Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração do resultado abrangente
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa (EV)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-28).
O lucro líquido apresentou uma tendência de crescimento até 2021, atingindo um pico de US$ 1.495 milhões, mantendo-se relativamente estável em 2022 e 2023, com valores em torno de US$ 962 milhões e US$ 964 milhões, respectivamente. Essa estabilidade sugere um controle eficaz dos resultados operacionais na fase mais recente.
As despesas de depreciação e amortização exibiram uma leve diminuição ao longo do período, passando de US$ 484 milhões em 2019 para US$ 419 milhões em 2023, refletindo possível redução nos ativos depreciáveis ou na metodologia de depreciação aplicada.
As despesas relacionadas ao plano de benefícios pós-aposentadoria tiveram comportamentos variáveis, com prejuízo significativo em 2021 (-US$ 392 milhões), seguido de uma reversão positiva em 2022 (US$ 240 milhões) e uma redução adicional em 2023 (US$ 53 milhões). Essa oscilação pode indicar mudanças nas premissas atuariais ou nos valores de contribuição.
O item de imposto de renda diferido apresentou uma tendência de aumento até 2021, atingindo US$ 125 milhões, seguido de uma reversão a valores negativos em 2022 e 2023, indicando potenciais ajustes em diferenciais temporários de impostos ou mudanças na estratégia fiscal.
As remunerações por ações cresceram ao longo do período, passando de US$ 56 milhões em 2019 para aproximadamente US$ 95 milhões em 2023, refletindo possíveis programas de incentivo ou recompra de ações.
Houve uma entrada de US$ 113 milhões relacionada a perdas na alienação na Rússia, indicando um evento pontual de perda que impactou os resultados em um período específico.
Os outros itens variaram consideravelmente, com valores positivos e negativos ao longo do tempo, sugerindo ajustes de natureza não recorrente ou custos/receitas diversos impactando o resultado operacional.
Notas importantes emergem na análise do fluxo de caixa operacional, onde o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais permaneceu relativamente estável, situando-se entre US$ 1.651 milhões e US$ 1.986 milhões, com uma leve diminuição em 2023.
As despesas de aquisição de propriedades apresentaram uma tendência de aumento, de US$ 586 milhões em 2019 para US$ 677 milhões em 2023, indicando possível aumento nos investimentos físicos.
Houve movimentações notáveis em títulos e valores mobiliários, com compras e vendas que indicam estratégia de gerenciamento de carteira de investimentos. O fluxo de caixa utilizado em atividades de investimento foi negativamente intenso, especialmente em 2020 (US$ 585 milhões), refletindo aquisições e investimentos em ativos.
As variações de passivos de curto prazo, como notas a pagar com vencimentos menores ou iguais a 90 dias, apresentaram oscilações consideráveis, incluindo aumentos expressivos em 2022 e reduções em 2023, sugerindo ajustes na gestão do capital de giro.
Em relação à dívida de longo prazo, ocorreram emissões significativas em 2020 (US$ 557 milhões) e 2023 (US$ 404 milhões), enquanto as reduções, embora contínuas, foram expressivas, indicando esforços de desalavancagem ou reorganização de financiamentos.
No setor de operações de ações, observou-se uma emissão líquida de ações ordinárias em todos os períodos, com picos em 2022 (US$ 277 milhões). As recompras de ações também ocorreram, com maior intensidade em 2022 (-US$ 300 milhões), mostrando ações de gestão de capital em favor da valorização acionária.
Os dividendos em dinheiro mantiveram-se elevados e relativamente constantes, próximos de US$ 800 milhões anuais, indicando política de distribuição de resultados consistente e significativa.
As atividades de financiamento apresentaram fluxo negativo persistente, com valores em torno de US$ 1,1 a US$ 1,4 bilhões ao longo do período, refletindo pagamento de dívidas, recompra de ações e dividendos.
Em relação às variações cambiais, os efeitos tiveram impacto variável, com prejuízo em 2020 (-US$ 109 milhões) e pequenas variações em outros anos, indicando sensibilidade às flutuações de câmbio.
Por fim, o caixa final apresentou estabilidade no período, fechando em torno de US$ 274 milhões em 2023, embora tenha havido oscilações durante o ano devido às operações de investimento, financiamento e variações cambiais.