Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
A análise dos dados financeiros revela diversas tendências ao longo do período de cinco anos, proporcionando uma visão geral do perfil e da evolução da estrutura de passivos e patrimônio líquido.
- Proporção do passivo e patrimônio líquido
- Houve um aumento na composição do passivo circulante, saindo de aproximadamente 5,97% em 2019 para 10,81% em 2023, indicando uma maior dependência de obrigações de curto prazo. Paralelamente, o passivo não circulante manteve-se relativamente estável, ainda que com uma ligeira redução de 37,95% para 36,58%. Já o patrimônio líquido apresentou aumento percentual, passando de 53,58% para 52,3%, refletindo uma estabilidade relativa na participação do patrimônio na estrutura geral de financiamento.
- Passivos circulantes e não circulantes
- O total de passivos cresceu de 43,92% para 47,38%, com destaque particular para o aumento do passivo circulante, enquanto o passivo não circulante apresentou uma redução na sua proporção, especialmente na linha de locação financeira não corrente, que diminuiu de 1,49% para 0,81%. A participação de passivos de recuperação e remediação também cresceu substancialmente, atingindo 14,71% em 2023, indicando maior alocação de recursos para essas obrigações.
- Indicadores relacionados a dívidas
- A dívida corrente apresentou um comportamento irregular, com sua participação ausente em 2019 e 2022, mas atingindo 3,46% em 2023, enquanto a dívida não circulante manteve-se relativamente constante entre 13% e 15%. Tal estabilidade sugere uma estratégia de financiamento que prioriza o endividamento de longo prazo, embora a variação no componente de dívida de curto prazo indique ajustamentos pontuais.
- Responsabilidades de recuperação e remediação
- A proporção dessas responsabilidades aumentou significativamente, de 8,67% em 2019 para 17,09% em 2022, antes de uma ligeira redução para 14,71% em 2023, refletindo maior enfoque na cobertura dessas obrigações ambientais ou de remediação.
- Aplicações de capital e despesas relacionadas
- As despesas de capital acumuladas tiveram um crescimento contínuo, atingindo 0,58% em 2023, indicando investimentos em ativos fixos ou projetos de expansão. O capital adicional realizado também apresentou aumento expressivo, chegando a 54,8%, sugerindo maior aporte de recursos pelos acionistas ou emissão de novas ações.
- Patrimônio líquido
- Os itens componentes do patrimônio líquido mostraram uma redução nas reservas acumuladas e nos lucros acumulados, especialmente em 2023, onde os lucros acumulados apresentaram déficit de -5,4%. Apesar disso, o total do patrimônio líquido permaneceu relativamente estável, cerca de 52% a 55% do total de passivos e patrimônio, sinalizando uma manutenção das condições financeiras, apesar do retorno líquido negativo recente.
- Outros componentes e aspectos adicionais
- Itens como ações em tesouraria tiveram variações moderadas, refletindo ações recompradas ao longo do período, enquanto os interesses não controladores e participações de minoritários continuaram a representar uma parcela reduzida do total.
- Indicadores gerais
- Resumindo, há uma tendência de aumento da alavancagem de curto prazo e das responsabilidades ambientais, ao passo que o patrimônio líquido tem se ajustado, especialmente com a valorização do capital adicional realizado, embora a lucratividade reviste sinais de declínio, conforme indicado pelo déficit acumulado em 2023.