Mosaic Co. (NYSE:MOS)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se uma redução contínua nesta métrica ao longo do período analisado. Em 2018, há um valor elevado de 23,58, indicando uma expectativa de crescimento ou recuperação alta por parte do mercado na época. Posteriormente, a relação caiu para 16,9 em 2020 e atingiu seu ponto mais baixo de 10,21 em 2021, sugerindo uma percepção de menor risco ou maior rentabilidade relativa em relação ao lucro líquido ao longo do tempo.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Esta relação apresenta um comportamento de alta em 2018, chegando a 27,27, seu pico no período, o que pode indicar uma valorização significativa do ativo em relação ao resultado operacional naquele ano. Depois, há uma tendência de volatilidade, com redução para valores mais baixos, como 11,94 em 2018 e 6,74 em 2021, refletindo uma diminuição na relação entre preço de mercado e resultado operacional, provavelmente relacionada à melhora na eficiência operacional ou mudanças na percepção de mercado.

Relação preço/receita (P/S)

O indicador apresenta ligeira oscilação ao longo do período. Em 2017, estava em 1,43, caindo para 1,16 em 2018 e chegando ao ponto mais baixo de 0,79 em 2019. Nos anos seguintes, voltou a subir, para 1,3 em 2021, e 1,35 em 2022, sugerindo uma maior avaliação do mercado em relação à receita da empresa nesta última fase, indicando potencialmente uma melhora na percepção de valor ou expectativas de crescimento.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Esta relação demonstra um aumento expressivo de 0,76 em 2019 para 1,57 em 2021. Nos primeiros anos, o valor esteve próximo de 1, indicando uma avaliação próxima ao valor contábil. A elevação para acima de 1,5 em 2021 sugere que o mercado passou a atribuir um valor maior ao ativo em relação ao seu valor contábil, refletindo possivelmente expectativas de maior geração de valor futuro ou uma melhora na percepção de riscos associados aos ativos da empresa.

Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma trajetória de significativa volatilidade nos principais dados da empresa.

O preço das ações apresentou uma tendência geral de valorização, iniciando em 27,46 dólares em 2017 e atingindo 45,2 dólares em 2021. Houve uma rápida alta entre 2018 e 2021, passando por uma queda de aproximadamente 36% de 2018 para 2019, seguida por uma forte recuperação em 2020 e 2021, especialmente em 2021, com um incremento expressivo que elevou o preço para um novo patamar. Essa oscilação sugere potencial impacto de fatores de mercado ou eventos específicos que influenciaram a percepção de valor ao longo do período.

O lucro por ação (EPS) demonstra maior volatilidade com momento de prejuízo e recuperação subsequente. Em 2017, a empresa apresentou prejuízo por ação de -0,28 dólares, seguido por um expressivo ganho de 1,22 dólares em 2018, o que indica melhora no desempenho operacional. Entretanto, em 2019, houve um decréscimo acentuado, resultando em prejuízo de -2,82 dólares, indicando dificuldades financeiras ou eventos atípicos. Nos anos seguintes, o EPS apresentou recuperação, atingindo 1,76 dólares em 2020 e consolidando-se em 4,43 dólares em 2021, refletindo uma melhora sustentada na rentabilidade e na geração de lucros.

O índice P/E, que relaciona o preço das ações ao lucro por ação, revela uma redução consistente ao longo do período, partindo de uma média de 23,58 em 2018 e caindo para 10,21 em 2021. Essa diminuição sugere que o mercado se tornou mais cauteloso ou que o preço das ações passou a refletir uma expectativa de crescimento mais moderada, ou mesmo uma maior valorização dos lucros futuros em relação ao preço atual. A ausência de dados para 2017 e 2019 restringe uma análise mais detalhada, mas os valores disponíveis indicam uma tendência de ajuste na percepção de valor da empresa.

Em síntese, os dados revelam uma empresa que enfrentou períodos de adversidade, especialmente em 2019, mas que demonstra sinais de recuperação, tanto na valorização de suas ações quanto na geração de lucros. A diminuição do índice P/E ao longo do período pode indicar uma mudança na avaliação do mercado, possivelmente refletindo uma maior confiança na sustentabilidade do crescimento de lucros ou uma percepção de menor risco associada à companhia.

Preço das ações

Observa-se uma tendência de valorização no preço das ações ao longo do período analisado. Houve um aumento significativo no final de 2018 até 2019, seguido por uma queda em 2020, que pode estar relacionada a fatores econômicos ou específicos da empresa. Contudo, o preço recuperou-se de forma substancial em 2021, atingindo o valor mais alto do período analisado, indicando uma possível retomada da confiança dos investidores ou melhorias na performance da empresa.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresentou uma trajetória de alta de 2017 para 2018, passando de 1,21 para 2,41 dólares. Em 2019, houve uma queda significativa para -2,89 dólares, sinalizando prejuízo operacional. Em 2020, houve uma recuperação modesta, chegando a 1,09 dólares, e em 2021 houve um expressivo aumento para 6,7 dólares, refletindo uma melhora substancial na rentabilidade operacional no último ano avaliado.

P/OP (Rácio financeiro)

O índice de preço em relação ao lucro operacional exibiu uma redução de 2017 para 2018, passando de 22,71 para 11,94, indicando uma maior valorização das ações em relação ao lucro operacional naquele período. Em 2019, a ausência de dados impede uma análise completa, porém, observa-se uma forte elevação em 2020, alcançando 27,27, sugerindo uma possível desconexão entre o preço das ações e o lucro operacional naquele momento. Em 2021, o índice diminuiu bastante para 6,74, indicando uma maior relação entre o preço das ações e o lucro operacional, possivelmente devido ao forte crescimento dos lucros ou uma valorização do mercado.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento no preço das ações, com uma significativa valorização de 2019 para 2021. Após uma alta inicial em 2018, há uma queda notável em 2019, seguida por uma recuperação acentuada em 2020 e um aumento expressivo até 2021. Essa variação pode indicar mudanças no mercado ou na percepção dos investidores acerca da companhia.

Vendas por ação

O indicador de vendas por ação apresenta um crescimento consistente de 2017 até 2018, seguido por uma redução em 2019, que permanece relativamente estável em 2020, antes de uma forte ascensão em 2021. Este padrão sugere uma melhora nas vendas por ação na última fase do período, o que pode refletir um aumento na quantidade de vendas ou melhorias na rentabilidade operacional.

P/S (Rácio preço sobre vendas)

O rácio P/S demonstra uma tendência de diminuição de 2017 até 2019, o que indica uma valorização das ações em relação às vendas, ou uma redução nas vendas relativas ao valor de mercado. A partir de 2019, há uma recuperação no rácio, com aumento em 2020 e 2021, retornando a níveis semelhantes ou superiores aos de 2017. Essa variação pode refletir mudanças na percepção de mercado sobre as perspectivas futuras da empresa ou alterações na relação entre preço e vendas considerando o contexto econômico.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de valorização das ações, apesar de oscilações ao longo dos anos. O preço das ações apresentou trajetória de baixa em 2019, atingindo um patamar de US$ 18,47, em comparação aos valores mais elevados registrados em 2018 (US$ 28,75) e 2021 (US$ 45,20). Essa redução pode indicar desafios de mercado ou fatores específicos que impactaram a percepção de valor da empresa neste intervalo.

Ao longo do período, o valor contábil por ação (BVPS) permaneceu relativamente estável, com ligeiro aumento em 2018 e uma redução em 2019, seguida de recuperação em 2020 e um incremento mais significativo em 2021, chegando a US$ 28,79. Essa variação sugere uma estabilidade geral no patrimônio líquido por ação, com uma recuperação na última fase do período analisado.

O índice P/BV, que mede a relação entre o preço das ações e o valor contábil por ação, demonstra uma tendência de valorização relativa. Em 2017 e 2018, o índice mantinha-se próximo de 1, indicando que o preço das ações estava alinhado ao valor contábil. Em 2019, houve uma redução para 0,76, refletindo uma potencial subavaliação do ativo ou desconfiança no mercado. Subsequentemente, em 2020 e 2021, o índice aumentou para 1,18 e 1,57, respectivamente, apontando para uma valorização das ações em relação ao valor contábil, indicando uma melhora na percepção de mercado ou expectativas de desempenho futuro mais acentuadas.

De modo geral, os dados refletem uma recuperação das ações após um período de depreciação em 2019, acompanhada de um aumento na relação P/BV, o que pode indicar uma maior confiança no potencial de crescimento da empresa. A manutenção do valor contábil por ação e a valorização do preço das ações em 2021 sugerem uma retomada do valuation de mercado, possivelmente impulsionada por melhorias operacionais ou condições favoráveis no setor de atuação.