Newmont Corp. (NYSE:NEM)

Ao analisar a evolução das relações financeiras ao longo do período, observa-se que o índice de preço/lucro líquido (P/E) apresentou um aumento notório entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2024, refletindo uma maior valorização das ações em relação ao lucro obtido. Particularmente, houve um crescimento expressivo no final de 2022, atingindo picos acima de 56, indicando possíveis expectativas de crescimento futuro ou uma compressão no lucro líquido.

O índice de preço/resultado operacional (P/OP) também mostra uma tendência de elevação, especialmente a partir do final de 2021, chegando até valores superiores a 173 no primeiro trimestre de 2024, o que sugere que o mercado passou a valorizar a receita operacional de maneira mais agressiva. Ainda assim, períodos anteriores apresentaram valores mais moderados, indicando uma valorização relativamente estável até meados de 2021, seguida por um aumento significativo.

Já a relação preço/receita (P/S) permanece relativamente estável na maior parte do período, com ligeira tendência de baixa a partir do final de 2022, caindo de cerca de 4,78 para aproximadamente 2,69 no último trimestre de 2023, o que pode indicar uma maior valorização das receitas na avaliação de mercado ou uma redução na percepção de risco. No entanto, no primeiro trimestre de 2024, há uma recuperação para valores próximos a 3,05.

Em relação à relação preço/valor contabilístico (P/BV), há uma variação considerável ao longo do período, tendo começado em torno de 2,47 em 2019, declinado até valores próximos a 1,44 em meados de 2020, retornando a níveis mais altos, até 2,76 no final de 2021. Após esse pico, há uma tendência de desaceleração, chegando a 1,24 no primeiro trimestre de 2024, o que sugere uma possível agressividade na avaliação do valor contábil ou mudanças na percepção de riscos de mercado.

De modo geral, a análise indica uma fase de crescente valorização de mercado, especialmente a partir de meados de 2021, refletida nos picos em índices como P/E e P/OP, enquanto outros ratios, como P/BV, mostram maior volatilidade com períodos de redução acentuada. Essas tendências podem estar associadas a variações nos lucros, expectativas de crescimento ou mudanças nas condições de mercado, exigindo uma avaliação aprofundada dos fatores específicos que influenciaram essas mudanças durante o período analisado.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma trajetória de crescimento consistente no preço das ações ao longo do período, com uma alta significativa em determinados momentos e posterior estabilização ou variações moderadas.

Nos primeiros trimestres de 2019, o preço das ações apresentou flutuações adjacentes, com uma tendência de aumento nos períodos seguintes, atingindo picos notáveis em 2020. A partir de então, houve uma manutenção de preços relativamente elevados até o final de 2021, seguido por uma redução no valor das ações em 2022, chegando a níveis inferiores aos registrados em 2019, antes de uma recuperação parcial em 2023 e início de 2024.

O lucro por ação (EPS) demonstrou uma melhora a partir do segundo semestre de 2019, atingindo seu pico por volta do primeiro trimestre de 2021, com valores superiores a 3.5 dólares. Entretanto, a partir do segundo trimestre de 2021, houve uma trajetória de queda contínua, entrando em território negativo ao final de 2022 e início de 2023, indicando prejuízos recorrentes na companhia nesse período.

O índice P/E apresenta uma relação direta com a evolução do preço das ações e do EPS. Durante o período de 2019 até 2021, o múltiplo se manteve relativamente elevado, chegando a picos de 56,06 no final de 2021, indicando uma expectativa de valorização futura dos ativos ou uma alta demanda por ações. Contudo, a partir de 2022, observa-se uma redução gradual, refletindo possivelmente uma maior incerteza ou deterioração da performance financeira, especialmente a partir do momento em que o EPS se tornou negativo.

Em síntese, os indicadores apontam para um período de forte valorização das ações e desempenho financeiro até meados de 2021, seguido por uma deterioração nos resultados econômicos, culminando em prejuízos e uma redução no apetite do mercado por esses ativos. Essa transformação sugere que fatores internos ou externos possam ter impactado significativamente a rentabilidade e a percepção de risco associada à empresa ao longo do tempo analisado.

Resumo da análise dos dados financeiros trimestrais

Preço das ações

Ao longo do período considerado, o preço das ações apresentou uma tendência de alta significativa entre o primeiro trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, chegando a um pico de 74,52 dólares. Contudo, a partir desse ponto, observa-se uma forte redução do valor até o final de 2021, atingindo um mínimo de 31,25 dólares no primeiro trimestre de 2024. Essas variações indicam potencialmente impactos de mercado, eventos econômicos ou fatores específicos do setor que influenciaram a valorização e desvalorização do ativo ao longo do tempo.

Lucro operacional por ação (LPA)

O lucro operacional por ação revelou comportamento irregular ao longo do período. Durante 2019, não há dados disponíveis, sugerindo ausência ou indisponibilidade de informações. Entre o segundo trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2022, o LPA apresentou uma tendência de crescimento, atingindo um pico de 4,67 dólares no final de 2021, o que indica uma melhora na performance operacional da empresa nesta fase. No entanto, a partir de então, observa-se uma forte deterioração, com valores negativos que persistem até o último período disponível, atingindo -1,57 dólares, refletindo perdas operacionais acentuadas ou dificuldades na rentabilidade da atividade econômica.

Rácio P/OP (Preço sobre Lucro Operacional)

Esse rácio apresentou volatilidade significativa ao longo do período. Entre o final de 2019 e o primeiro semestre de 2022, houve uma redução notável, passando de valores elevados (possivelmente acima de 30) para patamares mais baixos (em torno de 12 a 16), o que sugere uma avaliação de mercado relativamente favorável, considerando o potencial de lucros operacionais. No entanto, em alguns períodos, especialmente no terceiro trimestre de 2021 e na sequência, o rácio alcançou valores extremamente elevados (exemplificado por 173,07), indicando uma possível disparidade entre o preço das ações e os lucros operacionais, ou uma percepção de risco elevada pelo mercado. Nos períodos posteriores, o rácio caiu, refletindo uma possível deterioração nas expectativas de lucro ou uma queda no preço de mercado.

Síntese geral

Os dados apontam para uma alta initial no valor das ações e na lucratividade operacional em 2019 e início de 2020, seguida por uma acentuada desvalorização do ativo e declínio dos resultados operacionais até 2024. A correlação entre preço das ações e lucro operacional indica que a alta de preços ocorrida no início do período não foi sustentada por melhorias duradouras na rentabilidade, levando a uma queda significativa nos anos seguintes. A disparidade no rácio P/OP em determinados períodos evidencia momentos de avaliação de mercado excessivamente otimista ou de elevada incerteza em relação ao desempenho financeiro da empresa.

Ao analisar as tendências nos dados financeiros trimestrais, observa-se um comportamento variável na evolução dos principais indicadores ao longo do período apresentado. O preço das ações apresentou uma ascensão significativa entre o primeiro trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2020, passando de 31,63 para 64,91 dólares, evidenciando uma valorização expressiva nesse intervalo. Após esse pico, houve uma ligeira queda nos preços até o último trimestre de 2020, chegando a 57,36 dólares, seguida de oscilações ao longo de 2021 e 2022, com valores variando entre aproximadamente 41,71 a 74,52 dólares, indicando volatilidade no mercado de ações, possivelmente refletindo condições econômicas ou de mercado específicas desse período. Quanto às vendas por ação, os dados disponíveis iniciam no segundo trimestre de 2020, com valores crescentes ao longo de 2020 e 2021, atingindo picos próximos de 15,63 dólares no final de 2021. No entanto, a partir de 2022, observa-se uma tendência de redução nas vendas por ação, que alcança aproximadamente 10,25 dólares no primeiro trimestre de 2024, indicando uma possível desaceleração no crescimento de receita por ação ao longo do tempo ou redução na lucratividade por unidade acionária. O índice P/S (preço sobre vendas) demonstra um comportamento de estabilidade até o final de 2021, com valores variando entre aproximadamente 2,69 a 4,78, apresentando maior flutuação ao longo desse período. A partir de 2022, há uma tendência de diminuição do índice, chegando a valores próximos de 2,73 no primeiro trimestre de 2023, antes de uma leve recuperação até cerca de 3,7 no último trimestre de 2023. Essa resposta pode indicar uma mudança na percepção de valor do mercado relativamente às receitas, ou uma alteração na relação entre preço de mercado e vendas da empresa. Em suma, os indicadores refletem um período de crescimento e valorização das ações até o início de 2020, seguido de volatilidade com oscilações de preços. A participação do mercado, avaliada pelos múltiplos de avaliação, mostra sinais de redução de valorização relativa após o final de 2021, o que pode estar ligado às condições de mercado ou alterações na performance financeira da companhia. O desempenho de vendas por ação sugere uma desaceleração na geração de receita por unidade acionária nos últimos anos, elevando a necessidade de monitoramento das estratégias comerciais e operacionais da entidade, para compreender as causas dessas tendências e suas implicações de longo prazo.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de crescimento no preço das ações ao longo do período de 2019 a meados de 2022, com valores variando de aproximadamente US$31,63 até um pico de US$74,52 em dezembro de 2021. Posteriormente, há uma redução significativa até março de 2022, seguida de oscilações suaves, mantendo-se na faixa de US$41,71 a US$48,27 até o último trimestre disponível.

O valor contábil por ação (BVPS) demonstra uma estabilidade relativamente alta, oscilando ao redor de US$24,38 a US$29,08. Durante o período, há uma ligeira tendência de aumento até o nível de cerca de US$28,87 em dezembro de 2021, seguida de uma leve diminuição e estabilização na faixa de US$24,19 a US$25,18 no último ano. Essa estabilidade sugere uma consistência na avaliação contábil da empresa.

O rácio P/BV, que relaciona o preço de mercado ao valor contábil por ação, apresenta variações relevantes ao longo do período. No início de 2019, o valor aproximado é de 2,47, indicando uma valorização considerável do mercado em relação ao valor contábil. Após esse pico, há uma tendência de queda, atingindo níveis próximos de 1,24 a 1,56 em 2023, o que sugere uma redução na valorização de mercado relativa ao valor contábil. Essas mudanças podem refletir variações na percepção do mercado sobre o desempenho e as perspectivas da empresa, bem como fatores macroeconômicos ou setoriais.

De modo geral, a análise aponta para uma valorização crescente das ações de 2019 até 2021, sustentada por variações no rácio P/BV e na valorização de mercado, seguida por uma fase de estabilização e redução de múltiplos no último período. Essa dinâmica sugere ajustes de mercado em resposta a diferentes contextos econômicos e financeiros ao longo do período. A estabilidade na contabilidade e a volatilidade no valor de mercado indicam possíveis fatores de risco ou de mudança em expectativas de investidores.