Os índices de rentabilidade medem a capacidade da empresa de gerar vendas lucrativas a partir de seus recursos (ativos).
Rácios de rentabilidade (resumo)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Análise dos indicadores financeiros trimestrais
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de deterioração nos principais indicadores de rentabilidade da empresa, refletindo um desempenho financeiro crescente de dificuldades. Especificamente, o índice de margem de lucro bruto apresentou uma leve redução ao longo do período, saindo de valores acima de 80% até atingir aproximadamente 66,43% no último trimestre do período de análise. Essa diminuição aponta para uma redução na eficiência de sua produção ou custos relacionados à venda de seus produtos.
Por outro lado, os índices de margem de lucro operacional e líquido mostram uma tendência de declínio mais acentuada. Desde valores relativamente aceitáveis na primeira metade do período, esses índices caíram de cerca de 48,62% e 27,27%, respectivamente, para níveis negativos e bastante expressivos no último trimestre considerado. No primeiro trimestre de 2014, ambos os indicadores já apresentavam valores negativos, atingindo picos negativos de mais de 300% na margem líquida, indicando prejuízos operacionais e líquidos acumulados que passaram a comprometer a rentabilidade.
Além disso, os indicadores de rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) e sobre ativos (ROA) também demonstram uma deterioração substancial. O ROE, que em meados de 2011 permanecia em torno de 15%, caiu persistentemente até atingir valores notavelmente negativos na segunda metade de 2015, chegando a aproximadamente -900%. Essa tendência evidencia que a geração de retorno sobre o patrimônio vem se tornando inexistente ou negativa, indicando uma possível deterioração da estrutura de capital ou prejuízos acumulados significativos.
De forma semelhante, o ROA reflete deterioração contínua, passando de aproximadamente 8,81% no início do período para perdas expressivas superiores a 75% na última medição. Os valores negativos sugerem que os ativos da empresa passaram a não gerar retorno ou até mesmo causar perdas, reforçando o quadro de dificuldades financeiras crescentes ao longo do período de análise.
De modo geral, os dados indicam uma tendência progressiva de declínio na rentabilidade, com melhorias pontuais em alguns períodos, mas que não conseguiram reverter o quadro de dificuldades operacionais e financeiras. A persistente queda nos principais indicadores evidencia desafios relacionados à lucratividade, eficiência operacional e rentabilidade, sugerindo necessidade de revisão das estratégias de gestão e controle de custos para mitigar os efeitos de um ciclo financeiro adverso.
Rácios de retorno das vendas
Rácios de rendibilidade do investimento
Índice de margem de lucro bruto
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
1 Q2 2016 cálculo
Índice de margem de lucro bruto = 100
× (Lucro brutoQ2 2016
+ Lucro brutoQ1 2016
+ Lucro brutoQ4 2015
+ Lucro brutoQ3 2015)
÷ (Receitas da produção de petróleo e gásQ2 2016
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ1 2016
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ4 2015
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ3 2015)
= 100 × (975 + 657 + 717 + 1,064)
÷ (1,386 + 1,087 + 1,221 + 1,572)
= 64.81%
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de estabilidade e variações moderadas em alguns indicadores ao longo do período avaliado.
O item referente ao lucro bruto mostra que os valores apresentaram uma redução progressiva após atingir picos no final de 2011 e no início de 2012, passando de valores acima de 3.500 milhões de dólares para patamares inferiores a 1.500 milhões de dólares no primeiro semestre de 2015. Essa tendência indica uma diminuição na rentabilidade do negócio, possivelmente relacionada a fatores de mercado ou ajustes nos custos de produção.
Relacionado às receitas da produção de petróleo e gás, a trajetória também revela um declínio ao longo do período, com valores que variaram de um pico de cerca de 4.395 milhões de dólares no final de 2011 para aproximadamente 1.087 milhões de dólares no segundo trimestre de 2016. Assim, há evidências de redução na geração de receita proveniente da atividade principal ao longo do período avaliado.
O índice de margem de lucro bruto, por sua vez, apresenta uma tendência de declínio contínuo, partindo de cerca de 83% no final de 2011 para aproximadamente 64,81% no terceiro trimestre de 2016. Essa diminuição sugere uma redução na eficiência operacional, ou aumento nos custos relativos à receita, impactando a rentabilidade líquida da operação.
De modo geral, os dados indicam uma deterioração nos principais indicadores de desempenho financeiro da empresa ao longo do período analisado, refletindo possíveis pressões de mercado ou internas que afetaram a lucratividade e a eficiência operacional ao longo do tempo.
Índice de margem de lucro operacional
30 de jun. de 2016 | 31 de mar. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 30 de set. de 2015 | 30 de jun. de 2015 | 31 de mar. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | 30 de set. de 2014 | 30 de jun. de 2014 | 31 de mar. de 2014 | 31 de dez. de 2013 | 30 de set. de 2013 | 30 de jun. de 2013 | 31 de mar. de 2013 | 31 de dez. de 2012 | 30 de set. de 2012 | 30 de jun. de 2012 | 31 de mar. de 2012 | 31 de dez. de 2011 | 30 de set. de 2011 | 30 de jun. de 2011 | 31 de mar. de 2011 | ||||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |||||||||||||||||||||||||||||
Resultado (prejuízo) operacional | (173) | (273) | (8,650) | (6,159) | (5,654) | (7,447) | (5,096) | (448) | 1,238) | 1,428) | 913) | 957) | 1,425) | 1,443) | 1,683) | 867) | 840) | 1,521) | 1,974) | 2,085) | 2,189) | 1,925) | |||||||
Receitas da produção de petróleo e gás | 1,386) | 1,087) | 1,221) | 1,572) | 1,952) | 1,638) | 2,926) | 3,468) | 3,708) | 3,647) | 3,728) | 4,409) | 4,119) | 4,146) | 4,393) | 4,141) | 3,956) | 4,457) | 4,295) | 4,282) | 4,355) | 3,878) | |||||||
Índice de rentabilidade | |||||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro operacional1 | -289.69% | -355.56% | -437.26% | -301.14% | -186.75% | -100.11% | -20.93% | 21.52% | 29.28% | 29.70% | 28.89% | 32.27% | 32.25% | 29.05% | 28.98% | 30.87% | 37.79% | 44.68% | 48.62% | — | — | — | |||||||
Benchmarks | |||||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro operacionalConcorrentes2 | |||||||||||||||||||||||||||||
Chevron Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
ConocoPhillips | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
Exxon Mobil Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
1 Q2 2016 cálculo
Índice de margem de lucro operacional = 100
× (Resultado (prejuízo) operacionalQ2 2016
+ Resultado (prejuízo) operacionalQ1 2016
+ Resultado (prejuízo) operacionalQ4 2015
+ Resultado (prejuízo) operacionalQ3 2015)
÷ (Receitas da produção de petróleo e gásQ2 2016
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ1 2016
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ4 2015
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ3 2015)
= 100 × (-173 + -273 + -8,650 + -6,159)
÷ (1,386 + 1,087 + 1,221 + 1,572)
= -289.69%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos trimestres apresentados, observa-se uma trajetória de deterioração significativa nos resultados operacionais, acompanhada por variações nas receitas de produção de petróleo e gás.
Nos primeiros períodos, de março a dezembro de 2011, a empresa apresentou resultados operacionais positivos, variando de aproximadamente US$ 1,9 bilhão a US$ 1,7 bilhão, com uma receita de petróleo e gás relativamente estável em torno de US$ 3,8 a US$ 4,4 bilhões. Durante esse período, o índice de margem de lucro operacional permaneceu em patamares acima de 28%, atingindo picos próximos de 48,62% nos trimestres de junho e setembro de 2011, indicando uma lucratividade operacional relativamente alta e estável.
Entretanto, a partir de início de 2012, mesmo com alguma estabilidade na receita em torno de US$ 3,4 a US$ 4,3 bilhões, nota-se uma tendência de redução gradual nos resultados operacionais, com os lucros diminuindo para aproximadamente US$ 913 milhões, e posteriormente entrando em prejuízo em certos trimestres de 2013, culminando numa perda operacional de cerca de US$ 4,6 bilhões no último trimestre de 2014.
Durante os anos de 2014 e especialmente de 2015, o desempenho operacional deteriora-se de forma acentuada, atingindo prejuízos expressivos, com prejuízo operacional de US$ 7,7 bilhões no segundo trimestre de 2015 e de US$ 6,2 bilhões no terceiro trimestre de 2015. As receitas de petróleo e gás também refletem esse declínio, apresentando uma tendência de redução ao longo do período, passando de mais de US$ 4 bilhões em 2011 para valores abaixo de US$ 1,7 bilhão em 2015, indicando uma possível queda na produção ou nos preços de venda.
O índice de margem de lucro operacional acompanha essa deterioração, caindo de valores positivos em torno de 30% até atingir valores negativos extremos a partir do segundo trimestre de 2014, chegando a -437,26% no último trimestre de 2015. Esses valores negativos indicam que os custos e despesas operacionais superaram significativamente as receitas na maior parte do período analisado, agravando a situação financeira da empresa.
Em suma, a análise demonstra uma mudança drástica de um cenário inicialmente favorável, com resultados operacionais robustos e margens positivas, para um cenário de prejuízos cada vez maiores, refletindo possivelmente dificuldades no setor de petróleo e gás, queda nos preços, questões de produção ou elevados custos operacionais, impactando severamente a rentabilidade da companhia ao longo dos períodos analisados.
Índice de margem de lucro líquido
30 de jun. de 2016 | 31 de mar. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 30 de set. de 2015 | 30 de jun. de 2015 | 31 de mar. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | 30 de set. de 2014 | 30 de jun. de 2014 | 31 de mar. de 2014 | 31 de dez. de 2013 | 30 de set. de 2013 | 30 de jun. de 2013 | 31 de mar. de 2013 | 31 de dez. de 2012 | 30 de set. de 2012 | 30 de jun. de 2012 | 31 de mar. de 2012 | 31 de dez. de 2011 | 30 de set. de 2011 | 30 de jun. de 2011 | 31 de mar. de 2011 | ||||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |||||||||||||||||||||||||||||
Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da Apache | (244) | (372) | (7,213) | (5,655) | (5,600) | (4,651) | (4,814) | (1,330) | 505) | 236) | 174) | 306) | 1,035) | 717) | 668) | 180) | 356) | 797) | 1,189) | 1,002) | 1,259) | 1,134) | |||||||
Receitas da produção de petróleo e gás | 1,386) | 1,087) | 1,221) | 1,572) | 1,952) | 1,638) | 2,926) | 3,468) | 3,708) | 3,647) | 3,728) | 4,409) | 4,119) | 4,146) | 4,393) | 4,141) | 3,956) | 4,457) | 4,295) | 4,282) | 4,355) | 3,878) | |||||||
Índice de rentabilidade | |||||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro líquido1 | -256.06% | -323.05% | -362.20% | -256.18% | -164.21% | -87.65% | -39.30% | -2.85% | 7.88% | 11.01% | 13.61% | 15.97% | 15.48% | 11.55% | 11.81% | 14.97% | 19.68% | 24.42% | 27.27% | — | — | — | |||||||
Benchmarks | |||||||||||||||||||||||||||||
Índice de margem de lucro líquidoConcorrentes2 | |||||||||||||||||||||||||||||
Chevron Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
ConocoPhillips | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
Exxon Mobil Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
1 Q2 2016 cálculo
Índice de margem de lucro líquido = 100
× (Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ2 2016
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ1 2016
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ4 2015
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ3 2015)
÷ (Receitas da produção de petróleo e gásQ2 2016
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ1 2016
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ4 2015
+ Receitas da produção de petróleo e gásQ3 2015)
= 100 × (-244 + -372 + -7,213 + -5,655)
÷ (1,386 + 1,087 + 1,221 + 1,572)
= -256.06%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Observa-se uma tendência de incremento nas receitas provenientes da produção de petróleo e gás até o final do primeiro semestre de 2012, quando atingem seu pico em torno de 4.393 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2012. A partir desse ponto, há uma diminuição gradual e contínua no valor das receitas, chegando a queda significativa no quarto trimestre de 2014, com valores inferiores a 1.600 milhões de dólares. Após esse período de declínio, as receitas parecem estabilizar em níveis mais baixos, variando entre aproximadamente 1.087 a 1.952 milhões de dólares até o final de 2016.
Quanto ao lucro líquido atribuível aos acionistas, inicia-se um comportamento relativamente positivo em 2011, com valores acima de 1.000 milhões de dólares, apresentando oscilações moderadas entre os trimestres daquele período. No entanto, a partir do terceiro trimestre de 2012, há uma reversão dessa tendência, com ocorrências de prejuízos crescentes e uma deterioração significativa do resultado ao longo de 2014, chegando a prejuízos superiores a 5,6 bilhões de dólares no segundo trimestre de 2015. A partir de então, a empresa registra prejuízos expressivos de forma contínua, ampliando-se na direção de valores cada vez maiores, até chegar a prejuízos superiores a 7 bilhões de dólares no segundo semestre de 2016.
O índice de margem de lucro líquido apresenta uma evolução marcada por uma redução progressiva ao longo do período analisado. Após atingir valores relativamente moderados na metade de 2011, o índice começa a declinar acentuadamente a partir do quarto trimestre de 2012. Entre 2013 e 2014, há uma redução mais acentuada, chegando a índices negativos em 2015 e 2016, indicando uma deterioração na lucratividade operacional da companhia. Em determinados períodos, como o primeiro trimestre de 2015, o índice registra valores negativos expressivos, chegando próximo de -164%, refletindo perdas operacionais que superam a receita total do período.
De modo geral, os dados evidenciam uma tendência de declínio tanto na geração de receita quanto na rentabilidade ao longo do período, culminando em prejuízos cada vez maiores e margens de lucro extremamente deterioradas. Essa trajetória sugere uma deterioração financeira significativa, indicativa de desafios operacionais e de mercado que afetaram a capacidade de geração de resultados positivos ao longo dos anos analisados.
Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
30 de jun. de 2016 | 31 de mar. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 30 de set. de 2015 | 30 de jun. de 2015 | 31 de mar. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | 30 de set. de 2014 | 30 de jun. de 2014 | 31 de mar. de 2014 | 31 de dez. de 2013 | 30 de set. de 2013 | 30 de jun. de 2013 | 31 de mar. de 2013 | 31 de dez. de 2012 | 30 de set. de 2012 | 30 de jun. de 2012 | 31 de mar. de 2012 | 31 de dez. de 2011 | 30 de set. de 2011 | 30 de jun. de 2011 | 31 de mar. de 2011 | ||||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |||||||||||||||||||||||||||||
Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da Apache | (244) | (372) | (7,213) | (5,655) | (5,600) | (4,651) | (4,814) | (1,330) | 505) | 236) | 174) | 306) | 1,035) | 717) | 668) | 180) | 356) | 797) | 1,189) | 1,002) | 1,259) | 1,134) | |||||||
Total do patrimônio líquido da Apache | 7,142) | 7,451) | 2,566) | 9,809) | 15,544) | 21,211) | 25,937) | 30,818) | 32,755) | 33,082) | 33,396) | 32,981) | 32,721) | 31,987) | 31,331) | 30,714) | 30,673) | 29,715) | 28,993) | 27,903) | 26,667) | 25,198) | |||||||
Índice de rentabilidade | |||||||||||||||||||||||||||||
ROE1 | -188.80% | -252.85% | -900.97% | -211.23% | -105.47% | -48.51% | -20.83% | -1.35% | 3.73% | 5.29% | 6.68% | 8.27% | 7.95% | 6.01% | 6.39% | 8.21% | 10.90% | 14.29% | 15.81% | — | — | — | |||||||
Benchmarks | |||||||||||||||||||||||||||||
ROEConcorrentes2 | |||||||||||||||||||||||||||||
Chevron Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
ConocoPhillips | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
Exxon Mobil Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
1 Q2 2016 cálculo
ROE = 100
× (Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ2 2016
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ1 2016
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ4 2015
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ3 2015)
÷ Total do patrimônio líquido da Apache
= 100 × (-244 + -372 + -7,213 + -5,655)
÷ 7,142 = -188.80%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
O período analisado revela uma tendência de queda significativa nos lucros líquidos atribuíveis aos acionistas ao longo do tempo, iniciando em níveis positivos e atingindo resultados extremamente negativos na última etapa observada. Entre o primeiro trimestre de 2011 e o quarto de 2014, o lucro manteve-se em valores positivos, embora apresentando certa volatilidade.
Nos trimestres subsequentes, a partir do primeiro de 2015, há uma deterioração notável na rentabilidade, culminando em prejuízos expressivos que atingiram aproximadamente -$5,6 bilhões no terceiro trimestre de 2015, consolidando uma tendência de piora contínua nas perdas até o segundo trimestre de 2016. Tal evolução indica dificuldades financeiras severas que impactaram drasticamente os resultados.
Paralelamente, observa-se uma redução constante no patrimônio líquido da empresa ao longo do período. Elevando-se na metade de 2011 para valores próximos de US$ 29,9 bilhões, a liquidez da companhia sofreu uma redução progressiva, chegando a cerca de US$ 7,1 bilhões no último trimestre de 2016. Essa redução pode refletir tanto deteriorações nos resultados operacionais quanto no reforço de ativos ou na redução de passivos.
O índice de Retorno sobre o Patrimônio (ROE) também acompanha essa trajetória negativa, iniciando com taxas positivas em torno de 15% em 2011, mas declinando de forma acentuada a partir de 2014 até atingir valores negativos extremos, superiores a -2000%, na última medição. Essa deterioração demonstra a perda de eficiência na geração de lucros sobre o patrimônio da empresa, decorrente, possivelmente, de prejuízos recorrentes e de uma diminuição substancial do patrimônio líquido.
Em resumo, o período evidencia uma deterioração contínua na saúde financeira da companhia, refletida na redução do patrimônio líquido, na queda do lucro líquido e na deterioração do ROE, indicando dificuldades financeiras persistentes e perdas severas nos últimos trimestres analisados.
Rácio de rendibilidade dos activos (ROA)
30 de jun. de 2016 | 31 de mar. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 30 de set. de 2015 | 30 de jun. de 2015 | 31 de mar. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | 30 de set. de 2014 | 30 de jun. de 2014 | 31 de mar. de 2014 | 31 de dez. de 2013 | 30 de set. de 2013 | 30 de jun. de 2013 | 31 de mar. de 2013 | 31 de dez. de 2012 | 30 de set. de 2012 | 30 de jun. de 2012 | 31 de mar. de 2012 | 31 de dez. de 2011 | 30 de set. de 2011 | 30 de jun. de 2011 | 31 de mar. de 2011 | ||||||||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |||||||||||||||||||||||||||||
Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da Apache | (244) | (372) | (7,213) | (5,655) | (5,600) | (4,651) | (4,814) | (1,330) | 505) | 236) | 174) | 306) | 1,035) | 717) | 668) | 180) | 356) | 797) | 1,189) | 1,002) | 1,259) | 1,134) | |||||||
Ativos totais | 24,346) | 24,734) | 18,842) | 27,812) | 35,312) | 48,650) | 55,952) | 60,990) | 61,171) | 61,121) | 61,637) | 60,239) | 63,350) | 61,792) | 60,737) | 58,810) | 57,217) | 53,237) | 52,051) | 47,482) | 46,529) | 44,866) | |||||||
Índice de rentabilidade | |||||||||||||||||||||||||||||
ROA1 | -55.38% | -76.17% | -122.70% | -74.50% | -46.43% | -21.15% | -9.66% | -0.68% | 2.00% | 2.86% | 3.62% | 4.53% | 4.10% | 3.11% | 3.29% | 4.29% | 5.84% | 7.98% | 8.81% | — | — | — | |||||||
Benchmarks | |||||||||||||||||||||||||||||
ROAConcorrentes2 | |||||||||||||||||||||||||||||
Chevron Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
ConocoPhillips | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | |||||||
Exxon Mobil Corp. | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
1 Q2 2016 cálculo
ROA = 100
× (Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ2 2016
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ1 2016
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ4 2015
+ Lucro (prejuízo) líquido atribuível aos acionistas da ApacheQ3 2015)
÷ Ativos totais
= 100 × (-244 + -372 + -7,213 + -5,655)
÷ 24,346 = -55.38%
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
O desempenho financeiro da empresa ao longo dos períodos analisados revela uma tendência de queda significativa no lucro líquido atribuível aos acionistas, especialmente a partir de 2013, quando ocorre uma reversão de valores positivos para negativos. Nos primeiros anos do período avaliado, observa-se um lucro líquido relativamente estável, com valores acima de US$ 1 bilhão em alguns trimestres, demonstrando uma fase de rentabilidade consistente. No entanto, a partir de 2014, há uma deterioração acentuada, culminando em prejuízos expressivos que ultrapassam US$ 5 bilhões em 2015 e atingem valores ainda mais negativos no primeiro trimestre de 2016.
Na mesma linha de análise, os ativos totais apresentaram um crescimento até o final de 2012, atingindo cerca de US$ 61,1 bilhões, após o que houve uma tendência de diminuição prolongada e contínua, chegando a aproximadamente US$ 24,3 bilhões no último período de análise. Essa redução nos ativos demonstra uma possível desmobilização de ativos ou dificuldades em manter o mesmo nível de ativos contabilizados ao longo do tempo.
O indicador de retorno sobre ativos (ROA) revela uma deterioração notável na eficiência operacional ao longo do período. No início, o ROA permanece positivo, embora em níveis modestos, chegando a cerca de 8% nos primeiros trimestres de 2011. Entretanto, a partir de 2013, esse indicador começa a cair de forma acentuada, chegando a valores negativos expressivos, como -122,7%, em 2016, indicando que a empresa passou a gerar prejuízo operacional significativo em relação ao seu ativo total, refletindo um grave declínio na rentabilidade e na eficiência na utilização de seus recursos.
De modo geral, o cenário financeiro aponta para uma deterioração progressiva do desempenho, marcada por uma forte depreciação do lucro líquido, redução dos ativos totais e queda do ROA, sugerindo dificuldades financeiras crescentes e possível impacto de fatores de mercado ou de gestão, que afetaram a capacidade da empresa de gerar retornos positivos ao longo do período analisado.