Occidental Petroleum Corp. (NYSE:OXY)

Ao analisar a evolução do rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) ao longo do período, observa-se uma tendência de melhora significativa após o quarto trimestre de 2020. De valores negativos de -18,52% e -16,34% nos trimestres finais de 2020, o ROA evolui para números positivos, atingindo picos próximos a 18,32% no terceiro trimestre de 2021. Desde então, há uma estabilização em patamares mais baixos, variando aproximadamente entre 2,84% e 6,07%, indicando uma recuperação consistente na eficiência da utilização dos ativos, embora com sinais de desaceleração na sua expansão de retorno.

Em relação ao índice de alavancagem financeira, verifica-se uma tendência de diminuição ao longo do período. No início de 2020, o rácio situa-se em torno de 3,25, atingindo níveis mais baixos por volta de 2,36 no terceiro trimestre de 2024. Essa redução indica uma tendência de desalavancagem, sugerindo que a empresa vem diminuindo seu endividamento relativo ao patrimônio líquido ao longo do tempo. Este movimento pode refletir uma estratégia de maior solvência financeira ou uma tentativa de mitigação de riscos financeiros associados à alta alavancagem.

Quanto ao retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), observa-se uma recuperação notável após os resultados extremamente negativos de final de 2020, quando atingiu -79,85% e -70,84%. A partir do primeiro trimestre de 2021, há uma melhora contínua, chegando a 44,97% no final de 2021. De lá para cá, a tendência de crescimento desacelera, estabilizando em níveis ao redor de 8 a 15%. Isso sugere que, após períodos de dificuldades financeiras que geraram forte prejuízo para os acionistas, a empresa conseguiu recuperar sua rentabilidade sobre o patrimônio, embora em patamares menores que seus picos históricos de antes de 2020.

De forma geral, o comportamento dos principais indicadores revela uma trajetória de recuperação econômica e financeira substancial após um período de forte impacto negativo. A melhora na ROA e ROE indica maior eficiência operativa e rentabilidade, enquanto a redução da alavancagem financeira aponta para uma postura mais conservadora na gestão de dívidas. Contudo, o padrão de estabilização em patamares mais baixos sugere que a empresa atingiu uma fase de equilíbrio, com potencial de crescimento e melhorias adicionais a depender de condições de mercado futuras.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de melhora nos indicadores de rentabilidade e eficiência ao longo do período apresentado.

Índice de margem de lucro líquido

Iniciando com valores negativos até o terceiro trimestre de 2020, houve uma significativa recuperação ao longo do período. A partir do início de 2021, o índice passou a registrar valores positivos, atingindo um pico de aproximadamente 36,32% no final de 2021. Esse aumento sugere uma melhora substancial na rentabilidade líquida da empresa, consolidando uma margem de lucro mais robusta até o final de 2022. Contudo, a partir de 2023, há uma regressão gradual, indicando uma possível diminuição na rentabilidade líquida.

Índice de giro de ativos

O índice apresenta uma tendência de aumento até o fim de 2021, indicando uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita. Os valores sobem de cerca de 0,22 em junho de 2020 para 0,5 no final de 2021, permanecendo relativamente estáveis até meados de 2023. A partir de então, há uma leve diminuição, sugerindo uma estabilização ou possível redução na eficiência de giro dos ativos.

Índice de alavancagem financeira

Este indicador demonstra uma redução ao longo do período, partindo de aproximadamente 4,31 em junho de 2020 para valores próximos de 2,36 a 2,45 até o final de 2024. Essa trajetória indica que a empresa vem reduzindo sua dependência de capital de terceiros, promovendo uma estrutura de capital menos alavancada, o que pode refletir uma estratégia de menor risco financeiro.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE apresenta uma recuperação significativa após picos negativos no início de 2020, passando a mostrar valores positivos e crescendo sustentadamente até o final de 2021, alcançando aproximadamente 44,97%. Essa evolução evidencia uma melhora na rentabilidade do patrimônio dos acionistas. Contudo, após esse pico, o desempenho mostra uma tendência de estabilização e leve queda até cerca de 8,95% no início de 2024, o que pode indicar desafios para manter os altos níveis de retorno notados anteriormente.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que houve uma variação significativa em diversos indicadores ao longo do período de 2020 a 2025, refletindo mudanças na performance operacional, na estrutura de capital e na rentabilidade.

O índice de carga tributária apresentou uma tendência de estabilização, especialmente a partir do segundo semestre de 2022, mantendo-se próximo de 0,73, indicando condutas fiscais mais consistentes ao longo dos períodos recentes.

O rácio de encargos com juros mostrou uma evolução de valores negativos até o início de 2021, indicando um impacto financeiro positivo ou uma redução em encargos de juros, seguido por uma significativa alta a partir do segundo semestre de 2021 até o final de 2022, alcançando níveis próximos a 0,93. Posteriormente, até o segundo semestre de 2024, ocorre uma tendência de ligeira redução, sugerindo uma possível melhora na gestão de endividamento ou na estrutura de financiamento.

O índice de margem EBIT evidenciou uma recuperação notável após um período de forte negatividade em 2020, atingindo máximas próximas de 40% no final de 2021, antes de reduzir gradualmente até cerca de 17% no final de 2024. Essa trajetória indica uma melhora na rentabilidade operacional até 2021, seguida por uma estabilização em níveis mais baixos nos anos seguintes.

O índice de giro de ativos demonstrou crescimento perceptível de 2020 até 2022, atingindo valores próximos a 0,5, indicando uma melhoria na eficiência no uso dos ativos para gerar receitas. A partir de então, permanece relativamente estável na faixa de 0,31 a 0,36, sugerindo uma estabilização na eficiência de utilização dos ativos ao longo dos anos seguintes.

O índice de alavancagem financeira apresentou tendência de redução de 2020 até meados de 2022, saindo de cerca de 4,25 para aproximadamente 2,36, refletindo uma diminuição na dependência de capital de terceiros e uma possível estratégia de financiamento mais conservadora. A partir de então, manteve-se relativamente estável, indicando uma estabilização na estrutura de endividamento.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evidenciou uma forte deterioração em 2020, atingindo valores próximos de -80%, porém recuando até aproximadamente 14% em 2022, apresentando uma recuperação gradual dos resultados. Contudo, a partir de 2023, há uma tendência de suavização na rentabilidade, com valores entre 6% e 15%, indicando uma estabilidade relativa na geração de valor para os acionistas nos últimos anos considerados.

Em resumo, após períodos de grande volatilidade em 2020, a empresa mostrou sinais de recuperação e estabilização em diversos indicadores, com melhorias na eficiência operacional, redução do endividamento e capacidade de gerar retorno sobre o patrimônio, ainda que em níveis mais moderados nos anos mais recentes.

O índice de margem de lucro líquido mostra uma tendência de recuperação após um período de queda expressiva, particularmente entre o final de 2020 e o início de 2022. Após alcançar um ponto negativo a -83,28% em março de 2020, a margem melhora significativamente ao longo do tempo, atingindo valores positivos em 2021 e mantendo-se em patamares elevados até o final de 2022. A partir de então, há uma redução gradual, chegando a valores próximas de 11% a 16% em 2023 e 2024, indicando diminuições na rentabilidade líquida em relação às receitas totais. Essa tendência sugere aumento na eficiência operacional ou melhorias na gestão de custos até o final de 2022, seguida por uma desaceleração ou desaquecimento na lucratividade a partir de 2023.

O índice de giro de ativos demonstra uma variação consistente ao longo do período analisado, evidenciando uma relativa estabilidade, embora com uma leve tendência de diminuição nos últimos anos. Os valores oscilam entre 0.22 e 0.50, sendo que o ponto mais alto ocorre em 2021 e início de 2022, refletindo uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas durante esse intervalo. Posteriormente, há uma tendência de redução, aproximando-se de 0.32 na maior parte de 2023 e 2024, indicando uma possível depressão na produtividade dos ativos ou uma maior alocação de recursos com menor retorno relativo.

O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) evidencia uma trajetória de melhora contínua desde níveis negativos na primeira metade de 2020 até um pico próximo de 18,32% em setembro de 2021. Após esse ponto, uma tendência de estabilização ocorre, com variações modestas ao redor de 5% a 6% em 2023 e início de 2024, indicando uma recuperação sustentada na capacidade de os ativos gerarem lucro. A redução gradual após o pico sugere uma estabilização do retorno operacional, possivelmente influenciada por fatores de mercado, custos ou mudanças estratégicas na gestão.

Houve uma tendência de melhora nos indicadores de rentabilidade e eficiência ao longo do período analisado. O índice de margem EBIT apresentou um incremento progressivo, partindo de valores negativos no primeiro trimestre de 2020, com cerca de -87,48%, até alcançar cerca de 17,29% ao final de 2024, indicando uma recuperação significativa na capacidade de geração de lucro operacional. Este movimento sugere que a empresa conseguiu aumentar sua lucratividade operacional após um período inicial de perdas substanciais.

O índice de giro de ativos também demonstrou uma melhora consistente, passando de aproximadamente 0,22 em junho de 2020 para cerca de 0,32 no último semestre de 2024. Isso indica uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar vendas ao longo do tempo.

Em relação à rentabilidade dos ativos (ROA), observou-se uma trajetória de crescimento, saindo de -18,52% no primeiro trimestre de 2020 para cerca de 3,65% no final de 2024. A reversão de sinais negativos para positivos evidencia uma recuperação na capacidade da empresa de gerar lucros a partir de seus ativos.

O índice de carga tributária apresentou variações durante o período, atingindo um pico próximo a 1,14 em algumas datas de 2020 e 2021, antes de declinar para valores mais baixos em 2023 e 2024. A sua tendência de estabilização próxima de 0,70 a 0,75 pode indicar uma regularização na carga tributária efetiva.

O ráfio de encargos com juros revelou uma evolução de valores negativos até o início de 2021, seguido por uma tendência de aumento, atingindo picos próximos a 0,93, o que indica uma maior carga de encargos financeiros ao longo do tempo. A sua redução para valores em torno de 0,74 a 0,78 ao final do período representa uma possível redução nos encargos ou melhorias no gerenciamento dessas despesas.

Por fim, o índice de alavancagem financeira (não explicitamente mencionado, mas inferido pelos rácios de encargos com juros) demonstrou uma elevação durante o período, refletindo maior utilização de dívida, especialmente a partir de 2021. No entanto, a melhora na rentabilidade operacional e na eficiência sugere que a empresa conseguiu administrar melhor sua estrutura de capital para sustentar o crescimento e a lucratividade ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros do período de março de 2020 a junho de 2025, observa-se uma trajetória de recuperação e estabilização em diversos indicadores de rentabilidade e carga financeira.

O índice de carga tributária apresentou uma forte diminuição até o final de 2020, estabilizando-se aproximadamente entre 0,69 e 0,75 até o final de 2023, indicando uma manutenção relativa de custos fiscais em relação ao período analisado.

O rácio de encargos com juros mostrou uma significativa melhora a partir do terceiro trimestre de 2020, atingindo valores positivos em torno de 0,67 a 0,74 de 2021 em diante, indicando uma redução no peso dos juros sobre o resultado financeiro. Essa tendência sugere uma gestão eficaz do endividamento e/ou condições favoráveis de financiamento ao longo do período.

O índice de margem EBIT apresentou uma forte recuperação após um período de prejuízo de aproximadamente -87% no primeiro trimestre de 2020. A partir do terceiro trimestre de 2020, houve uma progressiva melhora, atingindo valores acima de 20% em 2022, chegando a cerca de 26% no final de 2023. Isso evidencia um aumento na eficiência operacional e na rentabilidade antes dos encargos financeiros e fiscais.

De maneira similar, a margem de lucro líquido também se recuperou após os baixos resultados de 2020, passando de prejuízos superiores a 83% para índices positivos entre 16% e 36% durante 2021 e 2022. Apesar de uma leve redução entre 2023 e 2024, mantém-se acima de 8%, indicando uma melhora sustentada na lucratividade líquida ao longo do período.

Em resumo, observa-se uma transição de um cenário de prejuízo significativo em 2020 para uma situação de rentabilidade operacional e líquida mais consistente e positiva até o final de 2023. As melhorias nos índices de margem e na gestão de encargos financeiros refletem uma estratégia direcionada à recuperação financeira e à estabilização dos resultados ao longo dos anos analisados.