Mosaic Co. (NYSE:MOS)

Ao analisar os indicadores de endividamento ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência geral de redução nos rácios de dívida em relação ao patrimônio líquido, ao capital total e aos ativos. Especificamente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresenta uma diminuição do valor de 0,58 em 2017 para 0,47 em 2021, indicando uma redução no grau de endividamento financeiro dessa relação. De modo semelhante, o índice de dívida sobre patrimônio, incluindo passivo de arrendamento operacional, também revela uma queda de 0,58 para 0,49 no mesmo período, reforçando essa tendência de diminuição na alavancagem financeira relacionada ao patrimônio.

Também se percebe uma redução nos rácios dívida/capital total, passando de 0,37 em 2017 para 0,32 em 2021, assim como na relação dívida/ativos, que diminui de 0,30 para 0,23. Tais padrões indicam que a parcela do financiamento externo em relação ao total de recursos utilizados pela empresa tem se reduzido, sugerindo uma postura mais conservadora na gestão do endividamento ao longo do tempo.

Quanto ao índice de alavancagem financeira, embora os valores permaneçam relativamente estáveis, apresentando pequenas oscilações, há ligeira alta de 1,94 em 2017 e 2018 para 2,08 em 2021. Essa estabilidade sugere que a estrutura financeira continuou equilibrada, sem aumento substancial do grau de alavancagem para além dos níveis controlados.

Por outro lado, os indicadores de cobertura de juros e encargos fixos exibiram variações mais marcantes. O índice de cobertura de juros teve um crescimento significativo de 3,28 em 2017 para 12,49 em 2021, após um período de resultados negativos em 2019 (-5.09) e valores moderados em 2020 (1.41). Isso indica uma melhora substancial na capacidade de pagar os juros da dívida ao longo do tempo, refletindo uma condição financeira mais sólida em relação à geração de lucros antes de juros e impostos.

Da mesma forma, o índice de cobertura de encargos fixos mostra recuperação, passando de 2,37 em 2017 para 6,5 em 2021, superando inclusive os níveis iniciais após um período de resultados negativos em 2019. Essa evolução evidencia uma maior capacidade financeira de atender às obrigações de encargos fixos, reforçando uma gestão mais eficiente da estrutura de passivos fixos.

Em síntese, a análise indica uma tendência de fortalecimento na posição financeira, com redução do endividamento relativo ao patrimônio e aos ativos, acompanhada por melhorias significativas na cobertura de encargos financeiros e de juros. Essas mudanças sugerem uma estratégia de maior equilíbrio financeiro, privilegiando uma estrutura de capital mais conservadora e uma maior margem de segurança na capacidade de pagamento das dívidas.

Ao analisar as tendências financeiras apresentadas, observa-se uma redução gradual no endividamento total ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 5.613.900 mil em 2017 para cerca de US$ 5.025.300 mil em 2021. Essa diminuição sugere uma estratégia de redução de dívidas ou uma maior liquidez da empresa nesse período.

O patrimônio líquido apresentou crescimento ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente US$ 9.617.500 mil em 2017 e atingindo cerca de US$ 10.604.100 mil em 2021, indicando uma expansão no valor patrimonial da empresa, possivelmente por meio de lucros retidos ou emissão de ações.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido revelou uma tendência de diminuição do nível de endividamento relativo ao patrimônio, partindo de 0,58 em 2017, atingindo o valor mais baixo de 0,47 em 2021. Essa redução reflete uma melhora na estrutura de capital, indicando maior autonomia financeira e menor dependência de recursos de terceiros ao longo do período analisado.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se uma redução na dívida total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 5.613 milhões em 2017 para cerca de US$ 5.149 milhões em 2021. Apesar de alguns momentos de leve aumento, como entre 2018 e 2019, a tendência geral indica uma tentativa de redução do endividamento ao longo dos anos, o que pode refletir uma estratégia de fortalecimento de liquidez ou gerenciamento de passivos.

Total do patrimônio líquido da Mosaic

O patrimônio líquido apresentou crescimento significativo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 9.617 milhões em 2017 para cerca de US$ 10.604 milhões em 2021. Essa evolução indica uma valorização dos ativos próprios da empresa, possivelmente consequência de lucros acumulados ou de emissões de ações, fortalecendo a estrutura de capital da organização.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido variou entre 0,49 e 0,60 durante o período, com a menor proporção ocorrendo em 2018 e 2021, ambas com um valor de 0,49. A estabilidade desse rácio sugere uma gestão equilibrada entre dívidas e recursos próprios, mantendo os níveis de endividamento em proporções moderadas em relação ao patrimônio líquido, refletindo uma política de financiamento conservadora.

Endividamento Total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou uma tendência de decréscimo, partindo de aproximadamente US$ 5.613 milhões em 2017 para cerca de US$ 5.025 milhões em 2021. Essa redução sugere uma estratégia de fortalecimento da posição de liquidez ou uma redução na necessidade de endividamento ao longo do tempo. Houve uma ligeira oscilação nos valores ao longo dos anos, com um aumento de 2018 para 2019 e posterior diminuição até 2021, indicando uma possível gestão mais conservadora do endividamento.

Capital Total

O capital total, por sua vez, evidenciou uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 15.231 milhões em 2017 para cerca de US$ 15.629 milhões em 2021. Essa evolução aponta para uma expansão do patrimônio da empresa, seja por meio de lucros retidos, emissão de novas ações ou outros mecanismos de aumento de capital. A variação consistente sugere uma estratégia de reforço da estrutura de capital ao longo do período.

Rácio de Dívida/Capital Total

O rácio dívida/capital total apresentou uma redução gradual, de 0,37 em 2017 para 0,32 em 2021, com leves oscilações nos anos intermediários. Essa diminuição indica uma melhora na composição de capital da empresa, refletindo uma menor dependência de endividamento em relação ao patrimônio ou uma gestão que visa manter esse indicador em níveis mais saudáveis. A tendência sugere uma postura de maior solidez financeira e menor risco de alavancagem excessiva ao longo do período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros durante o período de 2017 a 2021, observa-se que a dívida total apresentou variações moderadas ao longo dos anos. Em 2017, a dívida total era de aproximadamente US$ 5,61 bilhões, registrando uma redução em 2018 para cerca de US$ 5,10 bilhões. Em 2019, houve um aumento para aproximadamente US$ 5,55 bilhões, seguidos de uma leve diminuição em 2020 para cerca de US$ 5,39 bilhões. Em 2021, a dívida total voltou a reduzir-se para aproximadamente US$ 5,15 bilhões, indicando uma tendência de diminuição ao longo do período mais recente, especialmente em relação ao saldo de 2017.

O capital total apresentou uma tendência geral de crescimento. Em 2017, era de aproximadamente US$ 15,23 bilhões, com um aumento contínuo até 2018, chegando a cerca de US$ 15,50 bilhões. Houve uma redução em 2019, para aproximadamente US$ 14,73 bilhões, refletindo uma ligeira contração, possivelmente devido a ajustes patrimoniais ou mudanças nos ativos. Em 2020, o capital total voltou a subir para cerca de US$ 14,97 bilhões, e em 2021 atingiu US$ 15,75 bilhões, demonstrando uma recuperação e expansão patrimonial na última análise.

O rácio dívida/capital total manteve-se relativamente estável ao longo do período. Em 2017, era de 0,37, mostrando que aproximadamente 37% do capital total estavam financiados por dívida. Em 2018, houve uma redução para 0,33, indicando uma menor proporção de endividamento em relação ao capital. Essa recomendação foi mantida em 2019, com o rácio atingindo 0,38, ligeiramente superior, e depois retornando a 0,36 em 2020. No último ano de análise, 2021, o rácio permaneceu em 0,33, revelando uma consistência na estrutura de financiamento da empresa, com uma leve preferência por manter um nível controlado de endividamento relativamente ao capital total.

Ao analisar os dados referentes ao endividamento total, observa-se uma tendência de redução ao longo do período. Em 2017, o valor era de aproximadamente US$ 5,61 bilhões, diminuindo para cerca de US$ 5,10 bilhões em 2018, e mantendo-se relativamente estável em 2019, com um leve aumento para aproximadamente US$ 5,35 bilhões. Em 2020, houve uma redução para cerca de US$ 5,22 bilhões, e em 2021, o endividamento total atingiu aproximadamente US$ 5,03 bilhões, indicando uma trajetória de diminuição do passivo total ao longo dos anos. No que se refere aos ativos totais, há uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período analisado. Em 2017, os ativos eram da ordem de US$ 18,63 bilhões, passando para aproximadamente US$ 20,12 bilhões em 2018, seguido de uma ligeira queda em 2019 para cerca de US$ 19,30 bilhões. Em 2020, os ativos aumentaram novamente, chegando a aproximadamente US$ 19,78 bilhões, e em 2021 atingiram US$ 22,04 bilhões, representando um crescimento substancial e consistente na composição do patrimônio da empresa. A relação dívida/ativos revela uma melhora progressionista na estrutura de capital da organização. Em 2017, essa relação era de 0,3, indicando que 30% dos ativos estavam financiados por dívida. Este índice reduziu-se para 0,25 em 2018 e permaneceu relativamente estável em 2019, com um leve aumento para 0,28, em seguida diminuindo novamente para 0,26 em 2020, e atingindo o valor mais baixo de 0,23 em 2021. Essa redução na relação sugere que a empresa vem adotando uma estratégia de redução relativa do endividamento em relação ao seus ativos, o que pode indicar uma melhora na sua estrutura de capital e uma maior capacidade de arcar com suas dívidas com uma base de ativos crescente.

A análise dos dados financeiros anuais revela algumas tendências relevantes ao longo do período de 2017 a 2021.

A dívida total apresentou variações ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente US$ 5,61 bilhões em 2017, diminuindo para cerca de US$ 5,10 bilhões em 2018. Houve um aumento em 2019 para aproximadamente US$ 5,55 bilhões, seguido por uma redução em 2020 para cerca de US$ 5,39 bilhões e, posteriormente, uma queda para aproximadamente US$ 5,15 bilhões em 2021. Essa trajetória indica uma tendência de redução da dívida total ao longo do período, especialmente a partir de 2018, consolidando uma gestão que parece priorizar a diminuição do endividamento.

Os ativos totais mostraram crescimento contínuo ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 18,63 bilhões em 2017 para cerca de US$ 22,03 bilhões em 2021. Essa expansão indica uma estratégia de crescimento dos ativos da empresa, possivelmente por meio de investimentos ou aquisições de novos ativos.

A relação entre dívida e ativos demonstra uma redução consistente, passando de 0,30 em 2017 para 0,23 em 2021. Essa diminuição sugere uma melhora na estrutura de capital, com a empresa conseguindo diminuir sua dependência de endividamento em relação ao total de ativos, evidenciando uma gestão financeira mais balanceada e uma maior solidez financeira ao longo dos anos.

De modo geral, observa-se uma trajetória de redução da alavancagem financeira, associada ao crescimento dos ativos totais, o que pode indicar uma estratégia de fortalecimento do balanço patrimonial e redução de riscos financeiros.

Ativos totais

observa-se um crescimento consistente ao longo do período, aumentando de aproximadamente 18,63 milhões de dólares em 2017 para cerca de 22,04 milhões de dólares em 2021. Embora haja uma leve queda de 2018 para 2019, a tendência geral é de expansão, indicando possivelmente investimentos contínuos ou aquisições que contribuíram para a elevação do total de ativos ao longo do tempo.

Total do patrimônio líquido da Mosaic

o patrimônio líquido apresentou variações ao longo dos anos. Após um incremento de aproximadamente 4,01 milhões de dólares entre 2017 e 2018, houve uma redução para cerca de 9,19 milhões de dólares em 2019. Posteriormente, houve recuperação, atingindo aproximadamente 10,60 milhões de dólares em 2021. Essa dinâmica sugere ajustes na composição dos recursos próprios, possivelmente relacionados a lucros retidos, emissões de ações ou recompras de ações que impactaram o patrimônio líquido nos diferentes períodos.

Índice de alavancagem financeira

mantém-se relativamente estável, com valores próximos de 1,94 até 2018, seguido por uma ligeira elevação para 2,1 em 2019 e estabilidade em torno de 2,07 a 2,08 até 2021. Essa estabilidade indica uma consistência no uso de endividamento em relação ao patrimônio, embora haja uma leve tendência de aumento, o que pode refletir uma estratégia de alavancagem moderada para financiar suas operações ou investimentos.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Após crescimento significativo de 2017 para 2018, o EBIT apresentou uma forte deterioração em 2019, atingindo um valor negativo, indicando perdas operacionais nesse período. Em 2020, houve uma recuperação parcial, voltando a ficar positivo, embora em patamar inferior ao de 2018. Em 2021, o resultado voltou a apresentar aumento expressivo, atingindo um novo pico, o que sugere uma melhora acentuada na lucratividade operacional da empresa ao longo do período analisado.

Despesa com juros

As despesas com juros permaneceram relativamente estáveis ao longo dos anos, apresentando ligeiras variações. O valor mais alto ocorreu em 2019, enquanto os anos seguintes mostraram uma redução, indicando possível melhoria no perfil de endividamento ou na condição de pagamento de juros.

Índice de cobertura de juros

Este índice teve uma evolução bastante expressiva, ilustrando mudanças marcantes na capacidade de a empresa honrar suas despesas com juros. Em 2017 e 2018, o índice situava-se em patamares moderados, embora abaixo de 4, o que sugere uma cobertura aceitável do pagamento de juros. Em 2019, houve uma queda dramática para um valor negativo, refletindo uma situação de prejuízo operacional e incapacidade de cobrir os encargos financeiros. Contudo, a partir de 2020, houve uma melhora rápida, culminando em um índice elevado de 12,49 em 2021, indicando uma forte capacidade de pagamento de juros e maior saúde financeira nesse aspecto.

A análise dos dados financeiros ao longo dos cinco anos revela tendências e variações relevantes em diversos indicadores.

O lucro antes de encargos fixos e impostos apresentou um crescimento substancial de 2017 até 2018, passando de US$ 676 milhões para US$ 1.033 milhões. Entretanto, em 2019, ocorreu uma reversão significativa, resultando em um prejuízo de US$ 850,4 milhões. Nos anos seguintes, houve recuperação, com o lucro saltando para US$ 528,1 milhões em 2020 e atingindo um pico de US$ 2.638,7 milhões em 2021, demonstrando uma forte retomada e crescimento expressivo ao final do período analisado.

Os encargos fixos apresentaram uma tendência de aumento de 2017 até 2018, de US$ 285,3 milhões para US$ 486,1 milhões, e se mantiveram relativamente estáveis em 2019, com ligeira redução para US$ 465,1 milhões. A partir de 2020, ocorreram diminuições contínuas nos encargos fixos, chegando a US$ 441 milhões em 2020 e US$ 406,1 milhões em 2021, o que pode indicar esforços de redução de custos fixos ou renegociações contratuais.

Quanto ao índice de cobertura de encargos fixos, observou-se uma declínio até 2019, passando de 2,37 em 2017 para 2,13 em 2018, e then entrando em território negativo de -1,83 em 2019, o que indica dificuldades na capacidade de cobertura dos encargos fixos naquele período, possivelmente devido ao prejuízo registrado. Nos anos seguintes, o índice melhorou significativamente, alcançando 1,2 em 2020 e atingindo um expressivo 6,5 em 2021. Este aumento acentuado sugere uma forte melhora na capacidade financeira de cobertura dos encargos fixos, compatível com o expressivo crescimento do lucro antes de encargos fixos e impostos nesse período final.

De modo geral, observam-se períodos de forte oscilação, especialmente em 2019, marcado por prejuízo, seguido de uma recuperação notável que culmina em 2021 com números altamente favoráveis. A redução dos encargos fixos em 2020 e 2021 contribuiu positivamente para a melhora no índice de cobertura, refletindo uma gestão eficiente dos custos fixos e uma sólida recuperação financeira ao longo do tempo.