Visa Inc. (NYSE:V)

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma variação significativa nesse índice ao longo do período. Houve uma redução acentuada em 2019, indicando que o ciclo de recebimentos se prolongou consideravelmente em relação aos anos anteriores. Posteriormente, em 2020, houve um aumento expressivo, retornando a níveis superiores aos de 2018, seguido de uma estabilização na faixa de 13 a 15 vezes em 2021 e 2022. Esses movimentos sugerem possíveis ajustes na política de crédito ou na gestão de recebíveis ao longo dos anos.

Índice de rotatividade a pagar

A taxa de rotatividade dos passivos a pagar apresentou comportamentos semelhantes ao índice de recebíveis, com redução acentuada em 2019 e recuperação a partir de 2020. Em 2019, a queda para 5,76 indica um ciclo de pagamento mais longo, enquanto nos anos seguintes há sinais de recuperação, com aumento próximo de 9 a 10 vezes ao ano. Essas mudanças podem refletir alterações nas condições de pagamento aos fornecedores ou no gerenciamento de obrigações.

Índice de giro de capital de giro

Este indicador mostrou um aumento gradual de 2017 até 2019, chegando a 3,04, o que indica uma maior eficiência no uso do capital de giro. Em 2020, houve uma queda marcante para 1,66, sugerindo potencialmente uma desaceleração na rotatividade ou um aumento na liquidez de ativos de capital de giro. Nos anos subsequentes, o índice voltou a subir, alcançando 3,13 em 2022, o que evidencia uma recuperação na eficiência operacional relacionada ao capital de giro.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias para o recebimento de contas apresenta um aumento em 2019 para 48 dias, indicando um alongamento nos prazos médios de recebimento. Em 2020, esse período diminui para 21 dias, sugerindo uma melhora na eficiência de recuperação de receitas. Nos anos seguintes, o período se estabiliza em torno de 24 a 27 dias, demonstrando uma gestão relativamente consistente nesta métrica.

Dias de rotação de contas a pagar

Ao longo dos anos, esse indicador apresentou flutuações. Após um aumento significativo em 2019 para 63 dias, houve uma redução para 29 dias em 2020, indicando um alongamento nos prazos de pagamento neste ano. Nos anos seguintes, a média de dias de pagamento volta a subir, atingindo 41 dias em 2022, refletindo possíveis mudanças na política de gerenciamento de obrigações financeiras.

Receita líquida

Ao longo do período analisado, a receita líquida apresentou uma tendência geral de crescimento. A receita aumentou de US$ 18.358 milhões em setembro de 2017 para US$ 29.310 milhões em setembro de 2022, representando um aumento expressivo ao longo de cinco anos. Houve uma alta contínua, embora tenha ocorrido uma leve queda em 2020, possivelmente relacionada a fatores externos adversos, voltando a um patamar superior em 2021 e atingindo o pico no último período avaliado.

Liquidação a receber

O valor de liquidação a receber apresentou variações ao longo do período, com um crescimento significativo de US$ 1.422 milhões em 2017 para US$ 3.048 milhões em 2019. Após uma redução em 2020, o valor voltou a subir nos anos seguintes, chegando a US$ 1.932 milhões em 2022. Essa evolução sugere uma expansão no volume de operações pendentes de liquidação, acompanhando possivelmente o aumento na receita líquida.

Índice de giro de recebíveis

Esse índice apresentou variações marcantes ao longo do período. De 12,91 em 2017, houve uma ligeira alta para 13,03 em 2018, seguida de uma drástica redução para 7,54 em 2019. Em 2020, o índice disparou para 17,28, indicando maior eficiência na liquidação dos recebíveis. Nos anos seguintes, o índice permaneceu elevado, em torno de 13,71 e 15,17, sugerindo uma maior rotatividade dos recebíveis e uma melhoria na eficiência de gestão do capital de giro. As variações indicam períodos de ajustes nas políticas de gerenciamento de recebíveis e de variações na performance operacional.

Receita líquida

A receita líquida apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, passando de US$ 18.358 milhões em setembro de 2017 para US$ 29.310 milhões em setembro de 2022. Houve um aumento consistente com exceção de uma ligeira redução em 2020, possivelmente relacionada a fatores econômicos globais, seguido por uma recuperação e novo crescimento expressivo nos anos posteriores. Este padrão indica uma expansão contínua das operações ou uma maior penetração de mercado ao longo do tempo.

Liquidação a pagar

O valor de liquidação a pagar teve variações durante o período, iniciando em US$ 2.003 milhões em 2017, atingindo seu pico em 2019 com US$ 3.990 milhões, e depois apresentando uma redução para US$ 1.736 milhões em 2020. Após essa redução, os valores voltaram a crescer, chegando a US$ 3.281 milhões em 2022. Essas oscilações podem refletir mudanças na política de gestão de passivos ou variações na rotina operacional em relação às obrigações a pagar. A recuperação após 2020 sugere uma retomada ou intensificação das atividades de liquidação de passivos.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar apresentou flutuações ao longo do período, começando em 9,17 em 2017, atingindo um pico de 12,58 em 2020, e posteriormente reduzindo para 8,93 em 2022. Esses movimentos indicam variações na velocidade de liquidação das obrigações a pagar, refletindo possíveis ajustes na gestão de obrigações ou alterações nas condições de pagamento. O aumento em 2020 pode estar relacionado a uma fase de maior liquidez ou estratégias de gestão de passivos, enquanto a redução até 2022 sugere uma possível melhora na eficiência na liquidação dessas obrigações ou mudanças de política financeira.

A análise dos dados financeiros ao longo do período de seis anos revela diversas tendências e variações relevantes.

Capital de giro

Houve uma diminuição no capital de giro de 9.029 milhões de dólares em 2017 para 6.911 milhões em 2018, seguida por um aumento significativo para 7.555 milhões em 2019. A partir de então, houve uma elevação expressiva em 2020, atingindo 13.135 milhões, correlacionada possivelmente a ajustes na gestão de liquidez durante o período de pandemia. Em 2021, o valor se reduziu para aproximadamente 11.868 milhões, e novamente despencou para 9.352 milhões em 2022, indicando uma possível redução ou otimização dos recursos de capital de giro ao longo do último ano.

Receita líquida

Observa-se um crescimento consistente na receita líquida ao longo do período. Após iniciar em 18.358 milhões em 2017, houve uma progressão até atingir 29.310 milhões em 2022, com aumentos anuais que refletem uma trajetória de crescimento sustentado na receita da empresa. Essa tendência sugere uma expansão dos negócios ou melhoria na geração de receita ao longo dos anos.

Índice de giro de capital de giro

Este índice apresentou uma variação considerável durante o período. Em 2017, estava em 2,03, aumentando para 2,98 em 2018 e 3,04 em 2019, o que indica uma maior eficiência na utilização do capital de giro nestes anos. Contudo, em 2020, houve uma queda significativa para 1,66, possivelmente refletindo ajustes na operação devido ao impacto da pandemia ou aumento nos períodos de liquidez. Já em 2021, o índice voltou a subir para 2,03, e em 2022 atingiu o maior nível do período, 3,13, indicando uma melhora na eficiência do giro de capital de giro neste último ano.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de recebíveis ao longo dos anos, observa-se uma variação significativa. De 2017 a 2018, houve uma leve melhora, passando de 12,91 para 13,03, indicando uma maior eficiência na utilização dos recebíveis. Contudo, em 2019, o índice caiu drasticamente para 7,54, sugerindo uma diminuição na rotatividade dos recebíveis ou um aumento no período de recebimento. Posteriormente, em 2020, o índice de giro aumentou substancialmente para 17,28, indicando uma melhora na gestão financeira e na velocidade de recuperação de contas a receber. Nos anos seguintes, há uma estabilização com valores de 13,71 em 2021 e 15,17 em 2022, demonstrando uma tendência de recuperação e manutenção de uma rotatividade relativamente elevada.

Quanto aos dias médios de rodízio de contas a receber, apresentam uma tendência semelhante às variações do índice de giro. Em 2017 e 2018, permanecem estáveis em 28 dias, refletindo um período consistente de recebimento. Em 2019, essa métrica sobe para 48 dias, indicando atrasos ou maior tempo de recuperação das contas recebidas, o que poderia refletir problemas na gestão ou mudanças nos termos de crédito. Em 2020, o período diminui significativamente para 21 dias, sinalizando uma melhora na eficiência de cobrança. Nos anos seguintes, há uma ligeira elevação para 27 dias em 2021, antes de diminuir novamente para 24 dias em 2022, sugerindo uma gestão de recebíveis relativamente eficiente e uma manutenção de uma média de tempo de cobrança em patamares favoráveis.

Ao analisar os dados referentes ao índice de rotatividade a pagar ao longo do período, observa-se uma variação significativa. Em 2017, o índice era de 9,17, aumentando para 9,51 em 2018, indicando uma leve elevação na frequência de pagamento às contas a pagar. Contudo, em 2019, houve uma redução acentuada para 5,76, sugerindo uma extensão nos prazos médios de pagamento. Essa tendência de diminuição continua até 2020, quando o índice sobe novamente para 12,58, indicando uma maior rotatividade, provavelmente resultados de condições de pagamento mais rápidas ou mudanças na gestão de contas a pagar. Nos anos seguintes, há uma ligeira queda para 9,87 em 2021, seguida por uma nova redução para 8,93 em 2022, demonstrando uma estabilização em níveis intermediários, embora ainda acima do valor de 2019.

No que diz respeito aos dias de rotação de contas a pagar, há uma evolução que complementa as observações anteriores. Em 2017, esse indicador era de 40 dias, reduzindo para 38 dias em 2018, refletindo uma ligeira aceleração no pagamento das despesas. Entretanto, em 2019, houve um aumento expressivo para 63 dias, indicando uma extensão significativa no período de pagamento das obrigações. Em 2020, o período diminui para 29 dias, sugerindo uma mudança de estratégia ou condições de pagamento mais rápidas. Nos anos seguintes, esse número sobe para 37 dias em 2021 e posteriormente para 41 dias em 2022, retornando a níveis próximos aos observados em 2017-2018. Esses movimentos evidenciam uma certa volatilidade na gestão de contas a pagar, influenciada por fatores estratégicos ou de mercado.