Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros apresentados ao longo do período de 2017 a 2021, nota-se uma evolução significativa na composição do passivo e do patrimônio líquido da empresa.
Iniciando pela dívida de curto prazo, houve um aumento considerável, passando de 0,03% em 2017 para 1,37% em 2021, indicando uma maior exposição a obrigações de curto prazo ao longo do período. Similarmente, os vencimentos correntes da dívida de longo prazo apresentaram uma leve variação, com picos em 2018 (0,13%) e aumento contínuo até 2021 (2,71%), refletindo uma ampliação na parcela de dívidas de longo prazo que vencem no curto prazo.
As contas a pagar mostraram crescimento, passando de 2,9% em 2017 para 5,72% em 2021, sinalizando maior volume de obrigações a fornecedores. Aumento também foi observado nos acordos estruturados de contas a pagar, que cresceram de 2,07% para 3,37%, indicando maior uso de acordos de pagamento segmentados.
Quanto às obrigações de aposentadoria e benefícios relacionados, houve incremento progressivo de suas participações, atingindo aproximadamente 6,93% em 2021, sugerindo aumento nos passivos relacionados à aposentadoria e benefícios pós-reforma.
O valor de pré-pagamentos de clientes cresceu de 0,75% — em 2017 — para 1,99% em 2021, indicando uma maior antecipação de receitas futuras. Os rendimentos acumulados e impostos também apresentaram aumento, passando de 0,01% para 0,84%, refletindo maior provisionamento de impostos ou encargos relacionados.
Os passivos circulantes experimentaram crescimento expressivo, elevando-se de 10,9% em 2017 para 21,72% em 2021, evidenciando maior concentração de obrigações de curto prazo na estrutura de passivos da empresa.
Por outro lado, a dívida de longo prazo, menos vencimentos correntes, apresentou queda significativa, de 26,18% em 2017 para 15,35% em 2021, sugerindo uma redução na concentração de dívidas de longo prazo que não vencem no período imediato.
Os passivos não circulantes, incluindo obrigações de longo prazo e outros passivos não circulantes, tiveram uma participação que variou de cerca de 38% a 29,5%. Notavelmente, os outros passivos não circulantes mostraram um leve aumento de 5,19% para 9,54%, indicando maior volume de obrigações de longo prazo não de natureza operacional.
Em relação ao patrimônio líquido, observou-se uma leve redução de sua participação na estrutura total de passivos e patrimônio, caindo de aproximadamente 51,61% em 2017 para 48,12% em 2021. Destaca-se uma diminuição na parcela de lucros não distribuídos, de 57,05% para 54,52%, refletindo distribuição de dividendos ou retenção mais moderada de lucros.
O capital superior ao valor nominal apresentou variações, chegando a 4,9% em 2018, e declinando para 2,17% em 2021, o que pode indicar redução no capital adicional ou em ações emitidas além do valor nominal.
O total do patrimônio líquido da empresa se manteve relativamente estável, tendo ligeira oscilação ao redor de 48% a 52%, indicando estabilidade na composição do patrimônio, embora com tendência de leve redução no período analisado.
Em suma, a estrutura financeira revela uma ampliação no volume de obrigações de curto prazo e uma redução relativa na dívida de longo prazo, além de incrementos nos passivos de aposentadoria, benefícios e pré-pagamentos, indicando uma espécie de mudança na estratégia de gerenciamento de passivos e liquidez. Paralelamente, há uma estabilidade relativa no patrimônio líquido, com pequenas variações ao longo do período.