Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos avaliados, observa-se uma tendência de aumento na proporção do passivo circulante em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 12,67% em 2017 para 17,77% em 2021. Essa elevação indica uma maior concentração de obrigações de curto prazo, podendo refletir uma estratégia de alavancagem de curto prazo ou uma maior necessidade de liquidez operacional.
Contrariamente, a participação da dívida de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, apresenta uma redução significativa de aproximadamente 34,32% em 2017 para cerca de 24,01% em 2021, apontando possivelmente uma tentativade redução do endividamento de longo prazo ou uma mudança na estrutura de financiamento da empresa.
O passivo não circulante, que inclui elementos de maior permanência, apresenta uma diminuição relativa ao longo dos anos, passando de 39,1% em 2017 para 31,79% em 2021, indicando uma possível diminuição das obrigações de longo prazo não circulantes ou uma reestruturação do passivo que visa à redução do risco de liquidez futura.
Por outro lado, há um aumento na participação de itens relacionados à provisão para imposto de renda diferido, que sobe de 4,46% em 2017 para 6,82% em 2021, refletindo possíveis mudanças na política tributária ou no reconhecimento de diferenças temporárias de ativos e passivos fiscais.
O patrimônio líquido apresenta crescimento expressivo em lucros não distribuídos, passando de 41,93% em 2017 para aproximadamente 61,94% em 2021, indicando uma retenção de lucros significativa e uma estratégia de reforço ao capital próprio ao longo do período.
De modo geral, há uma redução na participação de ações em tesouraria, de -9,7% em 2017 para -21,34% em 2021, o que pode refletir uma redução na recompra de ações ou uma mudança na política de gerenciamento de ações próprias.
O patrimônio líquido total mantém-se relativamente estável, alternando entre 45% e 50% do total do passivo e patrimônio líquido, demonstrando uma estrutura de capital moderada, com uma leve preferência por reforçar as fontes de recursos próprios, como evidenciado pelo aumento dos lucros retidos.
Assim, as tendências indicam uma reorganização da estrutura de passivos, com redução no endividamento de longo prazo, aumento na liquidez de curto prazo, além de uma estratégia de retenção de lucros para fortalecimentos patrimoniais. Essas mudanças refletem possivelmente uma adaptação às condições de mercado, com foco em maior autonomia financeira e redução de riscos de liquidez.