Newmont Corp. (NYSE:NEM)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de deterioração nas margens de lucro e na rentabilidade da empresa. O índice de margem de lucro bruto apresentou alta significativa de 23,67% em 2019 para 33,2% em 2020, indicando uma melhora na eficiência de vendas ou redução de custos. Contudo, a partir de 2021, houve queda progressiva, chegando a 21,42%, e continuando em declínio para 19,65% em 2022 e 12,46% em 2023, sinalizando uma redução na margem de lucro bruto ao longo do tempo.

O índice de margem de lucro operacional seguiu um padrão similar, crescendo de 13,11% em 2019 para 24,41% em 2020, sugerindo aumento na eficiência operacional naquele período. Entretanto, a partir de 2021, houve uma queda acentuada, passando para 10,28%, chegando a um valor negativo de -14,39% em 2023. Esse movimento reflete uma deterioração significativa na lucratividade operacional, possivelmente devido ao aumento de custos ou menor eficiência operacional.

De modo semelhante, o índice de margem de lucro líquido teve uma tendência de melhora até 2020, atingindo 24,61%, porém, a partir de então, começou a declinar, tornando-se negativo em 2022 e atingindo -21,11% em 2023. Isso evidencia uma redução na rentabilidade líquida, possivelmente influenciada por despesas imprevistas, aumento de custos ou outros fatores que impactaram os lucros finais.

Quanto aos índices de rentabilidade, tanto o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) quanto o retorno sobre os ativos (ROA) mostraram declínio acentuado. O ROE caiu de 13,1% em 2019 para 12,3% em 2020, e posteriormente despencou para valores negativos de -2,22% em 2022 e -8,59% em 2023. Da mesma forma, o ROA diminuiu de 7,02% em 2019 para 6,84% em 2020, seguindo uma trajetória de queda, alcançando -4,49% em 2023. Esses indicadores evidenciam uma perda na capacidade da empresa de gerar retorno econômico sobre seus recursos, refletem dificuldades financeiras crescentes ou deterioração na eficiência de uso dos recursos.

Em suma, os dados revelam uma tendência geral de deterioração na rentabilidade ao longo do período analisado, sinalizando desafios operacionais e financeiros crescentes, além de uma deterioração das margens de lucro e da eficiência na geração de retorno sobre os recursos investidos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2019 a 2023, observa-se uma tendência de variação no lucro bruto e na margem de lucro bruto, enquanto as vendas mantêm-se relativamente estáveis na maior parte do tempo.

O lucro bruto apresentou um aumento significativo de 2019 para 2020, passando de US$ 2.305 milhões para US$ 3.817 milhões, refletindo possivelmente uma melhora na eficiência operacional ou aumento nos preços de venda. Contudo, a partir de 2021, há uma redução no lucro bruto, atingindo US$ 2.618 milhões, e uma queda adicional em 2022 para US$ 2.341 milhões, culminando em uma diminuição considerável para US$ 1.472 milhões em 2023.

As vendas apresentaram crescimento consistente de 2019 até 2021, passando de US$ 9.740 milhões para US$ 12.222 milhões. Em 2022, houve uma leve redução para US$ 11.915 milhões, permanecendo relativamente estáveis em 2023 com US$ 11.812 milhões. Essa estabilidade nas vendas contrasta com a diminuição do lucro bruto, indicando que a redução da rentabilidade pode estar relacionada a fatores de custo ou margem.

O índice de margem de lucro bruto evidencia uma melhora de 23,67% em 2019 para 33,2% em 2020, o que sugere uma maior eficiência na geração de lucro sobre as vendas durante esse período. Após 2020, há uma tendência de declínio acentuado na margem, caindo para 21,42% em 2021, 19,65% em 2022 e, finalmente, atingindo 12,46% em 2023. Essa diminuição sustentada na margem indica que, apesar das vendas permanecerem relativamente estáveis, os custos ou despesas operacionais aumentaram, comprimindo a rentabilidade operacional.

Em suma, o período analisado revela um aumento inicial no lucro e margem de lucro bruto, seguido por uma deterioração progressiva na rentabilidade, mesmo com vendas relativamente constantes. Isso sugere possíveis desafios na gestão de custos ou na eficiência operacional ao longo dos últimos anos, afetando a margem de lucro. A estabilidade nas vendas, aliada à redução no lucro bruto e na margem, aponta para uma deterioração na rentabilidade relativa das operações durante o período.

Resultado operacional

Observa-se um aumento significativo no resultado operacional de 2019 para 2020, atingindo 2.806 milhões de dólares, o que indica uma melhoria na eficiência ou na rentabilidade das operações nesse período. Entre 2020 e 2021, há uma redução notável, voltando a um valor próximo de 1.257 milhões de dólares, demonstrando volatilidade na performance operacional. Em 2022, o resultado operacional diminui ainda mais, chegando a 203 milhões. Em 2023, ocorre uma reversão drástica, resultando em prejuízo de 1.700 milhões de dólares, indicando dificuldades operacionais ou custos extraordinários que impactaram negativamente a lucratividade nesse período.

Vendas

As vendas apresentaram crescimento constante de 2019 a 2021, passando de 9.740 milhões para 12.222 milhões de dólares, refletindo expansão ou aumento na demanda por seus produtos. Em 2022, as vendas se slightly estabilizam, com uma pequena redução para 11.915 milhões, permanecendo relativamente constantes em 2023, com vendas de 11.812 milhões de dólares. Tal padrão sugere uma fase de estabilização no volume de negócios após o crescimento inicial.

Índice de margem de lucro operacional

O índice de margem de lucro operacional elevou-se de 13,11% em 2019 para um pico de 24,41% em 2020, indicando uma melhora na margem durante esse período. Contudo, há uma queda acentuada para 10,28% em 2021, indicando menor eficiência na geração de lucro operacional em relação às vendas. A partir daí, a margem diminui drasticamente, chegando a 1,7% em 2022. Em 2023, o índice torna-se negativo em -14,39%, refletindo um prejuízo operacional considerado alto e uma perda significativa de eficiência na gestão das operações.

Ao analisar as demonstrações financeiras ao longo dos anos de 2019 a 2023, verifica-se uma tendência de deterioração significativa na lucratividade da entidade.

O lucro líquido atribuível aos acionistas apresentou estabilidade moderada entre 2019 e 2020, com valores próximos a 2800 milhões de dólares. A partir de 2021, houve uma redução acentuada para cerca de 1166 milhões, indicando uma queda na rentabilidade operacional ou impacto de eventos não recorrentes.

Em 2022, o lucro líquido atingiu valores negativos (-429 milhões), sinalizando prejuízo, e essa situação se intensificou em 2023, com prejuízo de aproximadamente 2494 milhões de dólares. Essa mudança revela desafios consideráveis na geração de resultados positivos ao longo do período recente.

Quanto às vendas, houve crescimento de 2019 até 2021, passando de 9740 milhões para 12222 milhões, um aumento que sugere expansão de mercado ou incremento nas operações. No entanto, em 2022, as vendas sofreram leve redução para aproximadamente 11915 milhões, e permaneceram relativamente estáveis em 2023, com uma ligeira queda para 11812 milhões.

O índice de margem de lucro líquido expressa de forma percentual a eficiência na conversão das receitas em lucro. Entre 2019 e 2021, tento um decréscimo progressivo, chegando a uma margem de 9.54% em 2021. Em 2022, a margem virou negativa em -3.6%, refletindo prejuízo operacional ou impacto de custos não compatíveis com as receitas. Essa tendência se aprofundou em 2023, com a margem de -21.11%, indicando uma perda líquida significativa e uma deterioração na eficiência operacional da empresa.

Em suma, a análise do período revela uma continuidade de crescimento nas vendas, porém uma deterioração expressiva na lucratividade, culminando em prejuízos líquidos negativos nos últimos dois anos analisados. A queda no índice de margem de lucro evidencia dificuldades no gerenciamento de custos ou outras operações financeiras que prejudicaram a rentabilidade nos anos recentes.

O desempenho financeiro ao longo dos anos revela uma tendência de deterioração nos resultados líquidos atribuíveis aos acionistas, passando de valores positivos consistentes até 2021 para prejuízos significativos a partir de 2022. Especificamente, o lucro líquido apresentou uma estabilidade ligeira entre 2019 e 2021, aproximadamente na faixa de US$ 1,2 a 2,8 bilhões. Contudo, a partir de 2022, a empresa enfrentou uma reversão, registrando um prejuízo de US$ 429 milhões, que se intensificou em 2023 para US$ 2,5 bilhões, indicando desafios na rentabilidade operacional ou resultados de itens extraordinários.

O patrimônio líquido foi relativamente estável até 2021, com ligeira variação, mas apresentou uma redução significativa em 2022, atingindo US$ 19,35 bilhões. Notavelmente, houve uma recuperação expressiva em 2023, com o patrimônio líquido aumentando para US$ 29,03 bilhões, possivelmente refletindo uma recomposição de ativos ou reavaliações de valor. Essa recuperação no patrimônio líquido, apesar dos prejuízos líquidos, sugere fatores como aportes de capital, ajustes de avaliação ou lucros não realizados que impactaram positivamente o saldo patrimonial.

A métrica de ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) acompanha o desempenho do lucro líquido em relação ao patrimônio, apresentando uma tendência de declínio acentuado. Desde uma taxa de 13,1% em 2019, houve uma redução progressiva até atingir 5,29% em 2021, indicativo de menores retornos sobre o capital próprio. Após essa data, o ROE tornou-se negativo, chegando a -2,22% em 2022 e -8,59% em 2023, refletindo perdas que impactaram negativamente a rentabilidade do patrimônio.

Ao analisar os dados financeiros de período de 2019 a 2023, observa-se uma tendência de declínio no lucro líquido atribuível aos acionistas ao longo do período, culminando em prejuízo no último ano avaliado. Em 2019, o lucro líquido foi de aproximadamente US$ 2.805 milhões, mantendo-se relativamente estável em 2020 com um valor de aproximadamente US$ 2.829 milhões. No entanto, houve uma redução significativa em 2021, atingindo cerca de US$ 1.166 milhões, e a partir de então, uma tendência de prejuízo, com o resultado negativo crescendo para aproximadamente US$ 429 milhões em 2022 e US$ 2.494 milhões em 2023.

Os ativos totais mostraram um padrão de crescimento ao longo do período, embora com algumas variações. Em 2019, os ativos totalizavam cerca de US$ 39.974 milhões, subiram para aproximadamente US$ 41.369 milhões em 2020 e depois apresentaram uma ligeira redução em 2021, chegando a US$ 40.564 milhões. Em 2022, houve uma redução mais significativa, chegando a US$ 38.482 milhões, mas em 2023 ocorreu um aumento expressivo, atingindo US$ 55.506 milhões, representando uma recuperação e um aumento substancial em relação aos anos anteriores.

O índice de Retorno sobre Ativos (ROA) demonstra uma deterioração considerável ao longo do período. Em 2019, o ROA era de 7,02%, reduzindo-se para 6,84% em 2020 e caindo drasticamente para 2,87% em 2021. Nos anos seguintes, o indicador entra em território negativo, chegando a -1,11% em 2022 e a -4,49% em 2023, o que indica uma capacidade cada vez menor de geração de lucro em relação ao total de ativos, além de refletir a mudança para resultados negativos no lucro líquido.

De maneira geral, a análise evidencia uma deterioração no desempenho financeiro, marcada por queda contínua na lucratividade, um aumento expressivo nos prejuízos em 2023, e uma deterioração na eficiência medida pelo ROA. Apesar de uma recuperação nos ativos totais em 2023, os resultados de lucratividade indicam desafios consideráveis na manutenção de rentabilidade, prejudicados possivelmente por fatores internos ou externos pertinentes ao período avaliado.