Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-26), 10-K (Data do relatório: 2014-12-27), 10-K (Data do relatório: 2013-12-28), 10-K (Data do relatório: 2012-12-29), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período de 2011 a 2015, observa-se uma variação significativa no perfil financeiro da entidade.
O passivo total sofreu um aumento de aproximadamente 2,5% de 2011 para 2012, passando de US$ 6,918 milhões para US$ 6,699 milhões, seguido por uma redução de cerca de 4,1% até 2015, atingindo US$ 7,1 bilhões. Destaca-se que há uma tendência de aumento no componente de passivo circulante, que passou de US$ 2,450 bilhões em 2011 para US$ 3,088 bilhões em 2015, refletindo maior volume de obrigações de curto prazo.
Os contas a pagar mostram uma redução progressiva, de US$ 712 milhões em 2011 para US$ 616 milhões em 2015, indicando possível melhora na gestão de fornecedores ou pagamento mais eficiente das obrigações. No entanto, os outros passivos circulantes aumentaram de US$ 250 milhões para US$ 417 milhões no mesmo período, sugerindo crescimento de obrigações diversas de curto prazo.
O endividamento de curto prazo apresentou uma dinâmica variável: houve uma redução de US$ 320 milhões em 2011 para apenas US$ 10 milhões em 2012, seguido por aumento expressivo para US$ 923 milhões em 2015, refletindo maior reliance em financiamento de curto prazo ao longo dos anos.
Os empréstimos de curto prazo evidenciam essa tendência, inicialmente com US$ 320 milhões em 2011, apresentando uma redução significativa em 2012, até atingir mínimos de US$ 10 milhões, antes de crescer de forma acentuada para US$ 923 milhões em 2015, indicando maior utilização de financiamento de curto prazo na fase mais recente.
O patrimônio líquido da empresa apresenta uma tendência de declínio considerável, passando de US$ 1.823 milhões em 2011 para apenas US$ 911 milhões em 2015. Além disso, os lucros não distribuídos também apresentaram redução, de US$ 2.052 milhões em 2011 para US$ 1.150 milhões em 2015, refletindo uma possível diminuição na rentabilidade retida.
Outros componentes do patrimônio líquido, como as receitas (perdas) abrangentes acumuladas, apresentaram variações negativas significativas, caminhando de um saldo positivo em 2013 para saldos negativos em 2014 e 2015, indicando perdas abrangentes que impactaram o resultado acumulado.
Por outro lado, o total do patrimônio líquido caiu de US$ 1.916 milhões em 2011 para US$ 969 milhões em 2015, reforçando a tendência de perda de valor patrimonial e de possível deterioração da saúde financeira ao longo do período considerado.
Em suma, o período analisado revela uma deterioração do patrimônio líquido e uma maior dependência de financiamento de curto prazo, acompanhada de um aumento no passivo circulante, enquanto indicadores de pagamento e gestão de obrigações parecem refletir melhorias pontuais na administração de contas a pagar. Esses padrões sugerem que a entidade enfrentou desafios financeiros durante o período, com impacto na sua estrutura de capital e na sustentabilidade financeira de longo prazo.