Newmont Corp. (NYSE:NEM)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de declínio neste índice ao longo dos anos analisados. Em 2019, o índice estava em 2,63, indicando uma boa capacidade de liquidez de curto prazo. Esse valor diminuiu progres­sivamente, atingindo 2,52 em 2020, após o que apresentou aumento para 2,9 em 2021. Contudo, a partir disso, ocorreu uma redução significativa, resultando em 2,23 em 2022 e chegando a 1,25 em 2023, sinalizando uma deterioração na capacidade de atender obrigações de curto prazo com seus ativos de liquidez imediata.

Índice de liquidez rápida

Este índice também apresentou uma tendência de declínio ao longo do período, embora com variações. Em 2019, situou-se em 1,2, crescendo para 1,86 em 2020 e alcançando 2,04 em 2021. Após esse pico, houve uma redução acentuada para 1,52 em 2022 e uma queda mais expressiva para 0,71 em 2023. Essa diminuição sinaliza uma diminuição na disponibilidade de ativos líquidos para cobrir obrigações de curto prazo, o que pode indicar menor eficiência na gestão de ativos líquidos.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresenta a maior variabilidade e tendência de declínio expressivo ao longo dos anos. Começou em 1,04 em 2019, subiu para 1,73 em 2020 e atingiu 1,91 em 2021, indicando maiores níveis de caixa e equivalentes de caixa disponíveis. Entretanto, a partir de 2022, houve uma redução severa, chegando a 1,28, e, em 2023, caiu para apenas 0,5, refletindo uma diminuição significativa nos recursos líquidos disponíveis imediatamente para cobrir dívidas de curto prazo.

De modo geral, todos os índices de liquidez demonstram uma redução na capacidade da entidade de atender suas obrigações de curto prazo com ativos líquidos ao longo do período, especialmente a partir de 2022. Tal tendência pode indicar uma diminuição na disponibilidade de recursos líquidos ou uma mudança na composição dos ativos, o que pode impactar a avaliação da solidez financeira no curto prazo. É importante monitorar esse padrão e verificar se essa tendência reflete uma estratégia de gestão de ativos ou uma potencial preocupação de liquidez.

Ativo circulante

O ativo circulante apresentou crescimento de 2019 para 2020, passando de US$ 6.272 milhões para US$ 8.505 milhões, indicando aumento na liquidez de curto prazo. Em 2021, houve uma redução para US$ 7.696 milhões, seguida de uma nova diminuição em 2022 para US$ 6.515 milhões, até atingir um patamar de US$ 7.512 milhões em 2023. Essa oscilação sugere variações na composição de ativos de curto prazo ao longo dos anos, com um pico em 2020 e uma tendência de retorno a níveis próximos aos de 2019 na última data avaliada.

Passivo circulante

O passivo circulante exibiu um crescimento acentuado de 2019 para 2020, saltando de US$ 2.385 milhões para US$ 3.369 milhões. Após esse aumento, houve uma redução em 2021 para US$ 2.654 milhões, seguida de uma elevação significativa em 2023 para US$ 5.998 milhões. Este padrão indica uma escalada de obrigações de curto prazo, especialmente no último ano avaliado, refletindo um aumento considerável nas responsabilidades de curto prazo da entidade.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de a empresa liquidar suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, apresentou uma tendência de declínio. Em 2019, o índice situava-se em 2,63, sinalizando uma boa margem de liquidez. Em 2020, reduziu ligeiramente para 2,52, e em 2021, aumentou para 2,9, indicando uma melhora na liquidez. No entanto, a partir de 2022, houve uma queda pronunciada para 2,23, e uma redução mais acentuada até atingir 1,25 em 2023. Essa diminuição significativa sugere uma deterioração na capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo, especialmente na última data, refletindo potencialmente maior pressão financeira ou aumento nas obrigações frente aos ativos disponíveis.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos cinco anos, observa-se que o total de ativos rápidos apresentou aumento significativo de 2019 a 2020, passando de 2.853 milhões de dólares para 6.279 milhões, indicando uma melhora na liquidez de curto prazo. Contudo, a partir de 2021, esse valor diminuiu ligeiramente para 5.411 milhões em 2021, e subsequentemente reduziu-se para 4.447 milhões em 2022 e para 4.252 milhões em 2023, sugerindo uma possível diminuição na disponibilidade de ativos líquidos em relação ao curto prazo.

O passivo circulante evidenciou crescimento ao longo do período, inicialmente de 2.385 milhões de dólares em 2019 para 3.369 milhões em 2020, sendo que após uma leve redução para 2.654 milhões em 2021, aumentou novamente para 2.926 milhões em 2022, e atingiu um patamar expressivamente maior de 5.998 milhões em 2023. Este aumento acentuado em 2023 indica uma elevação significativa das obrigações de curto prazo, o que pode impactar negativamente a liquidez.

O índice de liquidez rápida, que relaciona ativos líquidos ao passivo circulante, apresentou uma tendência de crescimento de 2019 a 2021, passando de 1,2 para 2,04, evidenciando uma melhora na capacidade da empresa de honrar suas obrigações de curto prazo com seus ativos líquidos disponíveis. No entanto, a partir de 2022, o índice recuou para 1,52 e caiu de forma drástica para 0,71 em 2023. Essa forte diminuição sugere uma deterioração na liquidez da empresa, refletindo um cenário preocupante de menor capacidade de cobertura do passivo de curto prazo por ativos líquidos, especialmente no último ano avaliado.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas nos principais indicadores ao longo do período de cinco anos. Observa-se que o total de ativos de caixa apresentou um crescimento considerável de 2019 até 2020, passando de US$ 2.480 milhões para US$ 5.830 milhões, indicando uma estratégia de ampliação de liquidez ou captação de recursos neste período. Entretanto, a partir de 2021 houve uma redução contínua no saldo de caixa, chegando a US$ 3.757 milhões em 2022 e US$ 3.025 milhões em 2023, indicando uma possível utilização dos recursos para investimentos, pagamento de dívidas ou outros fins. O passivo circulante apresentou aumento ao longo do período, passando de US$ 2.385 milhões em 2019 para US$ 5.998 milhões em 2023. Em particular, o aumento mais significativo ocorreu entre 2022 e 2023, com um incremento de aproximadamente US$ 3.072 milhões, o que pode indicar maior endividamento de curto prazo ou aumento nas obrigações de curto prazo da empresa. O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com os ativos de caixa disponíveis, apresentou uma tendência de alta até 2021, atingindo 1.91, o que sugere uma melhora na liquidez naquele período. Contudo, a partir de 2022 houve uma redução acentuada, chegando a 1.28, e em 2023 a 0.50, indicando uma deterioração significativa na liquidez de curto prazo. Essa queda pode refletir a redução do caixa disponível e o aumento do passivo circulante, afetando a capacidade de a empresa honrar suas obrigações de curto prazo com os recursos líquidos atualmente disponíveis. De modo geral, a empresa passou por uma fase de aumento de liquidez até 2021, seguida por uma campanha de utilização desses recursos, juntamente com um aumento expressivo em obrigações de curto prazo, levando a uma redução acentuada na liquidez de caixa em 2023. Essa dinâmica sugere uma mudança na estratégia financeira, potencialmente voltada à execução de projetos ou pagamento de dívidas, porém com impacto negativo na capacidade de liquidez imediata.