Kimberly-Clark Corp. (NYSE:KMB)

A análise dos dados revela tendências distintas nos indicadores de endividamento e cobertura de juros ao longo do período avaliado. O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou flutuações significativas, com um pico em junho de 2017 e uma redução acentuada no final de 2017, mantendo-se relativamente estável em torno de 25 a 30 ao longo de 2019 e 2020. Observa-se um ligeiro aumento no final de 2020 e no início de 2021.

O rácio dívida/capital total demonstrou uma estabilidade notável, oscilando entre 0.92 e 1.04 durante a maior parte do período. Uma ligeira diminuição foi observada no final de 2020, mantendo-se em torno de 0.93 a 0.97 no início de 2021.

A relação dívida/ativos seguiu uma trajetória semelhante, com valores consistentemente acima de 0.50, variando entre 0.48 e 0.54. A estabilidade sugere uma gestão consistente da estrutura de capital.

O índice de alavancagem financeira apresentou um comportamento volátil, com um pico em junho de 2017 e uma queda expressiva no final de 2017. Após um período de estabilização, o índice demonstra uma tendência de alta no final de 2019 e início de 2020, com uma leve diminuição no final de 2020.

O índice de cobertura de juros apresentou uma tendência geral de aumento ao longo do período, com flutuações sazonais. Observa-se um aumento consistente a partir de 2019, atingindo o pico em março de 2020, seguido por uma ligeira diminuição no final de 2020 e início de 2021. Este aumento indica uma melhoria na capacidade de honrar as obrigações financeiras.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Apresenta alta volatilidade, com redução significativa em 2017 e estabilidade relativa em períodos subsequentes.

Rácio dívida/capital total

Mantém-se relativamente estável, indicando uma estrutura de capital consistente.

Relação dívida/ativos

Apresenta valores consistentemente acima de 0.50, com pequena variação ao longo do tempo.

Índice de alavancagem financeira

Exibe volatilidade, com pico em 2017 e tendência de alta no final de 2019 e início de 2020.

Índice de cobertura de juros

Demonstra tendência geral de aumento, indicando melhoria na capacidade de pagamento de juros.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação ao endividamento total, ao patrimônio líquido e ao índice de dívida sobre patrimônio líquido ao longo do período avaliado.

Endividamento Total

O endividamento total apresentou flutuações ao longo dos trimestres. Observa-se um aumento de 7753 para 8023 entre março de 2017 e junho de 2017, seguido por uma redução para 7425 em dezembro de 2017. Em março de 2018, houve um novo aumento para 7680, com uma leve diminuição nos trimestres subsequentes. A partir de março de 2019, o endividamento total demonstra uma tendência de alta, atingindo 8822 em março de 2021, o valor mais alto registrado no período.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido apresentou uma trajetória complexa. Inicialmente, demonstrava valores positivos e relativamente estáveis, com um pico de 259 em junho de 2017. No entanto, a partir de setembro de 2017, o patrimônio líquido tornou-se negativo, atingindo o valor mais baixo de -305 em dezembro de 2018. Em março de 2020, o patrimônio líquido voltou a ser positivo, com um crescimento contínuo até atingir 518 em março de 2021.

Índice de Dívida sobre Patrimônio Líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido reflete a relação entre o endividamento total e o patrimônio líquido. Em março de 2017, o índice era de 57.01, aumentando significativamente para 78.66 em junho de 2017. Houve uma queda acentuada para 29.52 em setembro de 2017, seguida por uma redução ainda maior para 11.8 em dezembro de 2017. A partir de 2018, os dados se tornam incompletos, mas em março de 2020, o índice era de 30.12, diminuindo para 13.36 em março de 2021, indicando uma melhora na estrutura de capital.

Em resumo, a entidade apresentou um aumento consistente no endividamento total ao longo do período, acompanhado por uma volatilidade significativa no patrimônio líquido, que passou de positivo para negativo e, posteriormente, recuperou-se. O índice de dívida sobre patrimônio líquido, embora tenha apresentado flutuações, demonstrou uma tendência de melhora nos últimos trimestres analisados.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação ao endividamento total, ao capital total e ao rácio dívida/capital total ao longo do período avaliado.

Endividamento Total

O endividamento total apresentou flutuações ao longo dos trimestres. Observou-se um aumento de 7753 para 8023 entre março de 2017 e junho de 2017, seguido por uma diminuição para 7425 em dezembro de 2017. Em março de 2020, o endividamento total atingiu 8448, o valor mais alto do período analisado, e continuou a crescer, atingindo 8822 em março de 2021.

Capital Total

O capital total demonstrou uma trajetória mais estável, com um aumento geral ao longo do tempo. Houve uma ligeira diminuição entre junho de 2018 e dezembro de 2018, mas o capital total recuperou-se e atingiu 9340 em março de 2021, o valor mais alto registrado.

Rácio Dívida/Capital Total

O rácio dívida/capital total manteve-se relativamente estável, oscilando entre 0.92 e 1.04. Em junho de 2018, o rácio atingiu 1.04, indicando um maior nível de endividamento em relação ao capital total. Observou-se uma ligeira diminuição do rácio para 0.93 em dezembro de 2020, seguida por um aumento para 0.94 em março de 2021. A análise indica uma tendência de ligeiro aumento do rácio ao longo do tempo, embora dentro de uma faixa relativamente estreita.

Em resumo, os dados sugerem um aumento gradual do endividamento total e do capital total, com o rácio dívida/capital total a manter-se relativamente constante, indicando que o crescimento do endividamento acompanhou o crescimento do capital total.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação ao endividamento total, ativos totais e a relação dívida/ativos ao longo do período avaliado.

Endividamento Total

O endividamento total apresentou flutuações ao longo dos trimestres. Observa-se um aumento de 7753 para 8023 entre março e junho de 2017, seguido por uma redução gradual até 7425 em dezembro do mesmo ano. Em 2018, o endividamento total manteve-se relativamente estável, com ligeiras variações trimestrais. Em 2019, houve um novo aumento, atingindo 7992 em junho, seguido de uma estabilização e um aumento mais significativo em dezembro, para 8448. A tendência de crescimento continuou em 2020, com um pico de 8822 em dezembro. Em março de 2021, o endividamento total registrou uma ligeira diminuição para 8822.

Ativos Totais

Os ativos totais demonstraram uma trajetória ascendente consistente durante o período analisado. Houve um crescimento de 14758 para 15070 entre março e junho de 2017, seguido por uma estabilização e um ligeiro aumento até 15303 em março de 2018. A tendência de crescimento continuou em 2018 e 2019, com um aumento notável em 2020, atingindo 17523 em setembro e 17226 em dezembro. Em março de 2021, os ativos totais permaneceram em um patamar elevado.

Relação Dívida/Ativos

A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável na maior parte do período, oscilando entre 0.51 e 0.53. Em 2017, a relação diminuiu de 0.53 para 0.49. Em 2018 e 2019, a relação permaneceu em torno de 0.52. Observa-se um aumento para 0.54 em março de 2020, seguido por uma diminuição para 0.50 em junho do mesmo ano. Em 2020, a relação apresentou uma queda para 0.48 em dezembro. Em março de 2021, a relação retornou para 0.51.

Em resumo, os ativos totais apresentaram um crescimento constante, enquanto o endividamento total exibiu flutuações ao longo do tempo. A relação dívida/ativos manteve-se relativamente controlada, com ligeiras variações, indicando uma gestão consistente da estrutura de capital.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período avaliado. Os ativos totais apresentaram uma trajetória geralmente ascendente, com flutuações trimestrais. Observa-se um crescimento consistente de 2017 para 2020, atingindo o pico no último trimestre de 2020, seguido por uma ligeira diminuição no primeiro trimestre de 2021.

O patrimônio líquido demonstra uma volatilidade significativa. Após valores positivos em 2017, o indicador experimentou uma queda acentuada, resultando em valores negativos em alguns trimestres de 2017 e 2018. A partir de 2019, o patrimônio líquido começou a se recuperar, apresentando valores positivos e um crescimento notável até o final de 2020. No entanto, essa recuperação não se manteve linear, com variações observadas em cada trimestre.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou uma redução considerável ao longo do período analisado. Em 2017, os valores eram elevados, indicando um alto grau de endividamento em relação ao patrimônio líquido. A partir de 2018, o índice diminuiu progressivamente, sugerindo uma melhora na estrutura de capital e uma redução do risco financeiro. A flutuação do índice acompanha a variação do patrimônio líquido, refletindo a relação entre dívida e capital próprio.

Em resumo, os dados indicam uma gestão ativa dos ativos, com um crescimento geral ao longo do tempo. A volatilidade do patrimônio líquido e a subsequente redução do índice de alavancagem financeira sugerem esforços para reestruturar o capital da empresa e diminuir sua dependência de financiamento externo. A análise detalhada das causas por trás das flutuações no patrimônio líquido é recomendada para uma compreensão mais completa da situação financeira.

A análise dos dados trimestrais revela tendências distintas em três indicadores financeiros chave. O Resultado antes de juros e impostos (EBIT) demonstra uma flutuação ao longo do período analisado, com um pico no quarto trimestre de 2019 e um declínio no primeiro trimestre de 2020. Observa-se uma recuperação subsequente, atingindo valores elevados no segundo e terceiro trimestres de 2020, seguidos por uma ligeira diminuição no quarto trimestre do mesmo ano e um novo aumento no primeiro trimestre de 2021.

A Despesa com juros apresenta uma relativa estabilidade, mantendo-se em uma faixa estreita de valores ao longo dos trimestres. Pequenas variações são observadas, mas não indicam uma mudança significativa na estrutura de capital ou nos custos de financiamento.

O Índice de cobertura de juros, por sua vez, exibe uma tendência geral de aumento ao longo do período. Inicialmente, o índice oscila em torno de 10, mas demonstra uma melhora consistente a partir do segundo trimestre de 2019, atingindo valores superiores a 12 no final de 2020. Esta evolução sugere uma crescente capacidade de cobertura dos encargos financeiros com o resultado operacional.

EBIT

Apresenta volatilidade, com picos e quedas ao longo do período, indicando sensibilidade a fatores sazonais ou econômicos.

Despesa com juros

Mantém-se relativamente constante, sugerindo estabilidade na gestão da dívida.

Índice de cobertura de juros

Demonstra uma tendência de melhora, refletindo uma maior capacidade de gerar lucro suficiente para cobrir os custos financeiros.

Em resumo, os dados indicam uma empresa com um desempenho operacional variável, mas com uma sólida capacidade de cobertura de juros, que se fortaleceu ao longo do tempo. A estabilidade nos custos de juros contribui para essa melhora, permitindo que o aumento do EBIT se traduza em um índice de cobertura de juros mais elevado.