Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-28).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros durante o período de 2019 a 2023, observa-se que a composição do passivo e do patrimônio líquido apresentou algumas mudanças relevantes. O percentual de passivo circulante em relação ao total permaneceu relativamente elevado, com um crescimento a partir de 27,2% em 2019 até um pico de 34,33% em 2022, antes de uma leve redução para 32,39% em 2023. Essa tendência indica um aumento na alavancagem de curto prazo ao longo do período, possivelmente refletindo uma maior necessidade de liquidez ou financiamento de operações de curto prazo.
Por outro lado, o passivo não circulante apresentou uma redução significativa de aproximadamente 54% em 2019 para cerca de 42% em 2022, embora registre uma recuperação para 46,04% em 2023. Essa diminuição sugere uma redução na dependência de financiamentos de longo prazo durante boa parte do período, possivelmente indicando uma tentativa de redução de endividamento de longo prazo ou reestruturações na composição das dívidas.
O componente de dívidas de longo prazo, excluindo os vencimentos correntes, apresentou um decréscimo de cerca de 41% de 2019 até 2022, antes de uma reversão parcial no último ano, fechando em 32,58%. Essa mudança reforça a percepção de uma estratégia de redução do endividamento de longo prazo, embora a recuperação em 2023 indique alguma flexibilização ou captação de novos recursos de longo prazo.
O aumento do percentual de ações em tesouraria, de aproximadamente -26,7% em 2019 para cerca de -30,69% em 2023, indica uma intensificação na recompra de ações, o que pode refletir uma estratégia de valorização da ação por parte da gestão ou uma tentativa de melhorar indicadores de retorno ao acionista.
O patrimônio líquido apresentou crescimento constante de 2019 até 2022, passando de aproximadamente 15,64% para 21,31%, atingindo seu ponto máximo. Em 2023, houve uma ligeira redução para 20,33%, mas ainda mantendo-se em patamar elevado comparado ao início do período. Destaca-se a elevação dos lucros não distribuídos, que passaram de 44,74% em 2019 para 56,36% em 2023, indicando uma política de retenção de resultados e fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do tempo.
Os demais itens do passivo, como contas a pagar, impostos diferidos e outros passivos circulantes, demonstraram tendências de crescimento ou estabilidade relativa, com algumas variações pontuais. Notadamente, os depósitos de clientes mostraram aumento de 2021 a 2022 e uma redução em 2023, indicando possíveis oscilações na captação de recursos de clientes.
Por fim, os interesses não controladores apresentaram uma redução significativa de aproximadamente 3,23% em 2019 para 1,24% em 2023, refletindo possível diluição do controle acionário ou redução na participação de sócios não controladores ao longo do período.