Estrutura do balanço: activo
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, nota-se uma alteração significativa na composição do ativo da empresa. A proporção de ativo circulante apresentou uma diminuição de aproximadamente 24,78% em 2017 para 17,79% em 2020, retornando a uma fatia similar de 24,17% em 2021. Essa variação indica uma gestão que reduziu a participação de ativos de curto prazo em relação ao total do ativo, possivelmente buscando maior eficiência na gestão de caixa e contas a receber.
Os recursos em caixa e equivalentes de caixa tiveram uma redução acentuada de 11,56% em 2017 para 2,69% em 2019, permanecendo em níveis próximos de 2,9% em 2020 e chegando a 3,49% em 2021. Essa tendência sugere que a empresa optou por manter uma menor liquidez disponível em relação ao total do ativo nos anos mais recentes.
Por outro lado, as contas a receber líquidas demonstraram crescimento considerável, passando de 3,45% em 2017 para aproximadamente 6,95% em 2021, indicando um aumento na concessão de crédito ou uma maior rotatividade na carteira de clientes.
Inventários mostraram um aumento relativo no período, atingindo aproximadamente 12,44% do ativo total em 2021, compartilhando a preocupação com maior participação de estoques. Isso pode refletir estratégia de manutenção de estoques maiores ou alterações na demanda de mercado.
O ativo não circulante, por sua vez, aumentou significativamente sua participação, de 75,22% em 2017 para cerca de 82,21% em 2020, antes de uma queda para 75,83% em 2021. Destaca-se a estabilidade dessa categoria, embora com uma leve oscilação ao longo do período.
Itens como imobilizado líquido tiveram participação elevada, variando entre aproximadamente 52,12% em 2017 e 60,57% em 2019, reforçando a importância dos ativos fixos na composição do total do ativo. Ainda assim, essa participação diminuiu para 56,61% em 2021.
Valores relacionados a investimentos em empresas não consolidadas apresentaram redução contínua de aproximadamente 5,85% em 2017 para 3,14% em 2021. Similarmente, o goodwill também mostrou declínio, passando de 9,09% em 2017 para 5,32% em 2021, indicando possível realização de perdas ou ajuste na avaliação de ativos intangíveis.
O imposto de renda diferido apresentou aumento, atingindo cerca de 4,52% em 2021, sinalizando uma maior expectativa de benefícios fiscais futuros ou alterações na provisão de impostos diferidos.
Outros componentes, como ativos de direito de uso de arrendamento operacional, começaram a aparecer em 2019, chegando a quase 1% em 2020 e 0,55% em 2021, refletindo a adoção de novas normas de contabilização.
No geral, a análise revela uma mudança na estrutura do ativo, com incremento na participação de ativos não circulantes, redução relativa do caixa, aumento do peso de contas a receber e inventários, além de ajustes em ativos intangíveis e ativos de direito de uso. Essas tendências sugerem estratégias de gestão de liquidez, investimento em ativos de longo prazo e consequente impacto na composição do patrimônio a longo prazo.