Freeport-McMoRan Inc. (NYSE:FCX)

Esta análise resume as séries temporais de desempenho financeiro, concentrando-se em evolução de lucratividade, nível de receitas e margens ao longo de 2005 a 2024. O foco é identificar padrões, ciclos e pontos de inflexão relevantes, sem inferir causas externas, apenas com base nos dados apresentados.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível

Observa-se alta volatilidade com períodos de lucros crescentes seguidos por quedas acentuadas. Inicialmente, o lucro sobe de 995 em 2005 para 2.977 em 2007, antes de um recuo severo em 2008 (-10.667). A partir de 2009 começa uma recuperação, com picos em 2010-2011 (4.336 e 4.560, respectivamente), e reduzir-se nos anos seguintes, caindo para 2.641-2.658 em 2012-2013. Em 2014 ocorre nova pressão negativa (-1.308), agravada em 2015 (-12.236) e 2016 (-4.154). A recuperação parcial inicia em 2017 (1.817) e prossegue em 2018 (2.602), seguido de uma nova flutuação com perdas menores em 2019 (-239) e retorno ao ganho em 2020 (599). Em 2021 há retorno a níveis elevados (4.306), com queda moderada em 2022 (3.468) e valores entre 1.848 e 1.889 em 2023-2024. No conjunto, o histórico revela ciclos de grande sensibilidade a choques, com períodos de recuperação rápida após perdas expressivas e períodos de retrabalho da lucratividade.

Receitas

Trata-se de uma sequência com variações significativas ao longo do período, apresentando forte crescimento entre 2005 e 2007 (de 4.179 para 16.939) e manutenção elevado nos anos seguintes até 2008 (17.796) e 2011 (20.880). A partir de 2011 ocorre suave oscilação em torno de 18–21 mil, com queda em 2015 (15.877) e 2016 (14.830). Recupera-se gradualmente em 2017-2018 (16.403 a 18.628), recuando novamente em 2019-2020 (14.402 a 14.198). A linha de receita volta a acelerar a partir de 2021, atingindo 22.845 em 2021, 22.780 em 2022, 22.855 em 2023 e 25.455 em 2024, sendo o ano mais alto do período.

Índice de margem de lucro líquido

O índice mostra instabilidade relevante, com margens positivas em boa parte do período e episódios de forte retração. As margens atingem pico acima de 25% em 2006 (25.15%) e 2005 (23.81%). Em 2008 registra-se uma queda dramática para -62.19%, seguida de recuperação em 2009-2011 (18.28% a 21.84%). Em 2013 a margem é de 12.70%, mas em 2014 volta a ficar negativa (-6.10) e em 2015 sofre nova severa queda (-77.07). Em 2016 a margem permanece negativa (-28.01). A recuperação começa em 2017 (11.08%), com valores de 13.97% em 2018, mas em 2019 a margem volta a ficar próxima de zero (-1.66%). Em 2020 registra-se leve melhoria (4.22%), com nova elevação em 2021 (18.85%), seguindo em 2022 (15.22%), 2023 (8.09%) e 2024 (7.42%). Em síntese, o indicador acompanha a oscilação da lucratividade líquida e da receita, exibindo episódios de compressão de margem durante anos de grandes perdas e recuperação de margem à medida que a receita se mantém estável ou cresce.