Kellanova (NYSE:K)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se uma redução significativa na relação P/E de 2019 para 2021, indicando uma possível valorização das ações ou uma redução no lucro líquido em relação ao preço de mercado. A partir de 2021, há uma elevação nesta relação até atingir o pico em 2022, seguido de uma ligeira diminuição em 2023, sugerindo variações na expectativa do mercado em relação aos lucros futuros ou mudanças nos lucros líquidos efetivos.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

O índice P/OP apresentou uma tendência de declínio de 2019 até 2020, indicando uma valorização operacional ou uma diminuição no resultado operacional. Entre 2020 e 2022, o índice se manteve relativamente estável, com ligeiras oscilações, e depois mostrou aumento em 2023, sugerindo uma possível deterioração na rentabilidade operacional ou uma valorização do preço de mercado relativas aos resultados operacionais atuais.

Relação preço/receita (P/S)

A relação P/S manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, com uma leve redução de 2019 até 2023. Essa estabilidade indica que, apesar de pequenas variações no preço de mercado, as receitas da empresa permaneceram relativamente consistentes, sugerindo uma avaliação de mercado que não sofreu mudanças drásticas em relação às receitas geradas.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Esta relação apresentou diminuição de 2019 a 2021, indicando uma redução na valorização do mercado em relação ao valor patrimonial da empresa. De 2021 para 2023, a relação permaneceu relativamente estável, ligeiramente acima de 6, sugerindo que o mercado continuou a valorizar a empresa acima do seu valor contábil, porém sem alterações substanciais neste posicionamento.

Preço das ações

Houve uma variação ao longo do período analisado. Após uma redução de 2019 para 2020, o preço das ações apresentou uma recuperação em 2021, atingindo o ponto mais alto do período em 2022. Em 2023, ocorreu uma queda significativa, atingindo o valor mais baixo desde 2019, o que pode indicar uma deterioração na percepção do mercado ou mudanças nas condições econômicas relacionadas à empresa.

Lucro por ação (EPS)

O EPS mostrou crescimento consistente de 2019 até 2021, atingindo seu pico nesse ano. No entanto, houve uma forte queda em 2022, voltando ao nível de 2019, sugerindo uma deterioração na rentabilidade da empresa ou dificuldades operacionais nesse período. Em 2023, o EPS manteve-se praticamente estável em relação a 2022, indicando uma estabilidade relativa após a queda significativa do ano anterior.

P/E (Índice Preço/Lucro)

O índice P/E apresentou uma queda de 2019 a 2021, indicando que o mercado passou a valorizar as ações de forma relativamente mais baixa em relação ao lucro gerado. Em 2022, o P/E disparou, o que pode refletir uma valorização das ações ou uma expectativa de crescimento futuro, mesmo com a queda no EPS. Em 2023, houve uma redução do P/E, porém ainda em níveis superiores aos de 2019 a 2021, o que pode sinalizar uma correção nas expectativas de mercado ou uma redução na confiança dos investidores.

A análise dos dados demonstra que o preço das ações apresentou uma tendência de oscilação ao longo do período considerado, iniciando em 64,5 dólares em dezembro de 2019, caindo para 59,26 dólares em 2020, e recuperando-se parcialmente para 66,12 dólares em 2021. Posteriormente, houve uma leve alta até atingir 68,91 dólares em 2022, seguida de uma queda para 56,13 dólares em 2023, indicando uma volatilidade significativa na valorização do ativo ao longo dos anos.

O lucro operacional por ação apresentou uma trajetória de estabilidade relativa, com valores próximos de 4,1 dólares em 2019, aumentando para 5,12 dólares em 2020 e permanecendo por volta de 5,13 dólares em 2021. Contudo, houve uma redução para 4,78 dólares em 2022 e uma nova diminuição para 4,42 dólares em 2023. Essa diminuição gradual sugere uma possível pressão nos resultados operacionais ou uma reação a fatores internos ou de mercado.

O índice P/OP (Preço sobre Lucro Operacional) refletiu essa dinâmica, começando em 15,75 em 2019, caindo para 11,57 em 2020, o que indica uma valorização mais moderada das ações relativamente ao lucro operacional naquele período. Em 2021, o índice aumentou para 12,89, possivelmente refletindo uma recuperação na percepção do mercado sobre o valor da empresa ou expectativas de crescimento futuro. Em 2022, houve um novo aumento para 14,41, atingindo o pico nesse período, indicando uma valorização das ações em relação ao lucro operacional. Cabe destacar que, em 2023, o índice voltou a diminuir para 12,71, reforçando a tendência de redução no valor de mercado relativo ao lucro operacional, alinhada à queda do preço das ações.

No geral, os dados revelam um cenário de volatilidade nos preços das ações e uma relativa estabilidade no lucro operacional por ação, com flutuações que podem estar relacionadas a fatores de mercado ou internos que impactaram as percepções de valor e resultados financeiros ao longo do período.

Preço das ações

Os preços das ações apresentaram variações ao longo do período analisado. Inicialmente, havia uma redução de 64,5 USD para 59,26 USD entre 2019 e 2020, indicando uma desvalorização no primeiro ano. A partir de então, ocorreu uma recuperação, com o valor subindo para 66,12 USD em 2021 e atingindo 68,91 USD em 2022, evidenciando um período de valorização. Contudo, em 2023, houve uma queda significativa, com o preço chegando a 56,13 USD, retornando a níveis similares aos observados em 2020.

Vendas por ação

As vendas por ação exibiram uma tendência de crescimento contínuo de 39,7 USD em 2019 para 44,8 USD em 2022, refletindo uma melhora no desempenho operacional da empresa ao longo desses anos. Entretanto, em 2023, houve uma redução para 38,52 USD, indicando uma possível desaceleração ou desafio na geração de receita por ação nesse último período.

P/S (Rácio Preço/Vendas)

O rácio P/S começou em 1,62 em 2019, decrescendo para 1,48 em 2020, sugerindo uma menor valorização relativa para cada dólar de vendas. A partir de então, houve uma recuperação, com o índice atingindo 1,59 em 2021 e permanecendo relativamente estável em 1,54 em 2022. Em 2023, o valor recuou marginalmente para 1,46, acompanhando a tendência de redução na relação de valor de mercado em relação às vendas da empresa.

Preço das ações

Observa-se uma oscilação ao longo do período. Houve uma alta de 2019 para 2021, atingindo um pico de 66,12 dólares em 2021. Contudo, recuou significativamente em 2023, ficando em 56,13 dólares, o que representa uma desvalorização em relação ao ponto mais alto. Essa tendência sugere volatilidade ou impacto de fatores externos que influenciaram o valor de mercado ao longo dos anos.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação apresentou uma tendência de crescimento contínuo de 8,03 dólares em 2019 até 11,53 dólares em 2022, indicando melhoria na base patrimonial da empresa. Em 2023, houve uma redução para 9,32 dólares, o que pode refletir ajustes nos ativos contabilizados ou outras variáveis patrimoniais, apesar de o valor ainda permanecer superior ao de 2019.

P/BV (Preço sobre valor contábil por ação)

O rácio P/BV mostrou uma tendência de declínio de 8,03 em 2019 até 5,98 em 2022, sinalizando que o mercado passou a valorar as ações em proporções menores do valor patrimonial ao longo do tempo. Em 2023, o índice se estabilizou em torno de 6,02, indicando uma relativa estabilidade na relação valor de mercado versus valor contábil, embora ainda em patamares considerados baixos.

De forma geral, os indicadores sugerem uma valorização temporária das ações até 2021, seguida de uma queda em 2023, enquanto o valor contábil por ação apresentou crescimento até 2022, com uma leve redução no ano seguinte. A relação P/BV indica que o mercado passou a atribuir um valor menor à empresa em relação ao seu patrimônio líquido, o que pode refletir percepções de maior risco, mudanças na perspectiva de crescimento ou ajustes de mercado aos balanços patrimoniais.