Lowe’s Cos. Inc. (NYSE:LOW)

O índice de giro de estoque apresentou variações ao longo do período analisado, passando de valores mais baixos no início do período para picos mais elevados em determinados trimestres. Em geral, houve uma tendência de aumento na rotação de estoque até o segundo trimestre de 2023, indicando maior eficiência na gestão de inventários, seguida de uma leve queda, sugerindo possível acúmulo de estoques ou mudanças na política de inventário.

O índice de rotatividade a pagar apresentou oscilações, demonstrando uma tendência de maior frequência de pagamento em alguns períodos, como no terceiro trimestre de 2019, enquanto em outros períodos, como no início de 2020, houve uma redução, possivelmente refletindo mudanças no ciclo de pagamento ou negociações com fornecedores. Desde o segundo semestre de 2023, há uma estabilidade relativa, embora com algumas oscilações menores.

O índice de giro de capital de giro mostrou uma oscilação bastante significativa, com valores que indicam uma instabilidade na eficiência na utilização do capital de giro ao longo do tempo. Destaca-se um pico em aproximadamente 2022, sugerindo períodos de maior eficiência no uso do capital de giro, seguido por uma redução expressiva em certos momentos, sinalizando potencial aumento na necessidade de financiamento de curto prazo ou maior imobilização de recursos.

Os dias de rotação de estoque tiveram valores relativamente altos, com uma tendência de incremento ao longo do período, chegando a mais de 120 dias em vários trimestres recentes, indicando que o tempo médio de estocagem tem aumentado. Isso pode sugerir desaceleração na venda de produtos ou estratégias de estoque mais conservadoras.

Os dias de rotação de contas a pagar também apresentaram variações, ficando em torno de 55 a 90 dias no período analisado. Observe-se uma tendência de aumento em alguns períodos, o que poderia indicar uma maior flexibilidade na negociação dos prazos com fornecedores, ou uma estratégia de gestão de fluxo de caixa mais conservadora, ao postergar pagamentos.

De modo geral, os indicadores demonstram uma melhora na eficiência de giro de estoque e na rotatividade de contas a pagar até aproximadamente 2019, seguida por períodos de estabilidade e algumas oscilações que indicam ajustes na gestão patrimonial e de liquidez. As mudanças nos índices de giro de capital de giro e dias de rotação sugerem períodos de maior ou menor eficiência na administração do ciclo financeiro, refletindo possivelmente a influência de estratégias de negócios ou fatores econômicos internos e externos durante o período.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma evolução no comportamento do estoque e dos custos das vendas ao longo do período de maio de 2019 a agosto de 2025.

Custo das vendas

O custo das vendas apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, começando em aproximadamente US$ 12,16 bilhões em maio de 2019 e atingindo picos de cerca de US$ 15,86 bilhões em janeiro de 2025. Apesar de variações temporárias, há uma trajetória de crescimento, indicando um aumento na escala de operações ou na estrutura de custos da empresa.

Inventário líquido de mercadorias

O inventário líquido de mercadorias oscilou ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 15,026 bilhões em maio de 2019 e passando por um aumento até cerca de US$ 20,339 bilhões em abril de 2022. Depois, experimentou uma redução até US$ 16,342 bilhões em janeiro de 2025, embora permaneça em níveis elevados. Essa oscilação sugere ajustes estratégicos ou mudanças na rotatividade de estoques da companhia.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque revelou variações ao longo do tempo. Depois de estar ausente inicialmente, em 2019, o índice apresentou valores que variaram entre aproximadamente 3,14 e 3,82, indicando níveis estáveis de rotatividade. Em 2020, o índice também se manteve relativamente constante, com valores próximos a 3,44 a 3,71. A partir de 2021, o índice parece diminuir gradualmente, atingindo valores próximos a 3,03, refletindo uma redução na frequência de renovação ou movimentação dos estoques. Essa redução pode indicar maior acúmulo de estoques ou uma mudança na estratégia operacional.

De modo geral, a análise sugere que a empresa experimentou um crescimento expressivo nos custos e nos estoques ao longo do período, embora com flutuações e ajustes na eficiência de rotatividade de estoques. A diminuição do índice de giro de estoque a partir de 2021 pode refletir mudanças nas estratégias de gerenciamento de estoques, possivelmente impactando operações ou relacionamentos comerciais.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o custo das vendas apresentou uma tendência de variação ao longo do período, com picos em determinados trimestres, como no terceiro trimestre de 2020, onde alcançou o valor de US$ 18.358 milhões. Essa variação pode refletir alterações nos preços de fornecedores, mix de produtos ou estratégias de estoque.

Quanto às contas a pagar, há uma oscilação que não apresenta uma tendência claramente crescente ou decrescente ao longo do tempo. Destaca-se um aumento notável nas contas a pagar em determinados períodos, como no terceiro trimestre de 2020, com US$ 13.631 milhões, seguido de uma redução subsequente, indicando variações na gestão de liquidez ou práticas de pagamento aos fornecedores.

O índice de rotatividade a pagar variou consideravelmente ao longo do período, indicando alterações na frequência de pagamento às contas a pagar. Entre os valores mais baixos, estão as medições em meados de 2020, próximas a 4,18, enquanto períodos posteriores apresentaram índices mais elevados, chegando a 6,61, sugerindo maior frequência de pagamento ou uma mudança na política de sazonalidade das contas a pagar.

No geral, os dados revelam oscilações típicas de uma operação empresarial dinâmica, refletindo ajustes na gestão de custos e na administração do capital de giro. A relação entre o índice de rotatividade a pagar e as contas a pagar indica mudanças na estratégia de pagamento, possivelmente em resposta às condições de mercado ou à política financeira adotada em diferentes períodos.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao capital de giro ao longo dos períodos, verifica-se uma trajetória de alta e baixa nos valores, com uma tendência de aumento mais expressiva até 2021, seguida por uma redução no final de 2022 e início de 2023. Especificamente, observa-se que o capital de giro atingiu picos significativos em vários períodos, como em 30 de julho de 2020, com US$ 6.347 milhões, e em 28 de janeiro de 2022, com US$ 4.124 milhões. Após esses picos, há uma tendência de diminuição, chegando a valores inferiores a US$ 2.000 milhões em 2024, indicando potencial ajuste nas operações de capital de giro ou mudanças na estrutura de financiamento da empresa.

As vendas líquidas apresentaram uma variação considerável ao longo do período, com crescimentos pontuais e períodos de retração. Entre o auge, em 30 de abril de 2021, com US$ 24.422 milhões, e períodos de menor desempenho, como em 30 de julho de 2021, com US$ 20.471 milhões, há uma oscilação clara, refletindo possíveis impactos de mercado ou estratégias comerciais adotadas. Ainda assim, a tendência geral aponta para crescimento, com a empresa retomando volumes de vendas mais elevados em certos períodos e apresentando, em alguns casos, sinais de estabilização ou redução após picos de desempenho.

O índice de giro de capital de giro evidencia variações substanciais ao longo do tempo, refletindo alterações na eficiência na utilização do capital de giro. Durante alguns períodos de alta dinamismo, como em 28 de outubro de 2022, o índice atingiu valores extremamente elevados (290,03), sugerindo uma grande eficiência na utilização do capital de giro ou possíveis variações na composição de ativos e passivos de curto prazo. Em contrapartida, há períodos de baixa eficiência, como em 31 de janeiro de 2020, com índice de 530,5, indicando menor rotação ou maior complexidade na gestão de liquidez.

De modo geral, a análise demonstra uma trajetória de aumento na capacidade de geração de vendas, acompanhada de oscilações na gestão do capital de giro, refletindo possíveis ajustes na estratégia operacional, gerenciamento de liquidez e mudanças nas condições de mercado. O índice de giro do capital de giro revela períodos de maior eficiência de utilização de recursos, embora em certos momentos esses índices tenham atingido valores extremos, indicando fatores específicos que podem ter influenciado esses resultados momentaneamente.

Ao analisar os indicadores de giro de estoque, observa-se uma tendência de estabilidade com variações marginais ao longo do período avaliado. O índice de giro de estoque apresenta valores que oscilam em torno de aproximadamente 3,1 a 3,9, indicando uma consistência no ritmo de renovação do estoque.

Nos primeiros períodos disponíveis, o índice de giro se encontra em patamares similares, contudo, a partir de meados de 2020, uma leve tendência de aumento é percebida, atingindo picos próximos a 3,82 em outubro de 2021. Após esse ponto, há uma suavização na variação, permanecendo frequentemente próximos a 3,4 ou 3,5, o que sugere uma manutenção de níveis de eficiência no giro de estoque.

Complementarmente, os dias de rotação de estoque, que representam o número de dias necessários para renovar o estoque, seguem uma tendência inversa ao índice de giro de estoque, apresentando uma média de aproximadamente 96 a 117 dias ao longo do período. Parece haver uma correlação direta entre períodos de aumento no número de dias para rotação e uma leve redução no índice de giro, indicando maior permanência dos itens em estoque nesses momentos.

Períodos de maior estabilidade são evidenciados entre 2020 e 2023, com pequenas oscilações, sugerindo um controle relativamente eficaz na gestão de estoque. A ausência de tendências de aumento ou redução substanciais indica que a empresa conseguiu manter uma rotina sustentável de rotatividade de produtos durante esse período, mesmo enfrentando os eventos e desafios econômicos globais observados nesses anos.

Ao analisar as tendências dos índices de rotatividade a pagar ao longo do período, observam-se variações significativas, indicando mudanças na gestão de contas a pagar da empresa.

De maio de 2019 até o início de 2020, os dados não estão disponíveis; no entanto, a partir do primeiro trimestre de 2020, há uma tendência de alta no índice de rotatividade a pagar, atingindo picos nos finais de 2020 e início de 2021, com valores acima de 5,5. Este aumento sugere uma redução no prazo de pagamento das contas, refletindo uma maior agilidade na quitação de obrigações ou uma estratégia de gestão de fluxo de caixa mais conservadora.

Após esse pico, há uma redução considerável no índice no primeiro trimestre de 2021, atingindo seu valor mais baixo em julho de 2021, com 4,86, seguido de uma recuperação gradual até o final de 2021, indicando uma retomada de prazos de pagamento mais longos. Em 2022, o índice mantém-se relativamente estável, variando entre 4,94 e 6,07, demonstrando uma certa estabilidade na política de pagamento, embora com variações ocasionais.

Nos primeiros meses de 2023, o índice mostra uma tendência de aumento, atingindo quase 6,07 em julho, o que indica uma tendência de alongamento dos prazos de pagamento, embora com oscilações menores. Para 2024, o índice permanece elevado, com valores por volta de 5,27 a 6,61, reforçando a tendência de prazos de pagamento mais longos. A estabilidade neste período sugere uma estratégia consistente de gestão de contas a pagar.

Quanto ao número de dias de rotação de contas a pagar, há uma variação considerável ao longo do período, refletindo mudanças na duração média do ciclo de pagamento. Entre maio de 2019 e o início de 2020, os dias de rotatividade não estão disponíveis; a partir de 2020, há uma tendência de redução gradual no número de dias, passando de valores mais elevados, como 87 em novembro de 2019, para valores mais baixos, ao redor de 55 dias em 2023.

Este comportamento sugere a implementação de uma política de pagamento mais eficiente ou uma reorganização nas condições de crédito negociadas com fornecedores, possibilitando prazos mais curtos ao longo do tempo. Apesar de oscilações, a tendência geral aponta para uma redução consistente na duração do ciclo de pagamento, o que pode refletir melhorias na gestão financeira ou condições de mercado mais favoráveis à negociação de prazos de pagamento.

Em suma, as análises indicam uma gestão de contas a pagar que passou de períodos de maior prazo para ciclos mais curtos ao longo dos anos, possivelmente buscando maior liquidez ou condições de crédito mais rígidas. A estabilidade na rotatividade de contas a pagar nos últimos trimestres reforça uma estratégia de equilíbrio entre manter condições favoráveis de pagamento e controlar o fluxo de caixa de maneira eficiente.