Sherwin-Williams Co. (NYSE:SHW)

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se que a empresa apresentou uma tendência de redução no índice de dívida sobre patrimônio líquido, passando de 3.95 em 2021 para 2.49 em 2024, indicando uma diminuição na alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido ao longo dos anos.

De forma semelhante, o índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, também sofreu queda, de 4.72 em 2021 para 2.99 em 2024, reforçando a redução no nível geral de endividamento relativo ao patrimônio da companhia.

O rácio dívida/capital total mostrou uma leve variação, mantendo-se relativamente estável ao redor de 0.77 a 0.73, enquanto o rácio incluindo passivo de arrendamento operacional acompanhou essa tendência, estabilizando próximo de 0.8, sugerindo uma consistência na composição do endividamento em relação ao capital total ao longo do período.

Na relação dívida/ativos, houve um aumento de 0.47 em 2021 para 0.55 em 2022, seguida de estabilidade em torno de 0.43 a 0.51, indicando que embora tenha havido períodos de crescimento na proporção de dívida em relação aos ativos, essa métrica estabilizou-se recentemente.

O índice de alavancagem financeira apresentou flutuações, atingindo um pico de 8.48 em 2021 e diminuindo para 5.83 em 2024, refletindo uma tendência de diminuição da utilização de endividamento para financiar a operação e os ativos da empresa.

Por outro lado, o índice de cobertura de juros demonstrou melhoria contínua, subindo de 7.72 em 2021 para 9.3 em 2024, sugerindo maior capacidade de a empresa pagar seus encargos de juros com os lucros antes de juros e impostos.

Da mesma forma, o índice de cobertura de encargos fixos cresceu de 3.77 em 2021 para 4.53 em 2024, indicando uma melhora na capacidade de cobrir obrigações financeiras fixas, o que pode ser sinal de maior solidez financeira e menor risco de inadimplência.

O endividamento total da empresa apresentou crescimento de 2020 para 2022, passando de aproximadamente US$ 8,29 bilhões para cerca de US$ 10,57 bilhões, refletindo uma ampliação na alavancagem financeira. No entanto, em 2023, houve uma diminuição para aproximadamente US$ 9,85 bilhões, seguida de uma ligeira recuperação em 2024, quando a dívida total atingiu cerca de US$ 10,08 bilhões.

O patrimônio líquido, por sua vez, apresentou uma tendência de queda de 2020 para 2021, passando de aproximadamente US$ 3,61 bilhões a US$ 2,44 bilhões. A partir de 2021, houve recuperação progressiva, chegando a aproximadamente US$ 3,10 bilhões em 2022, US$ 3,72 bilhões em 2023 e atingindo US$ 4,05 bilhões em 2024. Essa recuperação do patrimônio pode indicar melhorias na geração de lucros ou em estratégias de retenção de lucros.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, que mede a alavancagem financeira da empresa, apresentou alta significativa de 2,3 em 2020 para 3,95 em 2021, indicando maior uso de endividamento em relação ao patrimônio. Posteriormente, houve uma redução gradual deste índice, que caiu para 3,41 em 2022, 2,65 em 2023, e finalmente para 2,49 em 2024. Essa tendência sugere uma tentativa de diminuir o grau de endividamento em relação ao patrimônio, buscando uma estrutura de capital mais equilibrada.

Variação da dívida total:

Observa-se um aumento contínuo na dívida total ao longo do período de análise, com um crescimento de aproximadamente 20% de 2020 para 2022, chegando a cerca de 12,5 milhões de dólares. No entanto, entre 2022 e 2023, há uma redução pontual, seguida por um novo aumento em 2024, indicando possíveis ajustes financeiros ou estratégias de ajuste de capital.

Variação do patrimônio líquido:

O patrimônio líquido apresentou uma queda significativa de 2020 para 2021, uma redução de aproximadamente 33%. A partir de 2021, houve recuperação e crescimento constante até 2024, refletindo uma forte geração de valor e fortalecimento da base de capital da empresa.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido:

O índice de dívida sobre patrimônio líquido cresceu de 2,8 em 2020 para um pico de 4,72 em 2021, indicando um aumento na alavancagem financeira nessa fase. Após esse pico, houve uma tendência de redução, chegando a 2,99 em 2024, o que sugere uma melhora na estrutura de capital e uma redução do risco financeiro relativo ao patrimônio da empresa.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento no endividamento total, que passou de aproximadamente US$ 8,29 bilhões em 2020 para cerca de US$ 10,08 bilhões em 2024. Apesar do aumento nominal, a relação entre dívida e capital total apresenta uma tendência de diminuição, passando de 0,70 em 2020 para 0,71 em 2024, com um pico de 0,80 em 2021, indicando uma redução na proporção de endividamento em relação ao capital total ao longo do tempo.

Por outro lado, o capital total da empresa demonstrou crescimento consistente ao longo do período, elevando-se de aproximadamente US$ 11,9 bilhões em 2020 para cerca de US$ 14,1 bilhões em 2024. Este aumento reflete uma valorização do patrimônio líquido, indicando potencial fortalecimento financeiro e aumento de recursos próprios ao longo dos anos.

As variações nos indicadores sugerem um esforço de manutenção de uma estrutura de capital relativamente equilibrada, com uma redução gradual na dependência de endividamento em relação ao patrimônio, o que pode indicar uma gestão financeira voltada para a estabilização e possível redução do risco financeiro. A combinação de crescimento em capital e uma leve diminuição na proporção de dívidas em relação ao capital total reforça a perspectiva de uma estrutura de capital mais sustentável ao longo do período analisado.

Dívida total

Houve uma tendência geral de crescimento na dívida total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 10,1 bilhões em 2020 para cerca de US$ 12,1 bilhões em 2024. O incremento foi contínuo de 2020 até 2022, apesar de uma leve redução de 2023 para 2024, indicando uma possível estabilização ou ajuste na estrutura de endividamento.

Capital total

O capital total apresentou aumento progressivo ao longo dos anos, de aproximadamente US$ 13,7 bilhões em 2020 para cerca de US$ 16,2 bilhões em 2024. A maior parte desse crescimento ocorreu entre 2021 e 2022, refletindo provável aumento de recursos próprios, emissões de ações ou recomposição do patrimônio.

Rácio dívida/capital total

Este indicador oscilou ao redor de uma faixa de 0,74 a 0,83 ao longo do período, com um pico em 2021 (0,83). A redução para 0,75 em 2024 sugere uma melhora na estrutura de capital, indicando uma proporção menor de dívida em relação ao capital total, o que pode refletir maior autonomia financeira ou maior fortalecimento do patrimônio da empresa.

Endividamento total

Verificou-se uma tendência de crescimento do endividamento total ao longo do período de 2020 a 2023, atingindo um pico de aproximadamente US$ 10,569 milhões em 2022. Em 2024, observou-se uma ligeira redução para cerca de US$ 10,050 milhões, indicando uma possível tentativa de redução do passivo. Apesar da alta, o endividamento mantém-se abaixo de US$ 11 milhões ao longo do período considerado.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 20,4 bilhões em 2020 para cerca de US$ 22,6 bilhões em 2022. Em 2023, os ativos totalizaram aproximadamente US$ 22,95 bilhões, e em 2024 alcançaram cerca de US$ 23,63 bilhões, refletindo uma expansão constante na composição de ativos ao longo do período.

Relação dívida/ativos

O rácio de dívida em relação aos ativos permaneceu relativamente estável, variando de 0,41 em 2020 para 0,47 em 2021 e 2022. Em 2023 e 2024, observou-se uma ligeira redução para 0,43. Este padrão indica uma manutenção de uma proporção consistente entre endividamento e ativos totais, com leves oscilações que sugerem uma gestão equilibrada do passivo em relação ao crescimento patrimonial.

Observação geral das dívidas e ativos totais

A dívida total, incluindo passivos de arrendamento operacional, apresentou uma trajetória de crescimento de 2020 a 2022, passando de aproximadamente US$ 10,11 bilhões para US$ 12,51 bilhões, indicando uma ampliação no endividamento da empresa ao longo destes anos. Em 2023, a dívida reduziu-se ligeiramente para aproximadamente US$ 11,80 bilhões, antes de um novo aumento em 2024 para cerca de US$ 12,10 bilhões. Este padrão sugere uma estratégia de financiamento variável, possivelmente refletindo ajustes operacionais ou de investimentos.

Ativos totais

Os ativos totais mostraram uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 20,40 bilhões em 2020 para cerca de US$ 22,65 bilhões em 2022, seguido por aumentos moderados até atingir aproximadamente US$ 23,63 bilhões em 2024. Este aumento sugere expansão de operações ou investimentos de capital ao longo dos anos considerados.

Relação dívida/ativos

A relação entre dívida total e ativos totais iniciou em 0,50 em 2020, subiu para 0,56 em 2021, e posteriormente manteve-se em torno de 0,55 em 2022. Em 2023, houve uma redução para 0,51, permanecendo nesse nível em 2024. Essa estabilidade relativa da proporção indica que, apesar do aumento absoluto na dívida e nos ativos, a relação de alavancagem financeira permaneceu, em geral, controlada, sinalizando uma gestão consistente do endividamento em relação ao tamanho dos ativos da empresa.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se um crescimento consistente nos ativos totais, que aumentaram de aproximadamente 20,4 bilhões de dólares em 2020 para cerca de 23,6 bilhões de dólares em 2024. Esse incremento indica uma expansão patrimonial e operacional da empresa ao longo período.

O patrimônio líquido apresentou variações significativas, iniciando em aproximadamente 3,61 bilhões de dólares em 2020, tendo uma queda até cerca de 2,44 bilhões de dólares em 2021, possivelmente refletindo alterações nos resultados acumulados ou na composição dos lucros e perdas. A partir de 2021, há uma recuperação gradual, chegando a mais de 4 bilhões de dólares em 2024, demonstrando uma melhora na situação de capital próprio da empresa.

O índice de alavancagem financeira, que mede a relação entre os recursos de terceiros e o patrimônio próprio, apresentou um aumento substancial até 2021, atingindo 8,48, indicando maior uso de dívidas na estrutura de financiamento. Desde então, houve uma redução gradual, chegando a 5,83 em 2024. Essa tendência sugere uma tentativa de equilibrar a estrutura de capital, reduzindo o risco financeiro ao diminuir a dependência de dívida.

De modo geral, a empresa mantém uma trajetória de crescimento patrimonial e de ativos, com tendência de redução na alavancagem financeira após um pico em 2021, sinalizando uma possível estratégia de fortalecimento de capital próprio e gerenciamento do risco financeiro ao longo do período analisado.

Ao analisar os resultados financeiros ao longo dos períodos indicados, observa-se uma tendência geral de crescimento no EBIT, que passa de aproximadamente US$ 2,86 bilhões em 2020 para cerca de US$ 3,87 bilhões em 2024. Embora tenha havido uma diminuição em 2021 em relação a 2020, o resultado recuperou-se e continuou em trajetória ascendente, atingindo o seu pico em 2024.

Em relação à despesa com juros, observa-se uma estabilização, com valores próximos de US$ 340 milhões em 2020, mantendo-se neste patamar até 2021, e apresentando um ligeiro aumento em 2022 para US$ 390,8 milhões. Nos anos seguintes, essa despesa permanece relativamente estável, com ligeiras variações, encerrando em US$ 415,7 milhões em 2024.

O índice de cobertura de juros demonstra uma melhora na capacidade de pagamento de juros ao longo do período. O rácio inicia em 8,4 em 2020, sofre uma pequena redução em 2021 e 2022, chegando a 7,58, mas apresenta uma recuperação significativa a partir de 2023, atingindo 8,45, e atingindo o seu pico em 2024 com 9,3. Essa evolução indica uma melhoria na margem de proteção financeira da empresa, refletindo a maior capacidade de atender às obrigações de juros com os resultados operacionais.

De modo geral, os indicadores demonstram uma recuperação e crescimento consistente no resultado operacional, acompanhado por uma manutenção controlada das despesas financeiras e uma melhora na capacidade de pagamento de juros, configurando uma perspectiva financeira positiva ao longo do período analisado.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência de crescimento ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente US$ 3,32 bilhões em 2020. Houve uma ligeira redução em 2021, mas a partir de 2022 os valores retomaram uma trajetória de alta, atingindo cerca de US$ 4,43 bilhões em 2024. Essa evolução indica uma melhoria na rentabilidade operacional antes dos encargos fixos e impostos, sugerindo potencialmente uma eficiência operacional ou crescimento nas receitas.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram crescimento progressivo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 805 milhões em 2020 para quase US$ 978 milhões em 2024. Essa elevação acompanha o aumento do lucro antes de encargos fixos e impostos, indicando uma possível expansão dos custos fixos à medida que a empresa aumenta sua escala de operações.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice refletiu uma melhora contínua, de 4,13 em 2020 para 4,53 em 2024. Apesar de uma leve diminuição em 2021, o índice apresentou recuperação e foi crescendo ao longo do período, sugerindo uma maior capacidade de cobrir os encargos fixos com os lucros operacionais. Essa melhora na cobertura sinaliza uma maior estabilidade financeira e uma maior margem de segurança para o pagamento de encargos fixos.