Lowe’s Cos. Inc. (NYSE:LOW)

Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se que há uma tendência crescente no lucro líquido, que varia de US$ 4,281 milhões em 2020 para um pico de US$ 8,442 milhões em 2022, embora apresente uma redução subsequente para US$ 6,957 milhões em 2025. Essa oscilação indica uma possível variação na rentabilidade ao longo do período, com um destaque para o aumento significativo em 2022, seguido por uma desaceleração ou queda em anos posteriores.

As despesas de depreciação e amortização demonstram uma trajetória de aumento ao longo dos anos, passando de US$ 1.410 milhões em 2020 para US$ 1.972 milhões em 2025, refletindo possivelmente um incremento na base de ativos imobilizados ou investimentos em bens de longa duração.

As despesas relacionadas à locação não monetária mantêm valores relativamente estáveis, com ligeira variação, indicando uma continuidade na estratégia de locações comerciais e operacionais, sem mudanças drásticas.

O imposto de renda diferido apresenta uma trajetória de variabilidade, com anos de valores negativos e positivos, sugerindo variações nas expectativas de imposto de renda e nas diferenças temporárias relacionadas às operações e ativos fiscais diferidos.

Registros de imparidade e perda de ativos líquidos apresentam um comportamento inconsistente, com picos abruptos em 2023 e valores bastante baixos em outros anos, indicando possíveis reversões de perdas ou ajustes pontuais em ativos específicos.

Ganho ou perda na venda de negócios e ativos de longo prazo demonstram uma ocorrência pontual, destacando-se a venda de imóveis e outros ativos em determinados anos, refletindo estratégias de desinvestimento ou reestruturação.

As variações nos estoques líquidos indicam maior volatilidade, com forte redução em alguns anos e crescimento em outros, refletindo possíveis estratégias de gerenciamento de inventário frente às condições de mercado.

Contas a pagar e outros passivos operacionais apresentam oscilações acentuadas, sugerindo mudanças na política de pagamento e na administração do passivo circulante. A variação líquida de ativos e passivos operacionais também reflete essas flutuações, impactando o fluxo de caixa operacional.

O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais mostra variações marcantes, com picos em 2021 e redução em anos subsequentes, embora mantenha valores positivos, indicando geração consistente de caixa da operação, ainda que com oscilações.

Nos investimentos, notam-se diminuições contínuas nas compras de investimentos, enquanto o produto da venda de ativos e investimentos de longo prazo mostra estabilidade e crescimento moderado. As saídas de caixa para investimentos diminuíram ao longo do tempo, refletindo potencial redução no ritmo de aquisição de bens de longo prazo ou otimização desses investimentos.

A receita proveniente da venda de imóveis, ativos e negócios é variável, com picos em alguns anos, sugerindo operações de desinvestimento estratégicas em determinados períodos.

Na atividade de financiamento, há forte ênfase na emissão de dívida, que mantém valores elevados ao longo do período, contrastando com os pagamentos significativos na quitação desse endividamento. As recomendações de pagamento de dividendos também indicam uma política de distribuição consistente, com aumentos ao longo do tempo.

As recompras de ações representam uma parcela importante das saídas de caixa nesta área, atingindo níveis elevados em alguns anos, o que pode refletir uma estratégia de gestão de capital voltada à valorização da ação ou acomodação de excesso de liquidez.

O fluxo de caixa total revela uma combinação de entradas e saídas substanciais, resultando em variações líquidas de caixa ao longo do período, com destaque para anos de redução significativa, inicialmente em 2022, e recuperação em anos posteriores. Os saldos finais de caixa aumentaram em 2025, indicando uma gestão de liquidez favorável na fase final do ciclo analisado, com saldo de caixa e equivalentes de caixa em crescimento e finalizando o período em US$ 1.761 milhões.