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Freeport-McMoRan Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma trajetória de melhoria na margem bruta ao longo do período, com o percentual de lucro bruto das receitas aumentando de -11,08% no primeiro trimestre de 2020 para valores positivos em vários momentos. Essa tendência indica uma recuperação na capacidade de geração de lucro bruto, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, quando há uma reversão de números negativos para positivos, atingindo picos próximos a 44,89% no primeiro trimestre de 2022.
Por outro lado, os custos relacionados à produção, entrega e vendas mostram uma tendência de redução percentual com relação às receitas, mas permanecem elevadamente superiores às receitas em alguns períodos, resultando em margens bastante negativas de custos, especialmente no início do período analisado. A partir de 2020, há uma diminuição gradual dessas proporções, o que indica uma melhora na eficiência operacional. Ainda assim, esses custos continuam representando uma parcela significativa das receitas, impactando desfavoravelmente o resultado operacional.
O resultado operacional como percentual das receitas evidencia uma forte recuperação, partindo de uma perda de -16,9% no primeiro trimestre de 2020 para margens positivas próximas a 40% ao longo de 2021 e 2022, atingindo picos em torno de 32% a 33% em determinados trimestres, embora com alguma flutuação. Essa melhora reflete uma gestão de custos eficaz e um aumento na eficiência operacional após o impacto inicial da pandemia, contribuindo para margens mais saudáveis.
As despesas com juros, mesmo apresentando leve desaceleração em relação ao início do período, mantêm-se abaixo de 4% das receitas, indicando um controle relativamente eficaz do endividamento financeiro. As despesas com ações de extinção antecipada de dívidas apresentaram valores pontuais, sem uma tendência clara de aumento ou diminuição ao longo do tempo.
O resultado antes do imposto de renda e das participações nas coligadas demonstra um crescimento expressivo, de valores negativos em 2020 até picos próximos a 41% de margem em determinados períodos, indicando uma forte recuperação na rentabilidade operacional. A partir de 2022, essa margem se estabiliza em torno de 30%, refletindo uma manutenção de ganhos consistentes no período mais recente.
As receitas de outras fontes, incluindo receitas e despesas diversas, permanecem relativamente estáveis, com leves oscilações, contribuindo positivamente para o resultado global de forma moderada.
O lucro líquido, que começou negativo em 2020, apresenta uma tendência de recuperação ao longo do período, atingindo na maioria dos trimestres valores positivos, chegando a picos de aproximadamente 20% de margem em 2023. Essa evolução reflete a melhora na rentabilidade geral, suportada por melhorias na margem operacional e controle de custos.
As participações não controladoras têm contribuído para uma redução na parcela do resultado líquido atribuível aos acionistas controladores, com prejuízos associados apresentando maior peso ao longo do tempo, especialmente a partir de 2023, o que pode indicar desafios específicos dessas participações.
Em suma, o desempenho financeiro demonstra uma forte recuperação após um período de perdas consideráveis, destacando melhorias na margem bruta, operacional e líquida. Os indicadores sugerem uma fase de consolidação de ganhos e controle de custos, refletindo uma gestão eficiente diante das adversidades econômicas iniciais do período analisado.