na geração de caixa operacional e na disponibilidade de caixa livre ao longo dos últimos anos, sobretudo até 2022, sugerindo uma posição financeira mais robusta ao final do período analisado. Essas tendências podem indicar uma estratégia eficaz de gestão de caixa e possíveis melhorias na rentabilidade operacional.

Ao analisar a evolução do preço das ações ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência geral de valorização, com aumento significativo de aproximadamente 100% do valor em setembro de 2017 para setembro de 2022, embora com oscilações ao longo do tempo. A variação mais expressiva ocorre entre setembro de 2018 e setembro de 2019, período durante o qual o preço das ações cresceu de forma contínua, atingindo um pico de aproximadamente 179,75 dólares em 2019, antes de uma leve estabilização em 2020 e posterior incremento até 2022.

O indicador de FCFE por ação também apresentou crescimento substancial ao longo do período, passando de 4,84 dólares em setembro de 2017 para 9,75 dólares em setembro de 2022. Destaca-se que, embora tenha havido flutuações de menor magnitude em 2018 e 2020, a tendência geral foi de aumento do fluxo de caixa livre por ação, refletindo uma melhora na geração de caixa da empresa em relação ao número de ações em circulação.

Por sua vez, o P/FCFE, que relaciona o preço das ações ao fluxo de caixa livre por ação, apresentou variações significativas. Em 2018 e 2019, o índice atingiu picos elevados, de aproximadamente 30,19 e 32,21, respectivamente, indicando que o mercado estava valorizando as ações com base em expectativas de fluxo de caixa futuro mais robusto. Entretanto, o índice diminuiu para 26,18 em 2020, sugerindo uma possível reavaliação de expectativas ou uma maior percepção de risco, mas voltou a cair de forma mais acentuada para 21,56 em 2022, o que pode apontar para uma percepção de maior alinhamento entre o preço das ações e o fluxo de caixa, ou um ambiente de mercado mais conservador.

De modo geral, os dados indicam uma valorização consistente do preço das ações acompanhada de aumento na geração de fluxo de caixa livre por ação, enquanto o múltiplo P/FCFE apresenta oscilações que refletem mudanças na percepção de valor do mercado em relação às perspectivas financeiras da empresa ao longo do período analisado.