Kimberly-Clark Corp. (NYSE:KMB)

Indicadores de endividamento

Observa-se que o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variação ao longo do período, iniciando sem dados em 2016, registrando posteriormente valores de 11,8 em 2017 e chegando a 13,36 em 2020, indicando um aumento na alavancagem financeira. O índice considerando o passivo de arrendamento operacional seguiu tendência semelhante, com aumento de 11,8 em 2017 para 14,25 em 2020.

O rácio dívida/capital total mostrou uma certa instabilidade, partindo de 1,01 em 2016, reduzindo-se para 0,92 em 2017, e aumentando para 1,04 em 2018, retornando a 1,0 em 2019 e recuando para 0,93 em 2020. Essa variação indica oscilações na composição de financiamento da empresa.

Já a relação dívida/ativos permaneceu relativamente estável, com valores próximos de 0,52 em 2016, 0,49 em 2017, e mantendo-se em torno de 0,51 até 2019, antes de diminuir para 0,48 em 2020. Isso sugere uma leve redução na proporção de ativos financiados por dívida com o passar do tempo.

Indicadores de alavancagem e cobertura

O índice de alavancagem financeira passou de uma ausência de dado em 2016 para valores de 24,09 em 2017 e uma tendência de aumento até 27,99 em 2020, indicando um crescimento na utilização de dívidas relativas ao patrimônio ou capital da empresa.

O índice de cobertura de juros onerou inicialmente de 10,85 em 2016 a 10,73 em 2017, sofrendo uma redução significativa para 8,29 em 2018, seguido de recuperação e aumento para 11,62 em 2019 e 13,19 em 2020, refletindo uma melhora na capacidade de a empresa pagar seus encargos de juros ao longo do tempo.

Por sua vez, o índice de cobertura de encargos fixos variou de 6,32 em 2016, declinando para 4,53 em 2018, antes de recuperar-se para aproximadamente 5,94 em 2019 e 2020. As oscilações indicam momentos de maior e menor facilidade para cobrir encargos fixos com os resultados operacionais, mas, de modo geral, houve uma recuperação na capacidade de cobertura até 2020.

Ao analisar os dados financeiros da empresa ao longo do período de 2016 a 2020, observa-se uma tendência geral de aumento no endividamento total, que passou de US$ 7.572 milhões em 2016 para US$ 8.364 milhões em 2020. Apesar de algumas variações pontuais, essa trajetória indica uma ampliação do nível de dívida ao longo dos anos, atingindo seu pico em 2020.

O patrimônio líquido apresentou valores negativos de 2016 a 2018, indicando uma situação de patrimônio líquido negativo ou passivo superior aos ativos. Em 2017, foi registrado um patrimônio de -US$ 629 milhões, e em 2018, -US$ 287 milhões. Houve uma melhora em 2019, com o patrimônio líquido aproximando-se de zero (-US$ 33 milhões), e uma reversão positiva em 2020, alcançando US$ 626 milhões. Essa mudança sugere uma recuperação ou reestruturação financeira que impactou positivamente o patrimônio líquido da empresa ao longo do tempo.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, presente apenas para 2017 e 2018, mostrou-se em 11,8 após 2016 e atingiu 13,36 em 2018. Esses valores indicam uma relação elevada de endividamento em relação ao patrimônio líquido, reforçando a magnitudede da dívida comparada aos recursos dos acionistas nesses períodos. Contudo, os dados disponíveis não qualificam o comportamento do índice após 2018, limitando uma análise de tendências futuras.

De maneira geral, a empresa apresenta um aumento no endividamento total, uma melhora significativa no patrimônio líquido a partir de 2019, e índices de relacionamento entre dívida e patrimônio que sugerem altos níveis de endividamento em relação ao patrimônio, especialmente antes de 2019. Esses indicadores refletem aspectos de sua estrutura financeira que merecem acompanhamento para compreender os riscos associados à sua liquidez e solvência ao longo do tempo.

Ao examinar os dados financeiros ao longo do período de 2016 a 2020, observa-se uma tendência de crescimento na dívida total da empresa. Em 2016, a dívida total era de aproximadamente US$ 7.572 milhões, aumentando continuamente até atingir US$ 8.920 milhões em 2020. Essa elevação indica uma maior alavancagem financeira ao longo dos anos, especialmente entre 2019 e 2020, quando o aumento foi mais pronunciado.

O patrimônio líquido apresenta uma trajetória bastante oscilante inicialmente, iniciando em valores negativos em 2016 (-US$ 102 milhões), passando para positivo em 2017 (US$ 629 milhões), retornando a valores negativos em 2018 (-US$ 287 milhões), e então voltando ao positivo em 2019 (US$ 33 milhões) e 2020 (US$ 626 milhões). Essas variações sugerem que a empresa passou por períodos de recuperação financeira e ajustes estruturais ao longo do período analisado. Em 2020, o patrimônio líquido mostra-se positivamente consolidado em US$ 626 milhões, indicando melhora na situação de capitalização.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, que expressa a proporção de endividamento em relação ao patrimônio, apresenta um valor de 11,8 em 2017 e chega a 14,25 em 2020. Essa evolução aponta para uma maior dependência de endividamento em relação ao patrimônio ao longo do tempo. Mesmo com as oscilações no patrimônio líquido, o aumento no índice de endividamento sugere uma estratégia de financiamento mais agressiva ou uma necessidade de captação de recursos para sustentar crescimento ou operações.

De modo geral, a combinação de aumento na dívida total e elevações no índice de endividamento indica uma postura de maior alavancagem financeira, enquanto o patrimônio líquido mostra uma recuperação e fortalecimento nos últimos anos. Esses padrões refletem possíveis mudanças nas estratégias financeiras ou investimentos realizados pela empresa, com foco em aliviar necessidades de capital ou financiar operações e expansões.

Ao analisar os dados financeiros ao longo de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total, que passa de aproximadamente US$7.572 milhões em 2016 para cerca de US$8.364 milhões em 2020. Esse incremento indica uma ampliação na alavancagem financeira da empresa, embora de forma moderada e relativamente estável, considerando as variações anuais.

O capital total demonstra um movimento mais consistente de crescimento, partindo de US$7.470 milhões em 2016 para US$8.990 milhões em 2020. Essa evolução sugere uma ampliação do patrimônio líquido da companhia, refletindo possíveis lucros acumulados ou aportes de capital ao longo do período.

O rácio dívida/capital total apresenta oscilações ao longo do período, situando-se próximo de 1.0 em 2016, caindo para 0.92 em 2017, retornando a 1.04 em 2018, e posteriormente estabilizando em torno de 0.93 em 2020. Esses valores indicam que a proporção de dívida em relação ao capital total permaneceu relativamente equilibrada, com pequenas variações que não apontam para uma alteração significativa na estrutura de capital da empresa.

De modo geral, os dados evidenciam uma trajetória de crescimento moderado tanto do endividamento quanto do patrimônio, mantendo uma proporção de dívida relativamente equilibrada em relação ao capital total, o que sugere uma estratégia de gestão financeira que visa preservar estabilidade na estrutura de capital ao longo dos anos analisados.

Observa-se uma tendência de aumento na dívida total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente 7.572 milhões de dólares em 2016 para cerca de 8.920 milhões de dólares em 2020, refletindo um incremento consistente na alavancagem financeira da empresa.

O capital total apresentou variações ao longo dos anos, iniciando em aproximadamente 7.470 milhões de dólares em 2016, atingindo um pico em 2017 com cerca de 8.054 milhões, declinando para 7.168 milhões em 2018, e posteriormente recuperando para 8.118 milhões em 2019, alcançando 9.546 milhões de dólares em 2020. Essas oscilações indicam alterações na estrutura de capital, possivelmente influenciadas por financiamentos, recompra de ações ou emissão de novas ações.

O rácio dívida/capital total mantém-se relativamente estável em torno de 1, variando entre 0,92 e 1,04. Em 2016, o índice foi de 1.01, reduzindo para 0.92 em 2017, indicando uma leve redução no endividamento em relação ao capital. Em 2018, o rácio aumentou para 1.04, sugerindo um ligeiro crescimento na alavancagem, retornando a cerca de 1 em 2019 e apresentando uma redução para 0.93 em 2020. Esses movimentos refletem uma gestão de endividamento que busca equilibrar a utilização de dívida em relação ao capital próprio ao longo do período.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se que o endividamento total teve uma tendência de crescimento contínuo, passando de US$7.572 milhões em 2016 para US$8.364 milhões em 2020. Embora haja pequenas oscilações nos anos intermediários, o aumento geral indica uma ampliação na estrutura de endividamento da empresa.

Os ativos totais apresentam uma elevação consistente de 2016 a 2020, saindo de US$14.602 milhões para US$17.523 milhões. Esse crescimento sugere uma expansão dos recursos e ativos da empresa, possivelmente refletindo investimentos ou aquisições ao longo do período.

Quanto à relação dívida/ativos, ela demonstra uma estabilização em torno de aproximadamente 0,49 a 0,52 durante o período analisado. Em 2016, essa relação foi de 0,52, atingindo o ponto mais baixo em 2020 com 0,48. Essa estabilidade, mesmo diante do aumento do endividamento e dos ativos, indica que a proporção de dívida em relação ao total de ativos permaneceu relativamente constante, sugerindo uma gestão equilibrada no uso de financiamento de terceiros.

Ao analisar os dados financeiros de cinco anos, observa-se que a dívida total apresentou um crescimento cumulativo ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 7,572 milhões em 2016 para cerca de US$ 8,920 milhões em 2020. Embora tenha havido pequenas variações anuais, como uma ligeira redução de 2016 para 2017, a tendência geral aponta para um aumento na dívida ao longo do tempo.

Os ativos totais também mostraram uma trajetória de crescimento, passando de aproximadamente US$ 14,602 milhões em 2016 para US$ 17,523 milhões em 2020. Essa expansão indica uma possível estratégia de crescimento ou investimentos adicionais realizados pela empresa no período, refletindo uma valorização geral de seus ativos totais.

Quanto à relação dívida/ativos, ela se manteve relativamente estável, situando-se ao redor de 0.49 a 0.53 durante todo o período analisado. Em 2016, a relação foi de 0.52, diminuindo ligeiramente a 0.49 em 2017, antes de retornar a 0.51 em 2018, subir novamente para 0.53 em 2019 e finalizar em 0.51 em 2020. Essa estabilidade sugere que o crescimento da dívida acompanhou proporcionalmente a expansão dos ativos, indicando uma gestão financeira que mantém o nível de endividamento em relação ao tamanho da empresa relativamente consistente.

De modo geral, a análise revela uma empresa que vem ampliando seu ativo e a sua dívida de forma proporcional, mantendo uma relação de endividamento relativamente constante ao longo dos anos, o que pode indicar uma estratégia de financiamento equilibrada, visando crescimento sustentável sem aumento excessivo do risco financeiro.

A análise dos dados financeiros revela tendências variadas ao longo do período de cinco anos. Os ativos totais apresentaram crescimento significativo, partindo de US$ 14.602 milhões em 2016, passando por uma ligeira alta em 2017,_segundo recuo em 2018, e posteriormente uma recuperação até atingir US$ 17.523 milhões em 2020, configurando uma trajetória geral de expansão neste ativo.

O patrimônio líquido evidenciou uma instabilidade notável, alternando entre valores negativos e positivos. Em 2016, apresentou um déficit de US$ 102 milhões, melhorando para um saldo positivo de US$ 629 milhões em 2017. No entanto, em 2018, voltou a registrar negativo, com US$ 287 milhões, seguido de uma redução para US$ 33 milhões negativos em 2019. Por fim, em 2020, o patrimônio líquido recuperou-se e alcançou US$ 626 milhões, indicando uma melhora na situação financeira patrimonial ao longo do período.

O índice de alavancagem financeira manteve-se relativamente elevado durante o período, com um valor de 24,09 em 2017 e atingindo 27,99 em 2020. Esse aumento sugere uma maior utilização de dívidas em relação ao patrimônio líquido, o que pode indicar uma estratégia de financiamento mais agressiva ou uma maior dependência de recursos de terceiros para sustentar suas operações.

De modo geral, observa-se uma trajetória de crescimento nos ativos, uma recuperação do patrimônio líquido após períodos de déficit, e uma tendência de aumento na alavancagem financeira. Essas dinâmicas indicam potencialmente uma estratégia de expansão apoiada por endividamento, com melhorias graduais na saúde financeira da organização ao longo do período analisado.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Houve estabilidade na parcela de lucro antes de encargos fixos e impostos em 2016 e 2017, com valores próximos a US$ 3.7 bilhões. Em 2018, ocorreu uma significativa redução, atingindo US$ 2.5 bilhões, indicando uma queda de aproximadamente 31%. Nos anos seguintes, 2019 e 2020, o valor recuperou-se, atingindo cerca de US$ 3.3 bilhões e US$ 3.7 bilhões respectivamente, demonstrando uma recuperação parcial e uma possível estabilização em patamares semelhantes aos registrados em 2016-2017.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram um aumento moderado ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 590 milhões em 2016 para US$ 622 milhões em 2020. Esse crescimento consistente sugere uma elevação gradual nas obrigações financeiras relacionadas a encargos fixos ao longo dos anos.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos teve uma diminuição significativa de 6.32 em 2016 para 4.53 em 2018, indicando uma redução na capacidade de cobrir os encargos fixos com o lucro operacional. A partir de 2018, o índice se recuperou lentamente, atingindo 5.88 em 2019 e chegando a 5.94 em 2020. Essa recuperação sugere uma melhora na margem de segurança financeira da empresa para arcar com seus encargos fixos, embora o índice ainda seja inferior ao observado em 2016, refletindo uma maior vigilância na solidez financeira.