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- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-28).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos de 2019 a 2023, observam-se tendências de desempenho consistentes com variações moderadas nos principais indicadores de lucratividade e margem operacional.
As vendas líquidas permaneceram constantes em sua proporção em relação às vendas totais ao longo de todos os anos, indicando estabilidade na participação de cada item dentro do volume de negócios. Em relação aos custos dos produtos vendidos, houve uma ligeira redução na sua proporção em 2020, seguida de um aumento em 2021 e 2022, culminando em uma redução significativa em 2023, mas ainda mantendo-se aproximadamente em 67% das vendas líquidas. Esse comportamento sugere uma leve melhora na eficiência de produção ou relacionamento com fornecedores ao longo do período.
O lucro bruto refletiu uma variação proporcional ao custo dos produtos vendidos, apresentando pico em 2020 e uma diminuição em 2022, antes de retornar a um patamar superior em 2023, chegando a 32,64% das vendas. Essa estabilidade relativa indica uma gestão eficiente na margem de contribuição, apesar das flutuações de custos.
As despesas com vendas, gerais e administrativas mantiveram-se relativamente estáveis em torno de 20 a 22% do total de vendas líquidas, apresentando uma leve redução em 2021 e 2022. Em 2023, essa despesa voltou a uma proporção semelhante ao ano anterior.
O lucro operacional apresentou um crescimento de 2019 a 2021, atingindo 12,79%, seguido por uma redução em 2022, mas com recuperação parcial em 2023, atingindo 11,47%. Esses movimentos refletem uma melhora na eficiência operacional inicial, seguida por uma leve desaceleração, embora ainda exibindo uma margem positiva significativa.
Quanto às despesas com juros, houve uma tendência de redução até 2022, chegando a 1,42%, porém apresentando aumento em 2023, passando para 2,31%. Essa reversão pode indicar alterações na estrutura de endividamento ou condições de financiamento.
As outras receitas e despesas líquidas apresentaram maior volatilidade, com valores positivos em 2019, 2020 e 2021, mas tornando-se negativas em 2022 e 2023, indicando dificuldade no gerenciamento de receitas não operacionais ou despesas não recorrentes, impactando negativamente a margem líquida.
O resultado de operações continuadas antes do imposto de renda cresceu até 2021, atingindo 13,86%, antes de uma redução significativa em 2022, com apenas 7,82%, e uma pequena recuperação em 2023. Essa variação sugere que os ganhos operacionais tiveram maior intensidade em 2021, mas sofreram impacto na continuidade dos resultados.
Os impostos sobre o lucro mantiveram-se em torno de 2% a 3% das vendas, com ligeiras oscilações, refletindo uma política consistente de tributação.
O resultado líquido das operações continuadas seguiu uma tendência similar ao resultado operacional, atingindo seu pico em 2021 e apresentando declínio em 2022, ainda assim mantendo-se acima de 6%. Em 2023, o percentual caiu ligeiramente, mas permaneceu acima dos 6%, indicando uma margem de lucro líquida relativamente estável após as variações.
O fluxo de receitas de operações descontinuadas foi registrado apenas em 2023, representando 1,34% das vendas líquidas, sugerindo que, neste período, houve conclusão de certos segmentos de negócios descontinuados.
O lucro líquido total acompanhou as oscilações do resultado operacional, atingindo 10,54% em 2021, caindo para 6,28% em 2022, e recuperando marginalmente para 7,35% em 2023. Essa trajetória indica uma recuperação parcial na lucratividade global, embora com margens menores em comparação ao auge de 2021.
Finalmente, o lucro líquido atribuível às participações não controladoras permaneceu em valores negativos próximos de zero ao longo de todo o período, apenas marginalmente variando, e o lucro atribuível à própria empresa manteve-se na faixa de 7% a 10%, refletindo uma gestão consistente na distribuição de lucros entre as partes interessadas.