Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar a evolução dos itens do passivo ao longo dos anos, observa-se um aumento geral na participação do total de passivos em relação ao patrimônio líquido, passando de 72,82% em 2020 para aproximadamente 75,06% em 2024. Este incremento indica uma maior alavancagem financeira da empresa ao longo do período.
Os passivos de longo prazo também mostraram crescimento em sua participação, de 66,14% para 67,3%, contribuindo para a maior proporção de passivos no total do balanço. Entre eles, o passivo de longo prazo apresentou maior participação relativa e tendência de manutenção, apesar de uma leve redução na sua fatia em 2024.
O passivo circulante apresentou uma variação considerável, crescendo de 6,69% em 2020 para 9,04% em 2021, com uma posterior redução em 2022 e estabilização próxima de 7,6% nos anos seguintes. Os itens específicos, como contas a pagar e contas a pagar e outros passivos circulantes, evidenciam aumento em sua participação, refletindo uma maior concentração de obrigações de curto prazo.
No que tange às dívidas, há um aumento na participação da dívida vencida no prazo de um ano, que dobrou de 1,71% em 2020 para 3,41% em 2021, e posteriormente estabilizou próximo de 2,1% em 2024. Por outro lado, a dívida vencida após um ano permaneceu relativamente alta e crescente até 2022, atingindo 48,36%, antes de apresentar uma ligeira redução em 2023 e 2024, permanecendo acima de 43%, refletindo maior foco na contratação de dívidas de longo prazo.
O passivo de arrendamento operacional mostrou estabilidade, permanecendo abaixo de 3%, com uma ligeira redução na participação em 2024. Os custos de acidentes acumulados também demonstraram crescimento em sua participação, saindo de 0,28% em 2020 para 0,47% em 2024, podendo indicar uma maior provisão ou incidência de acidentes ao longo do período.
Em relação aos componentes do patrimônio líquido, houve uma forte valorização dos lucros não distribuídos, que passou de 82,26% em 2020 para quase 97% em 2024, indicando reforço na retenção de lucros e possível estratégia de autofinanciamento. Em contrapartida, as ações em tesouraria apresentaram aumento expressivo na sua participação negativa, de -64,78% para -82,89%, sugerindo uma redução de ações em circulação ou aquisição de ações próprias para gestão de capital e controle acionário.
Por fim, o patrimônio líquido ordinário, que representava 27,18% em 2020, reduziu-se até 18,58% em 2022, e subsequentemente recuperou-se para cerca de 24,94% em 2024. A performance dessas variáveis evidenciam uma estratégia de manutenção de uma estrutura de capital com maior ênfase em lucros retidos, predomínio de dívidas de longo prazo e uma maior participação de passivos relativos ao total de passivos e patrimônio, o que pode indicar uma política financeira de maior alavancagem e capitalização.