Steel Dynamics Inc. (NASDAQ:STLD)

Análise dos índices de endividamento

Observa-se uma tendência de redução geral nos índices de endividamento ao longo do período avaliado. O índice de dívida sobre patrimônio líquido diminuiu de 0,71 em 2017 para 0,49 em 2021, indicando uma redução na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido. Essa redução também é refletida na relação de dívida sobre ativos e na relação dívida/capital total, que apresentaram uma diminuição ao longo dos anos, sugerindo uma menor dependência de financiamento externo em relação ao total de ativos e ao capital total.

Incluir o passivo de arrendamento operacional nos cálculos também revela uma tendência semelhante, reforçando o padrão de redução do endividamento relativo, evidenciado pelo declínio destes índices de aproximadamente 0,73 em 2017 para cerca de 0,51 em 2021 na relação índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo arrendamento).

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou uma leve variação, começando em 2,05 em 2017, chegando a 2,13 em 2020, e retornando a aproximadamente 1,99 em 2021. Tal comportamento indica uma estabilidade relativamente alta na alavancagem financeira, com pequenas oscilações ao longo do período, sem sinais de aumento significativo na dependência de financiamento.

Índice de cobertura de juros e encargos fixos

Destaca-se uma evolução expressiva no índice de cobertura de juros, que saltou de 7,96 em 2017, atingindo um pico de 13,79 em 2018, e atingiu um valor extremamente elevado de 74,57 em 2021. A relação de cobertura de encargos fixos também seguiu uma trajetória de melhoria, saindo de 7,1 em 2017 para 53,81 em 2021. Esses aumentos indicam uma forte melhora na capacidade de geração de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA), em relação aos encargos financeiros e fixos, sugerindo maior solidez financeira e menor risco de inadimplência financeira ao longo do período avaliado.

Endividamento total

Observa-se um aumento contínuo no endividamento total ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 2,38 bilhões em 2017 para cerca de US$ 3,11 bilhões em 2021. Este crescimento sugere uma ampliação na alavancagem financeira da empresa, possivelmente relacionada a investimentos ou necessidades de financiamento crescentes.

Patrimônio líquido da Total Steel Dynamics, Inc.

O patrimônio líquido apresentou um crescimento expressivo, passando de cerca de US$ 3,35 bilhões em 2017 para aproximadamente US$ 6,30 bilhões em 2021. Este aumento indica uma expansão dos recursos próprios da empresa, refletindo ganhos retidos, emissões de ações ou outros fatores que fortaleceram sua base de capital ao longo do tempo.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O rácio de endividamento em relação ao patrimônio líquido variou ao longo dos anos, começando em 0,71 em 2017, atingindo uma redução para 0,6 em 2018, recuperando-se para 0,67 em 2019, subindo novamente para 0,71 em 2020, e finalmente caindo para 0,49 em 2021. Essa tendência indica um esforço gradual para reduzir a proporção de dívida relativamente ao patrimônio líquido, especialmente evidente em 2021, quando o índice atingiu seu ponto mais baixo no período considerado.

Ao longo do período analisado, a dívida total da entidade apresentou uma tendência de crescimento gradual, passando de aproximadamente US$ 2,38 bilhões em 2017 para cerca de US$ 3,21 bilhões em 2021. Este incremento indica um aumento na alavancagem financeira, embora o crescimento seja momentos desigual, observando-se um aumento mais expressivo entre 2019 e 2020.

O patrimônio líquido demonstrou crescimento consistente ao longo dos anos, saltando de aproximadamente US$ 3,35 bilhões em 2017 para cerca de US$ 6,30 bilhões em 2021. Este crescimento mais acentuado a partir de 2018 sugere uma melhora na geração de lucros retidos ou adicionais de capital, aumentando a solidez patrimonial da entidade.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variações, partindo de 0.71 em 2017, reduzindo-se para 0.6 em 2018, antes de subir levemente para 0.69 em 2019, atingindo um pico de 0.73 em 2020, e finalizando em 0.51 em 2021. Essas oscilações refletem mudanças na composição da estrutura de capital, indicando uma redução relativa do endividamento em relação ao patrimônio líquido no último ano analisado, contribuindo para aumentar a estabilidade financeira.

De modo geral, os dados apontam para uma trajetória de fortalecimento patrimonial com aumento controlado na dívida, especialmente em termos relativos, em um período de crescimento econômico potencial da entidade. A redução do índice de dívida sobre patrimônio líquido em 2021 sugere uma estratégia de gestão de endividamento mais conservadora, possivelmente visando maior resiliência financeira.

Endividamento total

Ao longo do período avaliado, observa-se uma tendência de crescimento no endividamento total, que aumento de aproximadamente US$ 2,38 bilhões em 2017 para cerca de US$ 3,11 bilhões em 2021. Após um leve declínio em 2018, o valor voltou a subir de forma consistente, atingindo o pico em 2021. Essa expansão no endividamento pode refletir estratégias de financiamento de projetos, aquisições ou investimentos na expansão operacional.

Capital total

O capital total apresentou uma evolução contínua, passando de aproximadamente US$ 5,73 bilhões em 2017 para cerca de US$ 9,41 bilhões em 2021. Este aumento consistente indica crescimento na base de ativos da empresa, suggestivo de expansão, investimentos ou fortalecimento patrimonial ao longo dos anos avaliados.

Rácio dívida/capital total

O rácio financeiro de dívida em relação ao capital total mostrou-se relativamente estável ao longo do tempo, variando entre 0,38 e 0,42, com uma diminuição significativa para 0,33 em 2021. A redução neste índice sugere um fortalecimento na composição de capital próprio, redução do endividamento relativo, ou um maior crescimento do patrimônio líquido comparado ao endividamento, o que pode indicar maior solidez financeira e menor risco financeiro relativo.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente 2,38 bilhões de dólares em 2017 para cerca de 3,21 bilhões de dólares em 2020, com uma estabilização próxima em 2021. Este aumento indica uma ampliação do endividamento da empresa ao longo dos anos, possivelmente para financiar investimentos ou aquisições.

O capital total também apresentou crescimento substancial no mesmo período, passando de cerca de 5,73 bilhões de dólares em 2017 para aproximadamente 9,51 bilhões de dólares em 2021. Esse aumento mais expressivo do que o registrado na dívida total sugere uma expansão dos recursos próprios e de terceiros utilizados para sustentar o crescimento da companhia.

O rácio dívida/capital total revela uma tendência de redução ao longo do período, caindo de 0,42 em 2017 para 0,34 em 2021. Essa diminuição indica uma melhora na estrutura de capital, com a empresa adotando uma postura de menor alavancagem financeira em relação ao seu capital total. Apesar do aumento absoluto na dívida, a proporção de dívida em relação ao capital total diminuiu, refletindo uma gestão mais equilibrada do endividamento em relação ao crescimento patrimonial.

Endividamento total

Observa-se uma estabilidade relativa no endividamento total ao longo do período, com um ligeiro aumento de aproximadamente 4,5% entre 2017 e 2018, seguido de um crescimento mais expressivo até 2020, atingindo um aumento de aproximadamente 15,2% em relação a 2019. De 2020 para 2021, o endividamento mantém-se praticamente inalterado, evidenciando uma estabilidade no nível de dívidas da empresa nesse último ano.

Ativos totais

Os ativos totais apresentam crescimento contínuo ao longo dos cinco anos, passando de aproximadamente US$ 6,86 bilhões em 2017 para cerca de US$ 12,53 bilhões em 2021. Este aumento acumulado de aproximadamente 82% demonstra uma expansão significativa do patrimônio da empresa, indicando crescimento na captação de recursos, investimentos ou aquisições de ativos.

Relação dívida/ativos

A relação entre dívida e ativos apresenta uma tendência de redução ao longo do período, começando em 0,35 em 2017 e declinando para 0,25 em 2021. Essa diminuição sugere que, embora o endividamento total tenha crescido, a proporção de dívidas em relação ao total de ativos diminuiu, indicando uma possível estratégia de fortalecimento da estrutura de capital, com maior peso de recursos próprios ou uma gestão mais eficiente da dívida em relação ao crescimento total dos ativos.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento tanto na dívida total quanto nos ativos totais da empresa. A dívida total apresentou um crescimento constante, passando de aproximadamente US$ 2,38 bilhões em 2017 para cerca de US$ 3,21 bilhões em 2021, indicando uma ampliação no endividamento financeiro ao longo dos anos.

De modo similar, os ativos totais tiveram uma evolução significativa, crescendo de aproximadamente US$ 6,86 bilhões em 2017 para cerca de US$ 12,53 bilhões em 2021. Esse aumento substancial sugere uma expansão das operações ou investimentos em ativos da empresa ao longo do período.

Quanto à relação entre dívida e ativos, há uma tendência de redução, passando de 0,35 em 2017 para 0,26 em 2021. Essa diminuição indica que, apesar do aumento absoluto na dívida, ela representa uma parcela relativamente menor do total de ativos ao longo do tempo, sugerindo uma melhora na estrutura de capital ou na proporção de recursos próprios em relação ao passivo total.

Ao analisar os ativos totais ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 6,86 bilhões em 2017 para cerca de US$ 12,53 bilhões em 2021. Essa evolução indica que a empresa expandiu sua base de ativos de forma significativa ao longo dos anos.

O patrimônio líquido também apresentou aumento consistente no mesmo período, saindo de aproximadamente US$ 3,35 bilhões em 2017 para cerca de US$ 6,30 bilhões em 2021. Este crescimento sugere uma melhora na solvência e na valorização dos recursos próprios da companhia, refletindo potencialmente uma gestão eficiente de lucros e reinvestimentos.

Quanto ao índice de alavancagem financeira, houve oscilações ao longo dos anos, iniciando em 2,05 em 2017, atingindo um mínimo de 1,96 em 2018, e recuperando para 2,13 em 2020 antes de reduzir levemente para 1,99 em 2021. Essa variação indica uma gestão do endividamento que manteve a alavancagem relativamente estável, com ligeiras oscilações, e sugere que a empresa equilibrou o uso de recursos de terceiros em sua estrutura de capital.

Resumidamente, a evolução dos indicadores demonstra uma expansão consistente dos ativos e do patrimônio líquido, acompanhada por uma gestão relativamente equilibrada do endividamento, refletindo uma trajetória de crescimento sustentado durante o período considerado.

O item "Lucro antes de encargos fixos e impostos" apresentou uma tendência de recuperação ao longo do período analisado. Após um declínio de 2018 para 2019 e uma redução significativa em 2020, há um aumento expressivo em 2021, atingindo o maior valor do período, indicando uma forte melhora na geração de lucro operacional antes de encargos fixos e impostos.

Os encargos fixos tiveram uma redução contínua ao longo do período, partindo de aproximadamente US$ 153,3 milhões em 2017 para cerca de US$ 79,7 milhões em 2021. Essa diminuição sugere uma gestão eficiente dos custos fixos ou uma redução na alavancagem financeira relacionada a esses encargos.

O índice de cobertura de encargos fixos refletiu variações substanciais ao longo do período. Em 2018, atingiu seu pico de 11,97, indicando alta capacidade de pagamento dos encargos fixos naquele ano. Contudo, em 2019, houve uma diminuição relevante, chegando a 6,95, seguido de uma leve recuperação em 2020. O destaque foi o salto expressivo em 2021 para 53,81, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobertura dos encargos fixos, possivelmente impulsionada pelo aumento do lucro antes de encargos fixos e impostos e a redução dos encargos fixos.