Balanço: ativo
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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- Demonstração de resultados
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Valor da empresa (EV)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros, observa-se que há uma tendência de crescimento consistente nos ativos totais, que aumentaram de aproximadamente US$6,86 bilhões em 2017 para mais de US$12,53 bilhões em 2021, indicando uma expansão significativa do patrimônio da empresa ao longo do período.
O ativo circulante apresentou um aumento contínuo, passando de cerca de US$3,51 bilhões em 2017 para aproximadamente US$6,90 bilhões em 2021. Destaca-se um aumento substancial nos estoques, que mais do que duplicaram, saltando de aproximadamente US$1,52 bilhão para US$3,53 bilhões. Este crescimento pode refletir uma estratégia de aumento de produção ou uma maior demanda por seus produtos.
Os valores de caixa e equivalentes tiveram variações, iniciando em US$1,03 bilhão em 2017, atingindo um pico de aproximadamente US$1,38 bilhão em 2019, seguido de uma leve redução, ficando em cerca de US$1,24 bilhão em 2021. Essas oscilações podem indicar ajustes na liquidez ou investimentos de capital ao longo do tempo.
Os investimentos de curto prazo surgem a partir de 2018, somando aproximadamente US$229 milhões naquele ano e crescendo para US$262 milhões em 2019, embora não apresentem dados posteriores. Os incentivos nesse segmento sugerem uma intenções de gestão de recursos de curto prazo.
As contas a receber, líquidas de provisões, tiveram crescimento expressivo, passando de aproximadamente US$869 milhões em 2017 para cerca de US$1,916 bilhões em 2021, mostrando um aumento na carteira de clientes ou maior tempo de concessão de crédito. As contas a receber de partes relacionadas também cresceram, indicando maior interação comercial com entidades associadas.
O ativo não circulante também apresentou expansão, passando de US$3,35 bilhões em 2017 para US$5,63 bilhões em 2021. Dentro desse grupo, o imobilizado líquido teve crescimento mais acentuado, quase dobrando seu valor durante o período, acompanhado de um aumento na soma do ativo incorpóreo líquido e na presença de ativos intangíveis como a boa vontade.
O imobilizado líquido, que representa os ativos fixos, passou de US$2,68 bilhões em 2017 para US$4,75 bilhões em 2021, indicando investimentos contínuos para manutenção ou expansão de suas operações físicas.
Os ativos intangíveis líquidos exibiram crescimento de 2017 até 2019, estabilizando posteriormente, o que pode refletir o amadurecimento de ativos intangíveis adquiridos ou desenvolvidos pela empresa.
De forma geral, os dados demonstram uma tendência de expansão financeira e operacional, com aumento sustentado dos ativos, especialmente no ativo circulante e no imobilizado, refletindo crescimento na capacidade produtiva e maior liquidez estratégica. Não há sinais evidentes de contração ou diminuição em qualquer segmento de ativos ao longo do período analisado.