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Cytokinetics Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Estrutura do balanço: activo
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros, observa-se que a empresa apresenta um crescimento expressivo na composição de suas receitas provenientes de licenças ao longo do período avaliado. Inicialmente, de cerca de 32% das receitas, a participação aumentou para aproximadamente 87% a partir do segundo semestre de 2019, indicando uma mudança significativa na estrutura de receitas, possivelmente devido à maior exploração de direitos de licença ou venda de ativos relacionados.
Por outro lado, as receitas oriundas de pesquisa e desenvolvimento mantiveram uma participação elevada no início, atingindo até 82% em 2018, mas apresentaram uma redução drástica nas demonstrações mais recentes, chegando a valores próximos de zero. Além disso, essa linha apresenta valores negativos substanciais ao longo do período, indicando que os custos associados às atividades de pesquisa e desenvolvimento são consideráveis e resultam em perdas recorrentes nesse item.
Os custos relacionados à pesquisa e desenvolvimento, assim como as despesas gerais e administrativas, demonstram uma forte tendência de aumento em relação às receitas ao longo do tempo. Em particular, as despesas totais de pesquisa e desenvolvimento representam percentuais elevados, chegando a superar 1000% das receitas em determinados trimestres, refletindo um cenário de alta despesa operacional relativamente às receitas geradas.
O resultado operacional demonstra perdas contínuas e crescentes. Os valores de prejuízo antes de impostos aumentaram substancialmente, chegando a cerca de 34.238% das receitas no último período, indicando que a empresa não consegue atingir a rentabilidade operacional na maioria dos trimestres. Essa tendência é reforçada pelo crescimento das despesas operacionais e o aumento das despesas de juros, incluindo despesas não monetárias relacionadas a passivos de contratos de participação em receitas.
Os encargos financeiros, especialmente as despesas com juros e despesas não monetárias relacionadas a passivos, apresentam uma tendência de elevação, contribuindo ainda mais para o agravamento do prejuízo líquido. Os juros líquidos e as despesas de juros brutas apresentam aumentos substanciais ao longo do tempo, atingindo valores muito elevados em relação às receitas, o que evidencia um volume crescente de endividamento ou um custo elevado de dívidas financeiras.
Nos últimos trimestres, o prejuízo líquido da empresa se aprofunda de maneira significativa, superando 100 vezes as receitas em alguns períodos, refletindo uma situação financeira extremamente desafiadora. Essa expansão do prejuízo, aliada a custos operacionais crescentes, demonstra dificuldades na geração de fluxo de caixa operacional sustentável, além de uma elevada carga de despesas financeiras e outras perdas não recorrentes, como perdas na liquidação de dívidas.
Em suma, o cenário financeiro reflete uma fase de intensa queima de caixa, elevados custos operacionais, diminuição progressiva na participação da receita de pesquisa e desenvolvimento, e uma estrutura de receitas cada vez mais concentrada em receitas de licenças, porém acompanhada por perdas operacionais e de resultado líquido em escalas elevadas. Tal perfil indica necessidade de ajustes estratégicos e de gestão para viabilizar a sustentabilidade financeira no médio e longo prazo.