Sherwin-Williams Co. (NYSE:SHW)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de redução ao longo do período analisado. Em 2020, o índice era 1, indicando uma capacidade adequada de cobertura das obrigações de curto prazo com os ativos circulantes. Houve um declínio até 2021, quando atingiu 0,88, seguido de uma recuperação ligeira em 2022 para 0,99. Contudo, a partir de então, o índice apresentou uma redução contínua, chegando a 0,83 em 2023 e 0,79 em 2024, sugerindo uma diminuição na disponibilidade de ativos circulantes para cobrir passivos de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Este indicador também manifestou uma trajetória de queda ao longo dos anos. Começou em 0,50 em 2020, decrescendo para 0,44 em 2021 e apresentando uma leve recuperação para 0,46 em 2022. Contudo, a partir de 2023, reafirmou a tendência de diminuição, chegando a 0,41, e posteriormente a 0,38 em 2024. Essa redução indica que a capacidade da empresa de liquidar rapidamente suas obrigações de curto prazo, excluindo estoques, tem sido decrescente com o tempo.

Índice de liquidez de caixa

Este indicador permaneceu bastante estável ao longo do período, situando-se em valores extremamente baixos, entre 0,03 e 0,05. Em 2020, foi de 0,05, diminuindo para 0,03 em 2021, mantendo-se na mesma faixa até 2022 e 2024, e atingindo 0,04 em 2023. Essa estabilidade sugere que a proporção de ativos altamente líquidos (caixa e equivalentes de caixa) em relação às obrigações de curto prazo permanece praticamente inalterada, em níveis extremamente baixos, indicando uma posição de liquidez de caixa relativamente restrita.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de crescimento no ativo circulante, que aumentou de aproximadamente US$ 4,59 bilhões em 2020 para cerca de US$ 5,41 bilhões em 2024. Isso indica uma ampliação na disponibilidade de recursos de curto prazo da empresa ao longo do período.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou um crescimento mais expressivo, saindo de aproximadamente US$ 4,59 bilhões em 2020 para aproximadamente US$ 6,81 bilhões em 2024. Tal aumento sugere um incremento nas obrigações de curto prazo, o que pode impactar a liquidez da empresa caso o crescimento das passivos não seja acompanhado de uma proporção equivalente de ativos líquidos.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com os ativos líquidos circulantes, apresentou uma tendência de degradação. Em 2020, esse índice estava em 1,00, indicando equilíbrio entre ativo e passivo circulante. Em 2021, houve uma redução para 0,88, seguida por uma ligeira recuperação para 0,99 em 2022, uma nova queda para 0,83 em 2023, e uma nova diminuição para 0,79 em 2024. Essa trajetória indica que a capacidade de a empresa arcar com suas obrigações de curto prazo, em relação ao seu ativo circulante, tem se deteriorado ao longo do tempo.

Em suma, a análise revela uma expansão nos ativos e passivos circulantes, com um padrão de aumento mais acentuado nos passivos, resultando em uma diminuição do índice de liquidez corrente. Essa evolução sugere uma possível necessidade de monitoramento mais rigoroso da liquidez da empresa para assegurar a solvência de curto prazo, considerando o crescimento desproporcional dos passivos em relação aos ativos líquidos disponíveis.

Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos ao longo do período de cinco anos, observa-se um crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 2.304,7 milhões em 2020 para cerca de US$ 2.594,2 milhões em 2024, representando um aumento de aproximadamente 12,5%. Essa tendência indica uma expansão dos ativos líquidos disponíveis para a empresa.

O passivo circulante também apresentou aumento ao longo do período, crescendo de US$ 4.594,4 milhões em 2020 para aproximadamente US$ 6.808,7 milhões em 2024. Tal crescimento, superior ao aumento dos ativos rápidos, sugere uma ampliação das obrigações de curto prazo, o que pode impactar a liquidez operacional da empresa.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com ativos líquidos, apresentou uma redução gradual ao longo dos anos, saindo de 0,50 em 2020 para 0,38 em 2024. Essa declínio aponta para uma deterioração na liquidez imediata, indicando que a proporção de ativos líquidos em relação ao passivo circulante diminuiu ao longo do tempo, o que pode implicar maior necessidade de gestão de caixa e de ativos circulantes para sustentar as obrigações de curto prazo.

Total de ativos de caixa

Ao longo do período analisado, o total de ativos de caixa apresentou variações consideráveis. Houve uma redução de aproximadamente 23% de 2020 para 2021, passando de US$ 226,6 milhões para US$ 165,7 milhões. Em 2022, ocorreu um incremento de cerca de 20% na posição de caixa, atingindo US$ 198,8 milhões, seguido de um aumento mais expressivo de 39% em 2023, chegando a US$ 276,8 milhões. No entanto, em 2024, houve uma retração de aproximadamente 24%, reduzindo-se para US$ 210,4 milhões. Esses movimentos indicam uma alta volatilidade na liquidez disponível e potencialmente a gestão dinâmica de recursos de caixa ao longo do tempo.

Passivo circulante

O passivo circulante demonstrou uma tendência contínua de crescimento. De 2020 a 2024, o passivo aumentou de US$ 4,594 bilhões para US$ 6,808 bilhões, representando um incremento de aproximadamente 48%. Este aumento progressivo pode refletir uma ampliação nas obrigações de curto prazo da empresa, seja por aumentos na dívida bancária, fornecedores ou outras obrigações de curto prazo. Tal crescimento pode impactar a liquidez e requer atenção na avaliação do equilíbrio entre ativos líquidos e passivos de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresentou uma diminuição ligeira e constante, passando de 0,05 em 2020 a 0,03 em 2024, com pequenas oscilações ao longo do período. Apesar de pequenas variações, essa trajetória sugere uma redução na proporção do caixa em relação ao passivo circulante, indicando uma deterioração da liquidez imediata da empresa. Essa redução pode sinalizar uma maior dificuldade na cobertura de obrigações de curto prazo estritamente com recursos líquidos disponíveis, o que reforça a necessidade de acompanhamento da gestão de liquidez.