Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01).
Ao analisar as tendências ao longo dos anos, observa-se que o lucro líquido apresentou crescimento constante, saindo de 3.272 milhões de dólares em 2020 para 4.864 milhões em 2025, indicando uma recuperação e expansão contínua dos resultados operacionais.
As despesas com depreciação e amortização mostraram uma leve tendência de aumento, passando de aproximadamente 867 milhões em 2020 para 1.104 milhões em 2025, sugerindo uma possível expansão de ativos ou investimentos em bens de uso, além de uma maior depreciação associada.
Eventos não recorrentes, como imparidades e perdas na extinção antecipada de dívidas, tiveram variações pontuais, com imparidades de investimento em capital próprio registradas em 2022 e perdas de alienação de bens apresentadas de 2020 a 2025, indicando ajustes ocasionais na avaliação de ativos e passivos.
Quanto às provisões e benefícios fiscais diferidos, houve oscilações, incluindo períodos de benefício, como em 2021 com um benefício de 231 milhões, e períodos de provisões, refletindo mudanças nas expectativas fiscais e estratégias de gestão de impostos.
Nos itens relacionados à remuneração e ações, houve aumento consistente, de 125 milhões em 2020 para 183 milhões em 2025, indicando uma estratégia de remuneração baseada em ações para atrair e reter talentos.
Nos ciclos operacionais de ativos, houve reduções significativas nas contas a receber e estoques em determinados períodos, embora também tenha ocorrido aumento em alguns anos, refletindo variações na gestão de capital de giro. A redução de contas a receber em 2021 e 2024, por exemplo, sugere melhorias na liquidez operacional.
O fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais foi bastante positivo e cresceu de 4.067 milhões em 2020 para 6.116 milhões em 2025, reforçando uma posição sólida de geração de caixa. Os ajustes para essa origem de caixa também evidenciam uma gestão eficaz de itens não monetários, permitindo uma forte capacidade de investimento ou pagamento de dívidas.
Nos investimentos, as aquisições de propriedade continuaram altas, com valores próximos a 1.900 milhões de dólares em 2025, indicando foco em expansão de ativos. Além disso, os investimentos na compra de participações sociais ocorreram apenas em 2025, com um valor de 551 milhões, sugerindo maturidade na estratégia de expansão ou aquisição de novos negócios.
As atividades de financiamento apresentaram uma forte saída de caixa, principalmente pela recompra de ações, que atingiu patamares elevados ao longo dos anos, chegando a aproximadamente 2.513 milhões em 2025. Os dividendos pagos também cresceram, passando de 1.072 milhões em 2020 para 1.648 milhões em 2025, refletindo uma política de distribuição de lucros consistente.
O caixa final apresentou variações ao longo dos períodos, com um pico em 2021, atingindo 10.470 milhões, e uma redução subsequente, chegando a 5.335 milhões em 2025. Essa flutuação demonstra uma gestão ativa de caixa, equilibrando expansão, remuneração aos acionistas e investimentos.
Por fim, as dívidas de longo prazo tiveram movimentações relevantes, com um fluxo de receitas de aproximadamente 5.987 milhões em 2021, e pagamentos de dívidas em outros períodos, sinalizando uma estratégia de gestão de endividamento focada em mantener uma estrutura de financiamento equilibrada e sustentável.