Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
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- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de cinco anos, observa-se uma série de tendências pertinentes à composição e à estrutura do passivo e do patrimônio líquido.
- Composição do passivo
- O passivo total da empresa permanece predominantemente de longo prazo, representando uma significante porcentagem do total de passivos, variando entre aproximadamente 54% a 60% ao longo dos anos. Notou-se uma leve redução de 59,78% em 2020 para 54,05% em 2024, indicando potencialmente uma diminuição na dependência de financiamentos de longo prazo ou uma reorganização da estrutura de capital.
- Passivos de curto prazo e circulantes
- O passivo circulante apresentou um aumento constante, passando de 22,52% em 2020 para aproximadamente 28,81% em 2024, sugerindo maior ênfase em obrigações de curto prazo. Esto, aliado ao aumento no peso das contas a pagar, evidencia uma maior utilização de liquidez de curto prazo para o financiamento das atividades operacionais.
- Endividamento e financiamentos
- O percentual referente a empréstimos de curto prazo e parcelas atuais de dívidas evidenciam um aumento na exposição ao curto prazo, com destaque para a parcela atual de dívida de longo prazo, que passou de 0,12% em 2020 para 4,79% em 2023, recuando para 4,44% em 2024. Por outro lado, os passivos de longo prazo continuam sendo a maior fonte de endividamento, embora com uma leve redução percentual ao longo do tempo, o que pode indicar uma estratégia de alongamento de vencimentos.
- Arrendamentos e outros passivos
- As obrigações relativas a arrendamentos operacionais e financeiros de longo prazo apresentam uma presença consistente, com variações menores ao longo dos anos. Notou-se o ingresso de um passivo de arrendamento financeiro de longo prazo em 2024. Os outros passivos de longo prazo cresceram de 6,73% em 2020 para 8,99% em 2024, indicando aumento da diversificação de obrigações de longo prazo.
- Patrimônio líquido
- O patrimônio líquido como proporção do passivo total aumentou de 17,70% em 2020 para aproximadamente 17,14% em 2024. Este crescimento foi impulsionado especialmente pelo aumento no item lucros não distribuídos, que passou de 4,14% em 2020 para 30,66% em 2024. Observa-se uma redução na participação de ações em tesouraria, de -0,47% para -29,57%, refletindo uma possível política de recompra de ações ou redução de ações em circulação.
- Capitais e reservas
- Os outros capitais cresceram de 17,11% para 19,36%, enquanto as reservas de lucros não distribuídos mostram forte expansão, indicando potencial fortalecimento do patrimônio por retenção de resultados ao longo do período.
- Indicadores complementares
- O grau de alavancagem financeira, evidenciado pelo aumento relativo do passivo total, sugere uma estratégia de financiamento mais focada em dívida de longo prazo, embora com uma menor participação relativa de passivos de curto prazo. A redução do percentual de impostos acumulados e impostos de renda diferido também está alinhada a uma possível gestão eficiente de tributações.
Em síntese, a análise indica uma estrutura de passivo em transição, com crescimento do patrimonio líquido devido às retenções de lucros e redução na dependência de ações em tesouraria, além de uma maior composição de obrigações de curto prazo e arrendamentos. Essas mudanças refletem possíveis estratégias de alongamento de vencimentos e fortalecimento do patrimônio, embora o aumento na participação de passivos circulantes exija monitoramento para gerenciar adequadamente a liquidez.